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Thursday, August 30, 2012

O tempo às vezes pára.




Arredores de Leiria ...

Querendo mandar uma carta para este sítio tenha em conta que estamos na Rua do Barro, Andrinos.
Aparentemente ainda se estaria na era do correio a cavalo!
@as-nunes

Thursday, January 12, 2012

LEIRIA da Bela vista



Em jeito de registo do que foi o meu dia, hoje.
Sou toc, o que significa técnico oficial de contas. Por este facto, para além de lidar com o tratamento da informação contabilística e consultoria de gestão de empresas, também posso ser nomeado pelos Tribunais para participar em peritagens que requeiram conhecimentos específicos tendo em vista o completo esclarecimento de factos em julgamento, nas áreas da fiscalidade, da economia e de outras matérias no âmbito da administração das unidades económicas.


Precisamente nestes últimos 50 dias tenho andado envolvido numa dessas peritagens, o que me tem obrigado a uma grande concentração e acréscimo de trabalho, motivos que talvez justifiquem que me tenha abstido de grandes sortidas pela blogosfera, para além dos limites mínimos de modo a não perder o contacto com esta faceta da minha actividade intelectual, lúdica e cultural, que considero absolutamente imprescindível ao bom equilíbrio da minha psique e da minha capacidade de intervenção cívica a que me obriguei desde que me conheço.


Por isso mesmo, hoje, por sinal o dia 12-1-2012, deixo-vos aqui estas duas fotos, tirei-as vinha eu em viagem entre os Pousos e os Lourais/Carvalhinha, em regresso duma missão de trabalho.


O Castelo de Leiria e a zona envolvente ao morro onde o alcandoraram - os Mouros e D. Afonso Henriques e os seus sucessores, muitas peripécias à mistura -, foi fotografado ao cimo da Rua da Belavista, quem desce em S. Romão em direcção ao rio Lis. A verdade é que a vista que se observa daquele local é duma grandiosidade a toda a prova, mítica mesmo, arriscaria. 


Pena é que não se tenha tido a preocupação de naquele preciso local ter sido reservado um miradouro, que o ângulo de visão bem o justificaria!...
@asnunes

Thursday, September 29, 2011

Leiria: a história rocambolesca da Rua Ramalho Ortigão

Por aqui passava a histórica "Estrada das Cortes", a EM 256, agora interrompida com uma rotunda, logo a seguir a Quinta de S. Venâncio, do lado esquerdo e a Quinta de Vale de Lobos, do lado direito. O IC36, como que a voar por cima do Vale do Lis. Vamos lá a ver como é que os Engenheiros implantaram todos aqueles monstruosos pilares em pleno leito de cheias do Lis, uma zona agrícola por excelência, votada ao abandono em troca do "Desenvolvimento"?!


O IC36, em rápido progresso de construção, na zona da estrada das Cortes (melhor, a Estrada de Vale de Lobos), os plátanos vistosos da Quinta de S. Venâncio a emergirem deste monstro de betão e alcatrão, qual serpente ondeante em direcção à localidade de Pousos 
(uma comissão de moradores e proprietários a sentirem-se fortemente lesados em virtude de uma extensa área junto ao cemitério ter sido, pura e simplesmente, esventrada a céu aberto, em vez de se ter utilizado a técnica do túnel, o que levou ao desaproveitamento de muitas terras e à desertificação de mais uma significativa área florestal).  


Este carvalho terá, pelo menos, 300 anos, segundo me informaram moradores desta zona de Leiria. O chão está atapetado com as suas bolotas, que o Outono está a usar como meio para ilustrar a sua pintura na paisagem.
Aqui, neste chão em bruto, qual caminho rural, para os antigos carros de bois, começa/acaba uma rua a que a comissão de toponímia acabou por chamar pomposamente "Rua Ramalho Ortigão". Soube da história que estará na origem desta decisão. Este local, mesmo ao lado da rotunda da 1ª foto, agora  aberta ao tráfego, mas ainda em fase de implementação
(vai permitir que se suba para o tabuleiro do viaduto do IC36 que vem do Telheiro e segue ao lado da Quinta de S. Venâncio, atravessa o rio Lis, continuando pelo Vidigal  e Pousos, para finalmente chegar à extremidade nascente: a A1)
era uma zona habitacional constituída por três casas no interior duma zona florestal 
(à base de Carvalhos, que, entretanto estão a ser derrubados inclementemente
e que, por necessidade de acessos para automóveis, passou a ser servida por um caminho em terra batida. Levantou-se a questão do nome a dar a esse caminho. Pôs-se a hipótese de se lhe dar o nome dum antigo proprietário duma dessas casas, que se chamava Ramalho. Vai daí, não sei se para satisfazer parcialmente essa pretensão, acabaram por atribuir a este caminho o nome de Rua Ramalho Ortigão. Uma atitude bastante imprópria, diga-se, pelo manifesto menosprezo dado à figura do grande escritor, companheiro de tertúlia literária de Eça de Queirós.
Neste momento, dadas as obras em que toda aquela área está envolvida, nem sei bem como é que se está a pensar resolver o traçado dessa rua. 
O que espero é que, pelo menos, alguns carvalhos centenários que terão ainda resistido à força bruta das máquinas de movimentação de terras que tudo arrasam em horas, possam ser preservados. Em conversa com uma senhora já duma certa idade e que mora naquela zona, o "Casal de Vale de Lobos", ela própria se manifestou veementemente a favor do não abate desses carvalhos (Quercus robur, na maioria dos sobreviventes).
-
Já aqui abordei o tema desta rua, em tempos em que nem sequer se falava no IC36.
(Pode seguir-se este link)


Moral desta indigente história: o nome "Ramalho Ortigão" foi atribuído a esta rua (que já nem é nem deixa de ser rua) em "homenagem" a um dos pioneiros daquele "Casal" ou em sinal de deferência para com um grande vulto das nossas Letras?!... 
@as-nunes
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Friday, April 29, 2011

Lourais - Barreira -Leiria e as suas Rosas







Os olhares dos Lourais
Nesta Barreira altaneira
Nestas rosas sensuais
Mesmo aqui à minha beira


antónio nunes
(...)
Quantos versos mais não se poderiam escrever em homenagem a estas e outras rosas, de cá e de lá, do outro lado do Lis!?... 
@as-nunes
Assim,


As palavras,
escorregadias
nuvens aladas
quais enguias


aí vão elas
rio abaixo
tão singelas
num fogacho


não me fugissem
me permitissem


a todas as rosas
dedicar
um poema
até ao fim...


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Sunday, April 17, 2011

O mundo às avessas?!...


O Mundo às avessas?!...
Anteontem, a olhar a Lua em Quarto-Crescente, no lugar de Lourais, Barreira, Leiria. Que horas seriam?!...
-

A S&P manteve o “rating” dos EUA em “AAA”, mas reviu em baixa o “outlook”. A notação de dívida da maior economia do mundo está sob vigilância “negativa”, quando estava “estável”, de acordo com a Bloomberg.

O mesmo é dizer que a perspectiva da S&P para os EUA é de corte de “rating”.

(Notícia em actualização)   

Jornal de Negócios - Sara Antunes
às 16hoo gmt de hoje, 17-04-2011 
As Bolsas estão todas em queda abrupta.
Mais uma Batalha importante da III Guerra Mundial?
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Wednesday, February 02, 2011

Miguel Torga em Leiria - (1939-1941) a 2011

No próximo Sábado, 5 de Fevereiro de 2011, evocação da presença de Torga na cidade de Leiria. Das 15h30 às 16h45, em Leiria, destacando-se a apresentação do Livro de Actas do II Colóquio, no Auditório do Turismo de Leiria.
Alvorada invernosa, gelada, nem o Sol amainou o dia...
Carvalhinha, Barreira, Quinta do "Cabreiro"
-
Amanhece...
E amanhece o desespero...
Dura condenação
Da vida humana!
Angústias a oprimir o coração,
Seguidas como os dias da semana.

Mais vinte e quatro horas
De negrura,
Que o sol nem há-de ver, na sua pressa.
Em vez dum claro apelo,
O pesadelo
Dum sonho mau, que apenas recomeça.

Miguel Torga
(Copyright © António S. Nunes) Posted by Picasa

Wednesday, December 08, 2010

Inverno à porta. Com estes contrastes tão vivos?


1- Folhas de Cerejeira, o vento forte dos últimos dias a prepará-la para o Inverno que aí está a bater à porta, estrondosamente;
2- Uma poça de água da chuva na folha duma couve;
3- A Ema e o Ivo;
3- A objectiva na direcção da Sra. do Monte (em dia de evocação de Nª Sra. da Imaculada Conceição, segundo a religião católica);
4- A mais linda das camélias, a "winter snowdown". 
-
Imagens capturadas hoje, na Barreira, Leiria.
__________
sobre "A Comunidade Judaica de Leiria"

sobre
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Sunday, November 21, 2010

Barreira - Leiria: Festival de Luz e Cor neste Outono Primaveril

Música de fundo: "Oh, Happy Day" de James Last

Hoje, Domingo, na freguesia da Barreira, em Leiria. Por entre os pingos de aguaceiros esporádicos e envolvido pelas reverberações dos reflexos da luz do Sol radioso que a seguir se fazia sentir, dediquei-me à horticultura, jardinagem e... fotografia (como não podia deixar de ser).

Neste filme, podem observar-se várias flores, qual delas a mais aperaltada para nos mostrarem os ares das suas graças:
Bergénias e camélias, estas, as primeiras a florirem na época; a "winter snow-down", folhas feitas de seda da mais pura, da mais exótica e de uma singeleza etérea.
Um sonho!

Repare-se, também, num limoeiro, que plantámos (eu e a Zaida) num recanto do pequeno terreno que temos à volta de casa. Não fosse o barrote de suporte dos seus troncos e já estaria dobrado até ao chão com o peso dos limões. Está carregado e continua em flor!

Não me importo de ir para a Lua cortar silvas... é o que diziam os antigos quando se trabalhava nos campos ao Domingo!...

Tuesday, November 09, 2010

Regresso às origens?

Nos arredores de Leiria


Ontem, 9 de Novembro de 2010,
uns dias antes da chegada do FMI?
que - há quem diga - não é nenhum papão...
Mas eu, não sei, não!...
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Saturday, October 03, 2009

Outono da Vida - Leiria

Algures na zona da Ramalheira. Perspectiva do Outono, que vai seco até de mais, mas irrestível, nas suas cores e contrastes...
De cima do viaduto IC2-nó para a A1. Vale da Ribeira do Sirol, um enternecedor princípio duma tarde deste Outubro do ano de 2009...
(clic nas fotos para melhor ver)
-

Como já tive oportunidade de aqui relatar, estive em Alcanena recentemente, num Encontro de Poetas...
Às minhas mãos veio parar um livro de poemas, oferta da Câmara Municipal. "Sonetos e Outras Rimas" de Rafael de Castro.

A páginas tantas...

Duas faces da fantasia

O Outono da vida já me alcança
Da Primavera resta-me a vontade
Um sempre grande amor à liberdade
Com a mesma dose de esperança

E se perdi algures a confiança
Achei sempre o caminho da verdade
Perseguem-me os sonhos da mocidade
E as loucuras do bem, pela lembrança

Agora não me vendo como um santo
E não ando ao sabor das fantasias
No íntimo sei criar algum encanto

Amenizo com visões meus tristes dias
Pois assim, de sensações o mal espanto
Extraindo das mágoas alegrias


(Deixo aqui estes versos, pela substância do tema, em primeiro lugar, talvez.
Mas também porque é de enaltecer e divulgar os poetas que, por motivos vários, só muito aleatoriamente, chegarão à luz do conhecimento geral, reconhecido, badalado com ecos a ressoar por todo o lado.
O Outono da vida já me alcança, diz o poeta. Mas também se declara reconhecido pelas visões que, nesta altura da vida, lhe amenizam os dias e lhe relançarão a esperança de próximas Primaveras... e dum sempre possível remoçar da confiança que, algures, se possa ter perdido neste caminho sinuoso da vida e, porventura, coberto por algum nevoeiro, que, naquele momento, lhe toldava o espírito... )
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Wednesday, July 08, 2009

LEIRIA - Ares do campo

(clic para ampliar - sem publicidade até porque não conheço o Restaurante)



A caminho do trabalho, contas e mais contas, fisco à espreita. Valha-me ao menos, estes intervalos campestres!...

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Thursday, December 11, 2008

Caranguejeira - Leiria (ou o Futebol de 1966 a 2008)




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Na passada 2ª feira, acompanhei o meu neto Guilherme à localidade da Caranguejeira, aqui perto de Leiria, já que ele foi convocado pelo treinador do GRAP (Escolas 10 anos de futebol) para integrar a equipa de futebol de sete para o jogo com os rapazes da mesma idade do clube da terra. Já tinha passado, a correr, pela Caranguejeira. Mas fiquei agora a conhecer esta localidade e outras próximas mais de perto.
Não estranhem, amigos visitantes deste blogue, que eu, nestes tempos mais próximos, venha a falar mais de futebol, do GRAP e do meu neto. Tendo eu esta excelente oportunidade de poder conviver com o Guilherme, sem a preocupação de lhe estar a ocupar o tempo de estudo, durante a semana, como haveria eu de desperdiçá-la? Além do mais, o Futebol é um desporto como outro qualquer. Que faz muito bem às crianças desta idade. Não é por o Guilherme ser meu neto mas ele até tem jeito para as actividades desportivas. Antes de ingressar este ano no Futebol praticou Natação no Académico de Leiria, durante vários anos, onde demonstrou excelentes qualidades desportivas. Já tem lá em casa várias medalhas.
A sequência fotográfica que ilustra este post poderá ser legendada como segue: (de cima para baixo).
1 - Uma equipa de Futebol do Caranguejeira tirada em 1966. Por coincidência cheguei a estas terras de Leiria, pelos vistos para cá ficar, precisamente nesse já longínquo ano de 1966;
2 - Como se pode ver o U.D. Caranguejeira foi formalmente constituído em 1978;
3 - O Guilherme, com o nº 37 do GRAP, prepara-se para reentrar em campo. Jogou cerca de 20 minutos da 1ª parte e outro tanto tempo na 2ª parte. Marcou um golo de belo efeito, apesar de jogar na posição de médio ala direito. Estes jogos são compostos de duas partes de 25 minutos cada; o GRAP acabou por ganhar por 12-4. Parece que andam a disputar um torneio particular.
4 - Ao regressarmos a Leiria (melhor dizendo à Barreira) para almoçar, passámos pela localidade de Cardosos, na estrada Fátima-Leiria. Finalmente, tive o ensejo de fotografar este belo espécime de Carvalho, que me vem atraindo a atenção há já muitos anos.
...
Não me alongo mais por ora, que tenho a esperança de ter mais ocasiões para abordar este tema relacionado com outras localidades.

Wednesday, March 05, 2008

Podas em Leiria

Depois de ler o "sombraverde" decidi-me por dar publicidade a esta foto. Ontem, 9 horas da manhã. O contraste luz sombra produz alguns efeitos artísticos (?), mas seria necessário fazer estas podas tão drásticas? Aqui mesmo ao sair do centro de Leiria.
Em compensação, uns minutos antes, tirei esta foto, junto à Sé de Leiria. Uma olaia em plena floração antes mesmo de deixar cair todos os seus frutos. A Prima Vera anda um tanto acelerada, parece-me. Ainda vêm por aí uns dias de geada e lá se vai o trabalho adiantado!...
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Wednesday, January 09, 2008

Olhares de Leiria rumo ao Brasil

....................................................................Choupos em reflexão sobre o Rio Lis...
................Acácias-de-folha-longa(*) com a flor acabada de nascer. Mal se vê se não for com fotografia macro. Boa Vista - Leiria.

...........................Tojos em princípio de floração. Na zona da Boa Vista - Leiria. Ainda é cedo para as giestas...

Digamos que estas fotos são dedicadas a todos os meus amigos leitores, particularmente à minha prima Nevitas (Brasil), mais ou menos da minha idade. Lembro-me de ti, Nevitas, quando tínhamos quê, eu uns 7 anos e tu, um pouco mais nova, não é? Falaste-me da saudade das giestas em flor e das mimosas, tão abundantes na nossa terra, Casal de Ribafeita, concelho de Viseu. São uns 12 Km de distância da cidade. Nesse tempo era quase do outro lado do Planeta!...
E nós com a nossa avó Neves, velhota (quantos anos teria nessa altura? Estou a vê-la a cumprir escrupulosamente a sua ida à missa, a pé, aí uns 2 km ou mais, na Igreja paroquial, o cemitério ali mesmo ao lado, muitos dos nossos familiares ali sepultados), a nossa tia Céu a olhar por nós, coisa bastante complicada, se bem me lembro das nossas diabruras próprias da idade. Lembras-te das minhas incursões ao muro da entrada, eu a subir pela videira, disfarçar-me no meio da parreira que ela formava, a cantar a pedido de algum enamorado da Conceição (bem bonita que ela era!...de cântaro da água da fonte no "fundo do povo" ao ombro ou de ancas):

.......................................................................Na noite de Maio
......................................................................Toca o violão
......................................................................Ai que lindas pernas
......................................................................Tem a Conceição.

Como ela se danava com estas cantorias e com o cantor! Mas ela bem sabia que eu só emprestava a voz, ao sotaque do Porto, mais nada. Já não pertence ao mundo dos vivos, há bastantes anos, naturalmente...
Lembras-te, Nevitas? Já disseste das saudades desse tempo! Como é que não se pode recordar essa época, com imensa ternura, a imaginar a aldeia e a vida pacata e alegre que então se levava! Tão jovens que nós
éramos! Tantos anos se passaram! Da próxima vez que cá vieres temos que nos encontrar!...

(*) No texto original lia-se "mimosas". Mas há diferenças substanciais entre Mimosas (também conhecidas por acácias mimosas) e Acácias propriamente ditas. No post a seguir voltarei a falar das mimosas/acácias.

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Saturday, October 27, 2007

Capela de S. Venâncio - Leiria

Do lado esquerdo, o muro e vedação em ferro forjado do jardim fronteiro ao topo poente do edifício principal da Qta de S. Venâncio, no seguimento do qual se encontra, a noroeste, a fachada da capela. Não se vislumbra o brasão da família Oriol Pena/Figueiredo e Mello, aquele que se pode observar na fachada do edifício do actual Montepio Geral, Rua Vasco da Gama, em Leiria, que foi o palacete oficial desta família.
Numa entrada recente permiti-me apresentar a Quinta de S. Venâncio, Leiria e Cortes. Na altura, fiquei de voltar ao assunto abordando o tema da capela privativa que existe no seu interior. Posso garantir-vos que a existência desta capela passa completamente despercebida do transeunte vulgar, mesmo dos turistas que não venham previamente documentados. Apesar de me considerar uma pessoa interessada nas coisas destas terras de Leiria, também desconhecia a sua existência até ao momento em que li na internet informações sobre a árvore genealógica da família Charters d´Azevedo. Tendo tomado conhecimento que nessa capela se tinham celebrado casamentos de pessoas da família, veio-me a curiosidade de indagar de que capela se tratava. Ainda não possuo a informação que consideraria necessária para uma correcta abordagem deste tema. Mas, para já, aqui vos deixo algumas fotos tiradas em Maio deste ano. O cão que vêm na última, não me deixou muito à vontade para levar avante uma reportagem mais primorosa. Pode ser que um dia destes aqui volte novamente a dizer algo mais a rigor.
Tentei indagar se este monumento estava classificado no IPPAR. Fiquei com a informação que do PDM de Leiria consta do Património a classificar. Para quando essa classificação?
Na listagem a que tive acesso constam outros edifícios e instalações, que se justifica plenamente que sejam classificados como património de interesse histórico e cultural. Mas também sei que esses edifícios, ao serem classificados como património de interesse cultural e público, passam a usufruir de benefícios fiscais. "Hoc opus hic labor est". E a receita para as Finanças Públicas?!
-
in
http://freepages.genealogy.rootsweb.com/~charters/p26.htm#i1464

Maria do Carmo d'Oriol Pena Cordes Cabedo
n. 12 Junho 1913
Maria do Carmo d'Oriol Pena Cordes Cabedon. 12 Jun 1913p26.htm#i1464Maximiliano de Cordes Cabedop26.htm#i1905Maria Teresa de Figueiredo Melo Oriol Penap56.htm#i1906
· Pai: Maximiliano de Cordes Cabedo
· Mãe: Maria Teresa de Figueiredo Melo Oriol Pena
· Birth: 12 Junho 1913, Monte Olivete 39,, S Mamede, Lisboa, Lisboa
· Marriage: 14 Junho 1942, Capela de S Venancio, Leiria, Leiria, Casado(a) com=Alm. Manuel Carlos Sanches
Familia: Alm. Manuel Carlos Sanches
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Saturday, October 13, 2007

Quinta de S. Venâncio - Leiria

Legenda: (fotos de Abril de 2007) (clic para ampliar)
1 - Portão de entrada do lado poente ("...acompanha a aludida estrada municipal até encontrar o portão da Quinta de S. Venâncio, junto ao quilómetro 0,980, e continua, depois, pelo caminho particular que atravessa aquela Quinta e se dirige para a sua estrada principal, situada na estrada nacional nº 856-2, junto ao quilómetro 10,130, nas proximidades da Quinta de Vale de Lobos, e, aí, desvia-se para sudoeste, por um caminho público..." conforme "Anais do Município de Leiria" - vol II -1993 - João Cabral ("limites da cidade de Leiria", de acordo com o Decreto nº 358/72 de 21.9,1972(*));
2 - Alameda de plátanos centenários desde o portão até ao edifício principal da Quinta, incluindo uma capela privativa (**);
3 - Fachada nascente do edifício principal da Quinta. Repare-se na imponência que se pressente terá sido a vida desta Quinta nos seus tempos áureos. (***)
-
(*) O nº desta estrada está errado no "Anais..." pág. 62. Trata-se da Estrada Nacional 356-2. Daqueles erros de simpatia, que afinal são muito antipáticos.
Poder-se-á dizer que a entrada principal da Quinta de S. Venâncio ficará na parte mais a Sul da Rua de Vale de Lobos, que vai da Praça Rotária (Mc Donalds como é conhecida popularmente) atè à Quinta de Vale de Lobos, na Guimarota.
(**) Em próximo post voltarei para falar expressamente sobre esta capela; a capela de S. Venâncio. A sua história é muito interessante. Toda a Quinta também tem muito a ver com a história das invasões francesas. Como uma grande parte do concelho de Leiria, aliás.
(**a) - Ver Cedros centenários da quinta aqui
(***) No suplemento "Viver" - Jornal de Leiria - de 16 de Fevereiro de 2006, Damião Leonel, escreve mais uma das suas variadíssimas crónicas sobre Eventos históricos relacionados com Leiria, sempre muito bem documentadas e estruturadas. Desta feita, aborda a temática da "Quinta de S. Venâncio".Com base nesta crónica podem extrair-se algumas informações muito interessantes e de rigor, dados os contactos que este jornalista estabeleceu com elementos da própria família, como aliás me confirmou pessoalmente.Com a devida vénia do autor, comecemos, então, por uma fotografia que mostra a família Oriol Pena no palacete da Quinta, estávamos no séc. XIX, antes das invasões francesas (se se fizerem as devidas comparações com a foto 3, da actualidade, pode constatar-se que se trata duma cena junto à fachada nascente do palacete).
Esta quinta foi destinada inicialmente a Pavilhão de caça, até ao reinado de D. João VI. Entretanto, no decorrer das invasões francesas, é destruída, tendo os proprietários, os Oriol Pena, fugido para o Brasil. Só em 1886 ou 1889 é que a propriedade foi reconstruída e voltou a atingir os fulgores de outrora com Joaquim Xavier, que foi senador na Corte, homem culto e influente. Entre os visitantes ilustres desta Quinta contam-se o rei D. Carlos e a rainha D. Amélia e até José Relvas, proclamador da República em 1910, aqui esteve, talvez motivado pela sua paixão pela fotografia. Aqui foram instalados o telescópio, uma biblioteca e um estúdio de fotografia, tecnologia muito atraente e recente, que trouxe a esta Quinta vultos da ciência e das artes.
Este brasão, que passou a ser o brasão da família Oriol Pena está incrustado na fachada do actual Montepio Geral (Leiria - Rua Vasco da Gama) e é constituído pela simbologia das famílias Figuieiredo (à esquerda com 3 folhas verdes de figueira) e dos Mello (à direita). Neste edifício esteve instalado o Hotel Central, que ardeu num brutal incêndio em 1974 (antes da dita revolução dos cravos, esclareça-se). Constituiu o palacete dos Oriol Pena dos seus tempos áureos do séc. XIX. Também foi barbaramente saqueado pelos franceses aquando das invasões.
Todas estas famílias, Oriol Pena, Figueiredo e Mello, estão ligadas genealogicamente à família Charters d´Azevedo.
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Aditamento em 16 de Outubro de 2010
1891 -
A 27 de Dezembro o Districto de Leiria anunciava a inauguração do edifício do Grande Hotel Liz do capitalista alcobacense Francisco de Oriol Pena...
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NOVO ADITAMENTO - Cópia das minhas fotografias, usadas abusivamente sem qualquer referência da sua autoria (ver aqui) 7fev2012