Se eu morasse aqui nesta povoação, ali mesmo ao lado do santuário de Fátima, se calhar nem comprava relógio de pulso. Claro, teria que passar o meu tempo por ali perto, aliás bancos públicos para repousar e local etéreo para dormitar sobre o que o pensamento discorre continuamente, qual marioneta comandada por um fio impercetível, é o que mais há naquelas redondezas.
Ora então vamos ao que me trouxe aqui, agora, muito prosaicamente, que já tenho o cérebro cansado de tanto pensar, vejam lá que até já faço parte de um clube dos pensadores, cujo blogue frequento com assiduidade, mas matamo-nos a apregoar as maleitas deste mundo e do nosso país, e a vida, traiçoeira, sádica, demoníaca, dinheiro como objetivo máximo, continua na mesma.
O Homem não tem emenda. Será que algum dia conseguirá mudar de rumo, tornar a vida mais fácil para todos, promovendo uma vida efetivamente comunitária?
Então:
O Sol, que até abunda neste país extremo Oeste da Europa, proporciona um dos melhores e mais eficazes relógios do planeta. Esta fotografia foi tirada eram para aí umas x horas - y minutos, seguia eu de carro, parei e virei-me para Nascente.
Dado que estamos em meados de Fevereiro, mais minuto menos minuto, que horas seriam?
Eu cá tenho uma referência importante e, portanto, até nem tinha grande dificuldade em precisar a hora local exata, mas deixo-vos aqui este desafio.
Que horas seriam quando eu, sempre aluado a ver imagens encaixilhadas, me decidi a tirar mais uma das milhares de fotografias que já tenho no meu currículo de eterno amador, fotografia de ocasião do que me vai ocorrendo?...
E esta hem?
Olha como o Fernando Peça também veio à baila!...
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Daqui a umas horas farei xx anos, diz que nasci em 1947, portanto...
Sexagenário oficialmente assumido, que remédio!
O Tempo bem pergunta ao tempo quanto tempo o Tempo tem, mas o tempo não tem resposta, limita-se a prosseguir a sua marcha, indiferente, qual sombra a acompanhar as evoluções do Sol, sem apelo nem agravo!...
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nota:
Continuo a arriscar-me a escrever segundo o Novo Acordo Ortográfico
(penso eu que sei algumas regras básicas, que as de mais pormenor ainda não as assimilei, nem sei mesmo se as mais elementares já as consigo usar com rigor; é que estou mesmo sem pachorra nenhuma para ler com olhos atentos os livros que comprei sobre a matéria. E os filólogos, Deus meu, quem os atura, com carradas de razão para se insurgirem contra este "atentado à Língua Portuguesa"?...)
Afinal alguém me sabe dizer se o tão propalado (des)Acordo Ortográfico sempre vai avante ou não?!...
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