Tuesday, June 12, 2007

Santo António - de Lisboa e de Leiria

Comprei este livrinho num alfarrabista em Lisboa, há menos de um ano. O seu conteúdo é muito interessante, tendo em conta, não só o texto, mas também as belíssimas reproduções de obras de Santo António, em papel couche da melhor qualidade.

Dentre essas reproduções realço as da foto abaixo:

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Coincidências:
-Nasci em 1947;
-No preciso dia 13, de Santo António, em 1969, faltava 1 minuto para a meia-noite, era Sexta-Feira, embarquei de avião, rumo a Moçambique, a cumprir o serviço militar obrigatório;
-O Dia da Freguesia de Leiria é 13 de Junho(1), desde 2003;
-Precisamente neste dia, em 2004, comecei a escrever o meu livro "Caminhos Entrelaçados na Freguesia da Barreira - Leiria", dado à estampa em 2005.

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Notas acerca das ligações históricas e emocionais, a Leiria, da figura de Santo António de Lisboa:
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(clic nas fotos para ampliar)

Esta evocação pode apreciar-se na Rua de Santo António, em Leiria, no morro Nordeste, junto ao cemitério Municipal, sobranceiro ao Centro Histórico da cidade, ao fundo a fileira de imponentes plátanos a bordejar o Rio Lis.

Neste local existiu uma capela dedicada a Santo António, conforme se pode constatar na legenda do painel ao lado.
(1) As razões justificativas da escolha de 13 de Junho para Dia da Freguesia de Leiria não receberam a unanimidade dos Leirienses mas foram aprovadas em Assembleia de Freguesia. A polémica então levantada passou por uma intervenção na Assembleia Municipal e por vários artigos escritos na imprensa regional. Note-se que a escolha deste dia não tem directamente a ver com o facto deste ser o dia de Sto. António mas por ser neste dia do ano de 1545 que D. João III decretou a elevação de Leiria a cidade.
(2) Leia-se: "Junta de Freguesia de Leiria - Percursos de uma Instituição" - Saul António Gomes, Maria da Luz Moreira e Carla Vidal, Folheto Edições 2003.
ACTUALIZAÇÃO em 14/6/2007:
* Podem obter-se mais informações relacionadas com a figura de Sto. António e a zona da Capela acima referenciada aqui
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ACTUALIZAÇÃO em 29/6/2007:
Recebi um e-mail, há já uns dias, largos, do meu recente e-amigo Augusto Mota, com uma imagem interessantíssima a respeito deste post:
"Comprei esta tábua pintada na Nazaré, nos anos 70, numa loja de artesanato de classe e lá me informaram que as várias pinturas do género eram feitas por um senhor reformado. Portanto isto não é um ex-voto, nem nenhuma antiguidade. Comprei por curiosidade. O resto das pinturas era castelos da nossa zona e o milagre da Nazaré.
Depois me informaram que, na viagem de Lisboa para Coimbra, o santo já cansado de levar o menino ao colo o fizera andar pelo seu pé. A legenda desta tábua é curiosa, porque não sabemos se o santo está cansado de Leiria, se quando passou por Leiria já estava cansado de levar o menino ao colo!!!"
(pode-se ver a imagem em "dentrodetioleiria")

4 comments:

al cardoso said...

Com tantas coincidencias com o nosso santo dramaturgo, o meu amigo tinha que ser Antonio, era tambem o nome do meu padrinho e avo e e o nome do meu irmao.

Um bom dia de Santo Antonio, para si e sua familia.

Tozé Franco said...

E é também o meu nome. Hoje os Antónios estão em desuso. No Colégio, em 750 aluno há 1 António. Entre os educadores há 4. Sinais dos tempos.
A ligação de Santo Antyónio a Coimbra é muito forte pois aqui estudou em Santa Cruz e aqui achou a sua vocação Franciscana.
Um abraço.

ManuelNeves said...

Viva!

Pelo que entendi da leitura do seu post, este dia (13Junho), foi dia de aniversário para o autor do blog. Sendo assim, muitos parabéns e continue com esse vigor para a vida nos seus multifacetados aspectos.
Faço colecção de Stºs. Antónios, do artesanato português. Só porque tenho a mania de ser diferente (o que não quer dizer que seja bom), chamo-lhe Fernandito (do verdadeiro nome Fernando Bolhões), homem de grande intelectualidade e bondade sem fim.

Um Abraço.

asn said...

Caros amigos
Sejamos António´s ou Fernando´s podemos, por uma questão de nome, reclamar a nossa condição de eventuais Santonianos, não?
A verdade terá que ser esta. Não será só porque se fez tradição que Fernando de Bolhões atingiu a craveira intelectual qe lhe é atribuida. Aquela velhinha Universidade de Coimbra, a caminho da qual ele terá descansado debaixo desta oliveira, teve a sua quota-parte número um, com toda a certeza.
Muitas gerações por lá passaram. Hoje, há inúmeras Universidades por esse Mundo fora. Mas Coimbra, a velha Universidade de Coimbra, será para todo o sempre uma referência incontornável da Cultura Portuguesa.
Um grande abraço.
ps: também por lá passei...mas com pouco mais fiquei do que com o Catão de Identidade da Faculdade de Economia - 8903335 em 90/91, já eu era quarentão, os alunos olhavam-me, quando lá aparecia para as frequências, preparadas pela Sebenta, como se fosse agum Assistente lançado de para-quedas.