Ó minha amora madura
quem foi que te amadurou?
Foi o sol e a geada
e o calor que ela apanhou.
E o calor que ela apanhou
debaixo da silveirinha;
Ó minha amora madura
minha amora madurinha.
Há silvas que dão amoras
há outras que as não dão
há amores que são leais
e há outros que o não são
(do cancioneiro popular.
Lembro-me da letra e da música desde os meus tempos de criança, na Beira-Alta, Viseu)
O "rapazito" é que se está borrifando para cantorias.
E que bem sabem uns borrifos de água fresquinha em pleno jardim.
É uma das maravilhas da Natureza tomar-se um duche, com sabão e tudo, na relva do jardim, nestes dias acalorados de Verão!...
Saibam os meus amigos que ele, o "rapazito", ali naquelas calmas, está à coca para, num ápice, dar um salto e caçar.
O que vier à rede é peixe:
melros, pardais de telhado, felosas, ratos de campo, sardaniscas, cobras pequenas, etc.
Alguns come-os, outros deixa-os em cima do tapete, junto à porta da cozinha.
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