Hoje ao anoitecer, no Vale do Sirol,
de facto parecia que tudo estava em ordem:
A Lua lá estava no seu Quarto Crescente da ordem;
o Sol estava a desaparecer no horizonte para Ocidente, como manda a ordem cósmica;
os choupos (ainda que carecas, como é da ordem, nesta altura do ano) estavam alinhados entre si e em ângulo recto da ordem com os fios eléctricos;
o muro de limite duma habitação estava alinhadinho e bem ordenado ao longo da rua da Ordem.
No entanto, a placa toponímica da rua da Ordem,
obedecendo, talvez,
à ordem dos caracóis,
desfocava o campo, florido, no plano seguinte.
A Rua da Ordem estava, aparentemente, em Ordem...
Mas... e aquele prado em flor!?...
Oposição à Ordem?!...
Será que para haver Ordem
a Natureza terá de recorrer à Desordem?
Motivos para
interrogações e exclamações
não nos faltam.
Desgraçadamente!...
@as-nunes
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