Aproximam-se a passos largos as datas em que é costume festejarem-se os Santos Padroeiros das várias localidades de Portugal e de outros países. É imperioso referir o Brasil, com imensas e fervorosas manifestações e festas, simultaneamente religiosas e profanas, na maior parte dos casos. O padroeiro da localidade do meu nascimento é o mesmo que o da freguesia onde vivo actualmente. Este ano, os fins-de-semana das festas, são,respectivamente, 10 a 12 e 4 a 6 do corrente mês.
Daí, ocorrer-me que seria boa ideia escrever algo sobre este tema e as razões (quem as conseguirá invocar com rigor?!) da adopção do orago
Daí, ocorrer-me que seria boa ideia escrever algo sobre este tema e as razões (quem as conseguirá invocar com rigor?!) da adopção do orago
Santíssimo São Salvador - Casal ou SS Salvador - Barreira, como padroeiro das respectivas festividades religiosas anuais. As festas em honra deste padroeiro, que são do meu conhecimento mais íntimo, decorrem antes do dia 15 de Agosto, como já referido; Casal - Ribafeita - Viseu e Barreira - Leiria.
Na foto do lado esquerdo pode ver-se a capa do livro que, com todo o entusiasmo, carolice e carinho, este vosso interlocutor escreveu e a Junta de Freguesia da Barreira editou, em 2004. Trata-se dum ensaio monográfico e histórico com os dados que me foi possível coligir durante o período de 2000 a 2004, duração do mandato em que fiz parte da respectiva Junta, sem esquecer que aqui habito desde 1993.
A foto do lado direito tem, para mim e para muitos outros Casalenses, um significado muito especial. Aqui se apresenta a capela da nossa santa terrinha, numa perspectiva carregada de simbolismo e que muita nostalgia e saudade me transmite. De há dois anos a esta parte, quer a capela em si, quer a sua envolvência; adro, árvores (o cedro e a oliveira) e o largo à volta sofreram obras que alteraram bastante o seu aspecto. Para melhor, dizem a maioria dos actuais residentes, sem o devido cuidado de preservar as recordações dos que tiveram que abandonar a sua terra para irem governar a sua vida para outras paragens, digo eu, por exemplo. Que até posso estar isolado nesta minha posição. O que mais me deixa saudades são as árvores que havia à volta da capela. Foram abatidas; o cedro porque estava a minar um muro e parece que também os alicerces da capela. Pois. Parece que foi a vontade da maioria. Só tenho que me render à evidência dos factos...
Na foto do lado esquerdo pode ver-se a capa do livro que, com todo o entusiasmo, carolice e carinho, este vosso interlocutor escreveu e a Junta de Freguesia da Barreira editou, em 2004. Trata-se dum ensaio monográfico e histórico com os dados que me foi possível coligir durante o período de 2000 a 2004, duração do mandato em que fiz parte da respectiva Junta, sem esquecer que aqui habito desde 1993.
A foto do lado direito tem, para mim e para muitos outros Casalenses, um significado muito especial. Aqui se apresenta a capela da nossa santa terrinha, numa perspectiva carregada de simbolismo e que muita nostalgia e saudade me transmite. De há dois anos a esta parte, quer a capela em si, quer a sua envolvência; adro, árvores (o cedro e a oliveira) e o largo à volta sofreram obras que alteraram bastante o seu aspecto. Para melhor, dizem a maioria dos actuais residentes, sem o devido cuidado de preservar as recordações dos que tiveram que abandonar a sua terra para irem governar a sua vida para outras paragens, digo eu, por exemplo. Que até posso estar isolado nesta minha posição. O que mais me deixa saudades são as árvores que havia à volta da capela. Foram abatidas; o cedro porque estava a minar um muro e parece que também os alicerces da capela. Pois. Parece que foi a vontade da maioria. Só tenho que me render à evidência dos factos...
Vou ver se encontro uma foto que tirei há uns meses atrás para a colocar também aqui. Assim se poderá comparar. Ai, mas aquele cedro, que saudades dos meus tempos de criança em que ele também o era...
E do meu padrinho e tio Serafim, há pouquíssimo tempo falecido, com 80 e tal anos.
E das minhas tias: Aurelina, Dores e Cassilda, para falar só das que deste mundo partiram mais recentemente, as duas primeiras que viviam ali mesmo à volta da nossa capela...
6 comments:
Meu caro amigo Antonio, que bom sermos titulares de um acervo cultural similar, aqui em meu Estado temos uma manifestação religiosa chamada Cirio, que nada mais é do que uma grande procissão. O nosso Círio de Nazaré é uma das maiores, se não a maior festa religiosa do mundo, no segundo domingo de outubro, conseguimos reunir mais de dois milhões de pessoas na nossa cidade de Belém do Grão Pará, junto com esta maravilhosa festa temos o lado profano que nos propicia uma mesa farta de iguarias da nossa terra.
Um frateno abraço.
Xico Rocha
Chega o Verão e com ele as festas e romarias que alegram o povo! Por esta altura no Minho não há fim-de-semana sem festa.
Um abraço
Eu sei que np verão é que há mais procissões, mas não sei porquê. O meu avô diz-me, a rir-se, que talvez seja porque é quando há mais emigrantes para darem ofertas há Igreja, mas depois mais a sério aconselhou-me a perguntar à minha professora quando voltar a escola.
Não sabia que também escrevias livros. Parabéns.
Também gostei de ler o comentário daquele senhor brasileiro lá em cima.
Ele fala em dois milhões de pessoas para assistir a uma festa religiosa. É muita gente porque se fosse cá muitas cidades e aldeias ficavam vazias para ir a festa como aquela, não era?
Um abraço. Gosto mesmo do teu blogue.
Sempre aprendendo - e com pena de árvores e patifarias tais! Um abraço.
(sou uma bocado "arrevezada" em festas e romarias mas sei que quem cá vem, tem saudades e quer levar "sentimentos" de pertença ao "grupo")
Aqui temos sempre as festas juninas, que s~~ao no inverno e juntamente com a parte religiosa, a profana evoca comilançãs deliciosas, bebidas quentes como o "vinho quente" e o "quentão". Na minha região do interior temos ainda um bolinho caipira, feito com farinha de milho e recheado com carne moída crua, que ao ser frito, cozinha a carne que solta um caldinho delicioso ! Ai deu até vontade!
Neste mês, comemoramos Santo António dia 13 de junho, São João dia 24 e São Pedro dia 29.
É muuuito bom!
Sobre os ipes, Antonio, são realmente a árvore símbolo do Brasil, especialmente os amarelos, que lembram as cores da nossa bandeira. São maravilhosos, assim que florirem postarei uma foto.
Beijinhos!
Vamos nessa, Flor.
Fico à espera desses ipes.
São muito bonitos.
Obrigado pelas informações em relação às festas na tua região.
Bjinho
António
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