Inicio, nesta data, a minha participação no Mensário acima, abordando temas relativos à Internet, aos Livros e aos Blogues. Uma interdependência indissolúvel.
"DISPERSAMENTE" - Nota 1.n
----------------
Vogar na onda dos blogues (blogs)
"DISPERSAMENTE" - Nota 1.n
----------------
Vogar na onda dos blogues (blogs)
.
Para se exercer, duma forma profissional, a actividade de Jornalista, é suposto que se detenha a correspondente carteira profissional, a qual determinará a necessária cobertura deontológica. O estatuto de jornalista credenciado há-de conferir ao seu portador determinados direitos, deveres e privilégios, quando em serviço.
Entretanto, com o incremento do uso da Internet, concretamente, do uso e abuso dos blogues, começam a surgir verdadeiras empresas editoras de informação, algumas organizadas, outras
sob a forma de iniciativas individuais. Sem regras legalmente bem definidas. É verdade que muitos desses blogues estão a apresentar-se com uma qualidade excepcional, seja no seu conteúdo seja na sua concepção gráfica.
De qualquer modo, penso que teremos que, com urgência, reformular a “carteira” de jornalista, enquanto forma de integrar esta actividade de inegável interesse público e social. A Liberdade desregrada da Internet actual não deverá ser objecto de legislação apropriada? Parece-me bem que todos concordarão que algo terá que ser feito, lesta e concretamente, ao ritmo da incrível e incontornável velocidade da evolução da tecnologia das comunicações. Não é admissível a permissividade a que se assiste actualmente sem que o poder político e legislativo consiga, atempadamente, adaptar-se a esta escorregadia realidade dos nossos dias.
Quer-me parecer que estamos a começar a ser confrontados com informação desmesurada - alguma completamente à margem de qualquer norma geralmente aceite - muita que, com toda a certeza, ficará irremediavelmente votada ao esquecimento e à indiferença dos utilizadores da Internet e de outros meios audiovisuais. Quantas vezes, muito simplesmente porque os seus autores não são pessoas mediáticas, reconhecidas imediatamente pelo seu nome e pela imagem que a rádio e a televisão (particularmente esta última) têm vindo a passar para a opinião pública.
Durante muito tempo tentei resistir ao facilitismo da edição digital em blog (blogue).
Actualmente estou rendido a esta forma de comunicar. O Blog está-se a revelar uma forma extremamente fácil de utilizar e ao alcance de qualquer pessoa minimamente interessada e que pretenda tornar pública a sua opinião ou expor qualquer tema, por mais diversificado que ele seja. E tem uma vantagem adicional, que é dispor, em simultâneo, de três vias fundamentais para a transmissão de mensagens: texto, áudio e vídeo.
Como combater esta tendência – de qualquer modo inevitável - para o recurso à comunicação via internet, em detrimento daquela que é veiculada usando o suporte de papel?
Eu sou dos que ainda se emocionam com um jornal ou um livro em papel, pelo privilégio de, para além de os ler, os poder sentir, cheirar, tocar, o que não acontece com a informação digital, virtual, milhões de bits em circulação, representados por sinais electromagnéticos opostos, invisíveis, que se combinam exponencialmente e que tendem a reduzir o Homem a uma coisa consumidora de dados, vídeo e áudio.
Está-me a acontecer uma coisa impensável há uns anos atrás. Dou comigo a escrever duma forma corrida, cada vez mais fácil - não obrigatoriamente de qualidade elevada -, ao sabor da inspiração das coisas mais inverosímeis, muitas vezes, corriqueiras, à primeira vista. A usar a fotografia duma forma indiscriminada, armazenando milhões e milhões de bits, que a era digital, que vivemos, combina até ao infinito e transforma nos textos, nas imagens e nos sons mais elaborados que imaginar se possam. Diria mesmo, até ao limite do inimaginável.
Para onde caminhamos? Qual vai ser o Futuro da Humanidade em termos de produção de informação e dos critérios para o seu uso?
Que vais ser de nós? Liberdade total? Informação sem regras?
Pessoalmente, tenho feito um enorme esforço no sentido de acompanhar, o mais por dentro possível, toda a evolução que resultou no estado actual das novas tecnologias da informação. Estará a ser o suficiente?
Apesar de todas estas interrogações, ou talvez por isso mesmo, proponho-me iniciar um recanto neste novel "Correio de Leiria" que, pretensamente, irá ser uma consequência do meu entusiasmo pelo mundo dos blogues, quer como autor/editor quer como leitor.
Tem que valer a pena!...
António A S Nunes
nunes.geral@Gmail.com
(Dê-me nota do seu blog ou o dos seus amigos)
O meu blog, actual estação de partida e chegada?
http://dispersamente.blogspot.com/
---
asn
Para se exercer, duma forma profissional, a actividade de Jornalista, é suposto que se detenha a correspondente carteira profissional, a qual determinará a necessária cobertura deontológica. O estatuto de jornalista credenciado há-de conferir ao seu portador determinados direitos, deveres e privilégios, quando em serviço.
Entretanto, com o incremento do uso da Internet, concretamente, do uso e abuso dos blogues, começam a surgir verdadeiras empresas editoras de informação, algumas organizadas, outras
sob a forma de iniciativas individuais. Sem regras legalmente bem definidas. É verdade que muitos desses blogues estão a apresentar-se com uma qualidade excepcional, seja no seu conteúdo seja na sua concepção gráfica.
De qualquer modo, penso que teremos que, com urgência, reformular a “carteira” de jornalista, enquanto forma de integrar esta actividade de inegável interesse público e social. A Liberdade desregrada da Internet actual não deverá ser objecto de legislação apropriada? Parece-me bem que todos concordarão que algo terá que ser feito, lesta e concretamente, ao ritmo da incrível e incontornável velocidade da evolução da tecnologia das comunicações. Não é admissível a permissividade a que se assiste actualmente sem que o poder político e legislativo consiga, atempadamente, adaptar-se a esta escorregadia realidade dos nossos dias.
Quer-me parecer que estamos a começar a ser confrontados com informação desmesurada - alguma completamente à margem de qualquer norma geralmente aceite - muita que, com toda a certeza, ficará irremediavelmente votada ao esquecimento e à indiferença dos utilizadores da Internet e de outros meios audiovisuais. Quantas vezes, muito simplesmente porque os seus autores não são pessoas mediáticas, reconhecidas imediatamente pelo seu nome e pela imagem que a rádio e a televisão (particularmente esta última) têm vindo a passar para a opinião pública.
Durante muito tempo tentei resistir ao facilitismo da edição digital em blog (blogue).
Actualmente estou rendido a esta forma de comunicar. O Blog está-se a revelar uma forma extremamente fácil de utilizar e ao alcance de qualquer pessoa minimamente interessada e que pretenda tornar pública a sua opinião ou expor qualquer tema, por mais diversificado que ele seja. E tem uma vantagem adicional, que é dispor, em simultâneo, de três vias fundamentais para a transmissão de mensagens: texto, áudio e vídeo.
Como combater esta tendência – de qualquer modo inevitável - para o recurso à comunicação via internet, em detrimento daquela que é veiculada usando o suporte de papel?
Eu sou dos que ainda se emocionam com um jornal ou um livro em papel, pelo privilégio de, para além de os ler, os poder sentir, cheirar, tocar, o que não acontece com a informação digital, virtual, milhões de bits em circulação, representados por sinais electromagnéticos opostos, invisíveis, que se combinam exponencialmente e que tendem a reduzir o Homem a uma coisa consumidora de dados, vídeo e áudio.
Está-me a acontecer uma coisa impensável há uns anos atrás. Dou comigo a escrever duma forma corrida, cada vez mais fácil - não obrigatoriamente de qualidade elevada -, ao sabor da inspiração das coisas mais inverosímeis, muitas vezes, corriqueiras, à primeira vista. A usar a fotografia duma forma indiscriminada, armazenando milhões e milhões de bits, que a era digital, que vivemos, combina até ao infinito e transforma nos textos, nas imagens e nos sons mais elaborados que imaginar se possam. Diria mesmo, até ao limite do inimaginável.
Para onde caminhamos? Qual vai ser o Futuro da Humanidade em termos de produção de informação e dos critérios para o seu uso?
Que vais ser de nós? Liberdade total? Informação sem regras?
Pessoalmente, tenho feito um enorme esforço no sentido de acompanhar, o mais por dentro possível, toda a evolução que resultou no estado actual das novas tecnologias da informação. Estará a ser o suficiente?
Apesar de todas estas interrogações, ou talvez por isso mesmo, proponho-me iniciar um recanto neste novel "Correio de Leiria" que, pretensamente, irá ser uma consequência do meu entusiasmo pelo mundo dos blogues, quer como autor/editor quer como leitor.
Tem que valer a pena!...
António A S Nunes
nunes.geral@Gmail.com
(Dê-me nota do seu blog ou o dos seus amigos)
O meu blog, actual estação de partida e chegada?
http://dispersamente.blogspot.com/
---
asn
No comments:
Post a Comment