Showing posts with label barreira. Show all posts
Showing posts with label barreira. Show all posts

Friday, August 26, 2011

O Verão já acabou


Antes que o Verão acabe de vez...



TUDO MUDA


Tudo muda. Começar de novo
Podes fazê-lo no último fôlego.
Mas o que aconteceu, aconteceu. E a água
Que puseste no vinho, não a podes
Já de novo deitar fora.


O que aconteceu, aconteceu. A água
Que puseste no vinho, não a podes
Já de novo deitar fora, porém
Tudo muda. Começar de novo
Podes fazê-lo no último fôlego.


Bertolt Brecht
Posted by Picasa

Monday, July 04, 2011

Cortes - Leiria, à noite...


Da varanda, máquina montada no tripé, 3 segundos de exposição... uma visão mágica!


Uma noite destas, a Sra. do Monte com o fino recorte da sua silhueta, nítida, a Igreja das Cortes com a sua luz etérea em destaque.
Observação registada desde a encosta do lado de cá do Rio Lis, uma pequena franja dos Lourais, localizada na linha limite destas duas freguesias, a minha - Barreira e a de lá, as Cortes.
-



A minha aldeia natal, lá tão longe, no tempo e no espaço físico..., a minha infância, o rio Vouga onde aprendi a nadar, a capela dedicada ao SS Salvador (o mesmo da Barreira, vejam lá!...), os meus pais, o prado, a portela com aquela figueira privilegiada na minha memória e a vista da Serra de S. Macário, lá ao fundo, a água límpida e cantante, a descer da serra,  ali abaixo Gumiei, a minha tia Céu, um ninho de carriça no muro do caminho de carros de bois, a minha avó Neves a caminho da Igreja da freguesia, isolada, a N. Sra. das Neves... 
E aquela neve dos frígidos dias de Inverno do interior da Beira-Alta, Viseu ali perto, a Cava de Viriato, nós a brincar aos espadachins?!...
(...)
@as-nunes
Posted by Picasa

Friday, April 29, 2011

Lourais - Barreira -Leiria e as suas Rosas







Os olhares dos Lourais
Nesta Barreira altaneira
Nestas rosas sensuais
Mesmo aqui à minha beira


antónio nunes
(...)
Quantos versos mais não se poderiam escrever em homenagem a estas e outras rosas, de cá e de lá, do outro lado do Lis!?... 
@as-nunes
Assim,


As palavras,
escorregadias
nuvens aladas
quais enguias


aí vão elas
rio abaixo
tão singelas
num fogacho


não me fugissem
me permitissem


a todas as rosas
dedicar
um poema
até ao fim...


Posted by Picasa

Wednesday, April 13, 2011

Nós por cá não queríamos o fmi

 Ao cair da tarde. Lourais, na parte da Barreira - Leiria, uma pequena tira ao longo da rua. É que os Lourais dividem-se nos favores de pertencerem ou à Barreira ou às Cortes. Para nascente, as Cortes, Sra. do Monte, Serra da Maúnça, o vale do rio Lis, de permeio. 
Da rua, que separa as duas  freguesias, num pequeno lanço, tiro umas quantas fotografias, antes de entrar em casa...
-
 - rosa encarnada...ou grená?, as duas cores, fiquemos assim 
- uma figueira de figos escuros, já a fazerem-se e a mostrarem-se. Temporãos... 
-estevas de flor pequena branca
- o céu para lá da chaminé de casa (já dentro de portas) e da Lua em quarto-crescente 





Lá fora, ooooooo EfffffMiiii ...


Tuesday, March 29, 2011

Lourais - Barreira - Cortes: D´além e d´aquém rio Lis




Ares Primaveris 
olhar gaiteiro 
Lourais do rio Lis 
silêncio inteiro 


Sair de casa 
caminhar 
observar 
pairar o olhar 
apoiado na asa


 dum milhafre sobre o vale do rio mais bucólico e inspirador de poetas que há no mundo!... 
-
Como que ouvimos, 


Francisco Rodrigues Lobo 
Afonso Lopes Vieira 
Acácio de Paiva 
José Marques da Cruz 


e outros 
tantos!...
-
Quem diz 
que este país
dobrada a cerviz
está por um triz!?...

Wednesday, February 02, 2011

Miguel Torga em Leiria - (1939-1941) a 2011

No próximo Sábado, 5 de Fevereiro de 2011, evocação da presença de Torga na cidade de Leiria. Das 15h30 às 16h45, em Leiria, destacando-se a apresentação do Livro de Actas do II Colóquio, no Auditório do Turismo de Leiria.
Alvorada invernosa, gelada, nem o Sol amainou o dia...
Carvalhinha, Barreira, Quinta do "Cabreiro"
-
Amanhece...
E amanhece o desespero...
Dura condenação
Da vida humana!
Angústias a oprimir o coração,
Seguidas como os dias da semana.

Mais vinte e quatro horas
De negrura,
Que o sol nem há-de ver, na sua pressa.
Em vez dum claro apelo,
O pesadelo
Dum sonho mau, que apenas recomeça.

Miguel Torga
(Copyright © António S. Nunes) Posted by Picasa

Sunday, January 23, 2011

Um dia frio e cinzento...




No Centro-Oeste de Portugal
---
À vezes quando menos se espera
em pleno dia de trabalho quando
a intriga aumenta e a descrença cresce
e todas as forças do cinzento
se conjugam para anular o sol

ou quando todas as palavras se degradam
no comentário na notícia no discurso
às vezes subitamente há uma corrente
um arrepio no espírito um sobressalto
um aviso que chega uma espécie de alerta.

Então eu sei que no mais fundo de mim
por entre pedras provocações insultos
enquanto D. Pedro avança eles atacam
às 20 em ponto na TV. E o poema escreve-se
no dia adverso como um sol inverso.

Manuel Alegre
canto 8
Sete Partidas
Ed. NM - 2008
Posted by Picasa

Thursday, January 20, 2011

Hortas urbanas, biodiversidade e desenvolvimento económico

Nas últimas décadas a preocupação fundamental das grandes decisões governamentais a nível global têm-se prendido com o desenvolvimento económico a qualquer custo.
Que o desenvolvimento económico é condição imprescindível à qualidade da vida do homem, que sem economia forte não há desenvolvimento - invoca-se.
Não podemos contestar tal concepção, mas podemos e devemos travar a velocidade do desenvolvimento económico a qualquer preço em nome duma ideia muito mais importante para o Homem e o próprio Planeta em que ele vive e de cuja sustentabilidade depende a própria vida: a biodiversidade.
Corre pelas chamadas “redes sociais” um movimento “pela criação de hortas urbanas e biodiversidade nos espaços verdes das grandes cidades”. Eu acrescentaria, pensemos em todas as urbes e não só nas grandes cidades. Pensemos também nas terras em pousio pela migração maciça das populações, para os centros urbanos em busca da ilusão de melhores condições de vida.
Actualmente, assistimos à decepção dos novos habitantes das urbes, particularmente aqueles que vêm de zonas mais ou menos interiores e até de áreas limítrofes. É que estão a ser confrontados com uma qualidade de vida muito deficitária, em múltiplos aspectos. Preços incomportáveis dos combustíveis para usar no transporte privado, os próprios transportes ditos públicos cada vez mais caros, engarrafamentos brutais com o aumento subsequente do tempo ocupado em transportes, salários muito baixos para fazer face ao custo de vida, falta de tempo livre.

E a alimentação, o que é que andamos a comer, com estas pressas todas e a necessidade de gerir orçamentos familiares baixíssimos? E deficitários, feitas as contas.

É esta a vida que queremos viver, de facto?

Dada a actual conjuntura económica e social mundial, parece-me evidente que temos que encontrar todas as alternativas possíveis e imaginárias para procurarmos o equilíbrio dos nossos orçamentos familiares e da própria Terra.
Sou incondicionalmente a favor dum melhor aproveitamento das terras de cultivo e que estão votadas ao abandono. E ao aproveitamento dos próprios jardins que, alguns de nós, possam ter à volta das suas habitações. E também a favor da criação de talhões de terreno comunitários para horta.


Nesta perspectiva, dou o meu apoio a esta iniciativa (espero bem que não só virtual) e que seja posta, desde já em prática, por cada um de nós.
Pelo que a mim e à minha família diz respeito, já estamos em fase de substituição de parte do relvado do jardim. Até porque com a relva se gasta demasiada água e pouco ou nada se contribui para a biodiversidade de que o nosso Planeta tanto carece. 
Em sua substituição, estamos a plantar couves, alfaces, plantas aromáticas e medicinais e a semear feijão verde, cenouras, alho, nabiças, nabos, o que a terra possa produzir e ajude na alimentação. E não esquecendo – muito importante – a reciclagem de todos os resíduos biológicos da cozinha, do jardim e da própria horta, bem como o aproveitamento das águas das chuvas.
Ao mesmo tempo, já começámos a dar preferência às plantas e flores autóctones no remanescente do terreno ajardinado. Sem esquecer as árvores de fruto que se possam plantar, como laranjeiras, limoeiros, pereiras, cerejeiras, macieiras, etc.
Aproveitem-se todos os bocadinhos de terra de cultivo (alguns jardins e espaços verdes, inclusivé) para melhorarmos a qualidade de vida das nossas cidades e não só, que há por esse Portugal fora, muita terra abandonada!...

E que não haja “vergonha” de agarrar numa enxada, numa pá, num ancinho, pôr os pés na terra e usufruir, para além de tudo o mais, do bem que é o contacto com a Natureza!...
---
(Estive em rádio - Rádio Batalha - a conversar sobre este tema, com o meu amigo e realizador do programa "conversas e ideias", Soares Duarte. Na 5ª feira passada, à tarde. Na rubrica "destaque", quem diria, nestes tempos de campanha para as Presidenciais. Eu, que sou dos que pensam que todos devemos participar com força cívica nos momentos importantes para o nosso país!... 
Estou cansado de ver o povo a não ser mais e melhor juiz das acções concretas dos nossos dirigentes políticos, a branquear factos que deviam ser esclarecidos, para não nos virmos a sentir enganados no futuro).


A composição ao lado é um fragmento do que foi publicado na "Ilustração Portuguesa", um nº de 1916, que retirei do blogue colipoleiria
É certo que nessa época vivíamos essencialmente da Agricultura, a verdade, porém, é que com a nossa entrada na Comunidade Europeia, os Governos Portugueses praticamente foram empurrados a tudo fazer no sentido da desvalorização/menorização da actividade agrícola. Os efeitos perversos estão à vista. Consumimos mais de metade de produtos alimentares importados de outros países Europeus porque nos convenceram que a nossa agricultura não era necessária para coisa nenhuma, que a Europa produzia tudo em abundância, qualidade e preço. 
É o que se está a ver!...

Sunday, January 16, 2011

Fotografar para não endoidar

clic para ampliar

Em jeito de legenda:


1- Vindo de lá de cima, junto à Igreja matriz da Barreira, ouve-se o som da música da festa de Sto. Amaro, o protector dos aleijadinhos dos ossos - que dos outros nem sei;
2- Passei o fim-de-semana, uma grande parte, a trabalhar a terra, uma porção à volta de casa, anteriormente coberta de relva (grama ou escalracho) para semear favas,cenoura, alho, feijão, nabiças, grelos de nabo e plantar couves (de desfolhar e de repolho) e alfaces;
3- As fotos alusivas à cidade de Leiria, Centro histórico e Largo do Papa, são de 6ª feira passada (ou terão sido tiradas na 5ª, ou na 4ª? foi por um desses dias);
4- O gato siamês é o "Chaneco", dos nossos vizinhos, habitual do nosso lado, ia a passar por debaixo da minha janela, apercebeu-se da máquina fotográfica, olhou e ajudou a focar a imagem;
5- Podem observar-se vários instantâneos, sobre as Cortes, Sra. do Monte, ao amanhecer e ao cair da tarde, como me vai ocorrendo. Também se podem ver perspectivas sobre a parte poente à volta de casa, na direcção da "Quinta do Cabreiro" (agora já não é assim conhecida, mas foi dessa maneira que me ensinaram a identificar este lugar, dos meus tempos em que fiz parte da Junta da Barreira, anos 2001 a 2004). Não me canso de tirar fotografias destas vistas!... Um regalo para o olhar e uma emoção para a alma!...
6- Há dias recebi uma notificação para pagar em 15 dias uma multa de 30€ por ter estacionado há uns meses atrás, em cima do passeio. Estava em serviço... (mas não sou polícia);
7- Não podia esquecer a camélia...branca, linda,
- calmante, para compensar o ruído bruto da campanha eleitoral para as Presidenciais que por aí anda. Tanta demagogia, tanta palermice (a tentarem enrolar-nos de todas as maneiras, mesmo que imaginárias sejam).


E pronto.
Espero que gostem das fotografias que aqui vos deixo.
Descansemos a mioleira, que ainda dão connosco em doidos!...
Posted by Picasa

Wednesday, December 08, 2010

Inverno à porta. Com estes contrastes tão vivos?


1- Folhas de Cerejeira, o vento forte dos últimos dias a prepará-la para o Inverno que aí está a bater à porta, estrondosamente;
2- Uma poça de água da chuva na folha duma couve;
3- A Ema e o Ivo;
3- A objectiva na direcção da Sra. do Monte (em dia de evocação de Nª Sra. da Imaculada Conceição, segundo a religião católica);
4- A mais linda das camélias, a "winter snowdown". 
-
Imagens capturadas hoje, na Barreira, Leiria.
__________
sobre "A Comunidade Judaica de Leiria"

sobre
Posted by Picasa

Sunday, November 28, 2010

Olá... aqui Barreira - Leiria

Salva Microphylla (1b) , (1), (1a)
Olá, olá, pequeninas mas irrequietas e invasoras alegres!


 Camélia «Winter SnowDown» ou «Polar Star» (2) 
Saudações amigas a todos os navegantes que por aqui aportarem, mesmo que só de passagem...
-
(1) e (1a) Ver (1b)
(1b) Inicialmente, de facto, confundi esta flor com a chamada boca-de-lobo,se bem que a minha mulher já me tivesse alertado que eu estava enganado.  Com a ajuda da Rosa, que muito agradeço, fui consultar uma enciclopédia, a partir da dica da famíia e penso que cheguei ao nome correcto desta planta e flor: Salvia microphylla, nome comum SALVA MICROPHYLLA.
Planta vivaz, semi-rústica sempre verde. Atinge 1 a 2 metros de altura e 60 cm de amplitude. Flores atractivas, cor de framboesa com um lábio inferior característico surgem do fim do Verão ao início do Outono. (quer dizer, já estamos no fim do Outono e elas ainda aqui estão bonitas de se ver). 
As folhas ovais de coloração verde cheiram a amoras quando esmagadas ou apertadas na mão.
in "O poder das ervas aromáticas" Civilização editores"

(2) http://www.usna.usda.gov/Newintro/camelli1.html talvez aqui se consiga perceber melhor a actual classificação das camélias híbridas, aqui na zona Norte Atlântica. Pelos vistos, as camélias japónicas, as originais, se não se "põem a pau" ainda desaparecem do mapa!
Posted by Picasa

Sunday, November 21, 2010

Barreira - Leiria: Festival de Luz e Cor neste Outono Primaveril

Música de fundo: "Oh, Happy Day" de James Last

Hoje, Domingo, na freguesia da Barreira, em Leiria. Por entre os pingos de aguaceiros esporádicos e envolvido pelas reverberações dos reflexos da luz do Sol radioso que a seguir se fazia sentir, dediquei-me à horticultura, jardinagem e... fotografia (como não podia deixar de ser).

Neste filme, podem observar-se várias flores, qual delas a mais aperaltada para nos mostrarem os ares das suas graças:
Bergénias e camélias, estas, as primeiras a florirem na época; a "winter snow-down", folhas feitas de seda da mais pura, da mais exótica e de uma singeleza etérea.
Um sonho!

Repare-se, também, num limoeiro, que plantámos (eu e a Zaida) num recanto do pequeno terreno que temos à volta de casa. Não fosse o barrote de suporte dos seus troncos e já estaria dobrado até ao chão com o peso dos limões. Está carregado e continua em flor!

Não me importo de ir para a Lua cortar silvas... é o que diziam os antigos quando se trabalhava nos campos ao Domingo!...

Thursday, September 30, 2010

Uma vindima ali em frente...

(clic para ampliar)

Duma janela (indiscreta) de minha casa...
Uma vindima na antiga, conhecida pelo nome de "Quinta do Cabreiro", assim me ensinaram quando era membro da Junta.
A ocupar uma parte da Carvalhinha e outra nos Lourais, uma tira a poente da Rua dos Lourais.
Posted by Picasa

Sunday, September 12, 2010

Leiria e vale do Lis - A magia da fotografia



Duma varanda nos Lourais, Barreira...O vale do rio Lis, lugar da nascente, montanha acima em direcção à Sra. do Monte.
Como eu gostava de estar, naquele momento mágico, no lugar do fotógrafo que segue a bordo do helicóptero!...
Posted by Picasa

Saturday, July 17, 2010

Onde estamos?



(clic para ampliar)
Esta tomada de imagem reporta-se aos primeiros dias do corrente mês.
Vista panorâmica desde a encosta da Barreira - Leiria, virada a Nascente.

Onde estamos?


(...)


São, neste preciso momento passado(...), 11h20 Gmt. Vou tirar a mesma fotografia, com outra luz e com objectiva 70-300mm FA4-5.6 APO DG MACRO da Sigma, 58mm de diâmetro. O dia de calendário é o seguinte ao da primeira parte deste post. Mas está um dia luminoso, o tempo a aquecer, deve chegar aos 32º C...
A paisagem, apesar de a observar diariamente, é um assombro. Faz-nos pensar na complexidade da vida, ao mesmo tempo como ela é bela, como o horizonte de montanha, a sobrepor-se ao vale do Rio Lis e à encosta que vai até à Sra. do Monte e à Serra da  Maúnça, nos prende o olhar e como que nos obriga a filosofar e a transformar em poesia tudo o que a vista alcança.


Deveria ser bom viver 
Direito de todo o ser
Não deveria ser obrigatório ter
Bastaria olhar, pasmar e beber
a doce esperança de manter
uma vida cheia de prazer...


Já venho...
12h45m
(clic para ampliar)

Desculpem lá. A foto não ficou como a paisagem visada o justificava.
Falta de luz. A encosta está a nascente. A luz solar não é a ideal...
Voltarei...
-
17h15 tmg
O dia continua lindo. Entretanto, fizemos, em família, uma sardinhada ao ar livre. O relógio não para, os seus ponteiros não conseguem fixar o presente. Impossível. Ou já marcaram um determinado momento passado ou estão em mudança contínua para o Futuro.
A foto que mostro a seguir, representa a mesma vista panorâmica, mas sob a luz do entardecer...deste cálido dia de Verão leiriense.








01h15 tmg
19jul2010
Após a leitura de um dos comentários a este post, parece-me ser pertinente falar-se da questão da imensa poluição visual que está a invadir tudo o que nossa vista alcança. As maravilhosas paisagens, particularmente as de montanha e até de floresta, estão a ser feridas de morte. 
São os cabos de alta tensão, cada vez de maiores dimensões, as Torres repetidoras das companhias de comunicação via telemóvel, as cada vez mais abundantes Torres eólicas no cimo de todos os montes.
Teremos mesmo que enveredar por estes processos?
Não há alternativas?
O Homem não tem direito a sentir-se equilibradamente integrado na Natureza?
Posted by Picasa

Saturday, July 10, 2010

Barreira - Leiria: amoras e amores...em tempo de Verão

Ó minha amora madura
quem foi que te amadurou?
Foi o sol e a geada
e o calor que ela apanhou.


E o calor que ela apanhou
debaixo da silveirinha;
Ó minha amora madura
minha amora madurinha.


Há silvas que dão amoras
há outras que as não dão
há amores que são leais
e há outros que o não são

(do cancioneiro popular.
Lembro-me da letra e da música desde os meus tempos de criança, na Beira-Alta, Viseu)

O "rapazito" é que se está borrifando para cantorias. 


E que bem sabem uns borrifos de água fresquinha em pleno jardim.
É uma das maravilhas da Natureza tomar-se um duche, com sabão e tudo, na relva do jardim, nestes dias acalorados de Verão!...


Saibam os meus amigos que ele, o "rapazito", ali naquelas calmas, está à coca para, num ápice, dar um salto e caçar.
O que vier à rede é peixe:
melros, pardais de telhado, felosas, ratos de campo, sardaniscas, cobras pequenas, etc.
Alguns come-os, outros deixa-os em cima do tapete, junto à porta da cozinha.

Posted by Picasa