Saturday, July 05, 2008

200 anos depois...


Homenagem aos Leirienses mortos pelas tropas francesas em 5 de Junho de 1808. Uma coroa de flores e o respectivo toque da banda militar de honra. 200 anos são passados. Há que recordar o passado de modo a que não se repitam os erros então cometidos.

Postada entre dois oficiais superiores do Exército, encontra-se a Presidente da Câmara Municipal de Leiria, Dra. Isabel Damasceno. Ao fundo o perfil do Castelo de Leiria.


A mesa de apresentação do livro evocativo desta triste efeméride. Estamos no Salão Nobre da Câmara Municipal de Leiria. Por coincidência ou não encontram-se gravadas em relevo numa das paredes, as palavras "LIBERDADE" e "IGUALDADE"...
Da esquerda para a direita: Vitorino Guerra, historiador; Carlos Fernandes, coordenador; Vitor Lourenço, vererador; Editor e apresentador

Vencido o passo da Portela, deixaram aí os franceses o parque de artlharia junto à igreja de S. Bartolomeu, com um corpo unido, que seria de 700 homens: o mais espalhou-se pela cidade e seus arrabaldes, matando e roubando quanto se encontrava, e, perpretando os mais agravantes atentados. Mulheres, crianças, velhos, enfermos e aleijados, era tudo sacrificado com igual impiedade. Os templos, as casas, as ruas e os campos ofereciam as mesmas cenas de mortandade, saque, sacrilégios e libertagem: nada escapou ao furor destes bárbaros. - José Acúrsio das Neves
in "O Massacre da Portela - 200 anos" - Carlos Fernandes - ed. textiverso
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