Há dias fui/fomos a Lisboa e perdemo-nos um bom bocado num pequeno alfarrabista na R. das Portas de Sto. Antão. Comprámos alguns livros, de entre os quais este que vos apresento. Editado, "com as devidas licenças" pela Editorial A.O. - Braga, 1996. Quem o escolheu foi a Zaida, por dois motivos: é de poesia e a sua autora é filha de um tal Telles, um nome que ela própria também tem. Coincidências da vida...
Eu acrescento que a autora é natural de Viseu (a minha própria terra natal...), onde nasceu, às abas da Sé, em 13 de Novembro de 1884.
Reproduzi os versos acima a imagná-los como que a voaram no tempo e a fazerem-se presentes neste nosso Presente que estamos a viver e que temos o dever de ultrapassar para deixarmos de legado aos nossos filhos um Futuro mais risonho... Ámen.
6 comments:
Se o resto dos poemas for deste teor a compra foi muito bem feita. abraços
Tambem eu adoraria ter um livro desses, quem sabe da proxima vez que for por essas bandas, me sobre um tempo para perder, (ou ganhar) na Rua das Portas de Santo Antao.
Um abraco fornense.
É sempre muito prazeroso se deleitar com um livro dessa natureza.
Xico Rocha
Não conheço mas pelo principio que apresentas parece belo.Essas origens também deram um empurrão na compra do livro.Viseu é linda e os seus filhos continuam a gostar dela.Um abraço
Caros amigos
Sem dúvida que a poesia deste livro é bela, dum lirismo límpido, muito à moda do princípio do século passado.
E vem com a inspiração daquelas terras das Beiras, como só elas sabem motivar...
Que me perdoem os que não forem Beirões!
Sabem quanto custou o livro no Alfarrabista? 2 Euros! Como é que se chega a este ponto? 2 Euros para comprar um livro escrito por um ser humano?!...
Viva!
Daquelas terras de granito
Há homens de força
Mulheres de beleza
Pelos montes soa um grito
Pelas gargantas calejadas
De quem a única riqueza
É aquela terra... aquele sitio
Um Abraço
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