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Tuesday, March 12, 2013

Viva a freguesia da Barreira! Vem aí a UNIÃO!...

 
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10 de Março de 2013. Comemorou-se o 275º aniversário da fundação da Freguesia da Barreira – Leiria. Precisamente no ano em que, por força da reestruturação administrativa do território português se decidiu eliminar ou juntar (agregar, unir, sei lá…) muitas autarquias, por esse país fora. Mas só se olhou para o poder local das freguesias, aquele que mais facilmente se consegue domar. Mais facilmente, talvez porque se usou do sofisma e da tática do facto consumado. As pessoas andam anestesiadas pelas dificuldades da vida, vão aceitando as medidas de austeridade que nos estão a ser impostas. O medo de sermos pobres torna-nos dóceis e o poder central/global sabe disso muito bem. Até já nos ameaçam com uma guerra a sério na Europa!...
.
De modo que a freguesia da Barreira lá participou numa sessão, no Salão Paroquial, meia dúzia de gatos pingados, na mesa, as “autoridades” administrativas, civis e militares e religiosas…
Nas próximas eleições autárquicas já não vai haver freguesia da Barreira.
Em seu lugar teremos a “União das freguesias de Leiria, Pousos, Cortes e Barreira”.
Os candidatos a este novo poleiro começam a perfilar-se…
@as-nunes

Monday, December 03, 2012

Querem acabar com a nossa freguesia!...


Vamos a eles!...

Quer dizer, o snr. Relvas e os seus "assessores" decidiram, está decidido!?

Até agora:

Freguesias:

Leiria
Pousos
Cortes
Barreira

No futuro, já amanhã:

Agrupamento União de Freguesias de Leiria (e arredores, claro).

Parece que se chamará: União das freguesias de Leiria, Pousos, Barreira e Cortes. A sede deverá ser Leiria. 
5ª feira próxima a AR vai votar uma Proposta de Lei neste sentido e, segundo já ouvi, vão votar a favor desta Reorganização Administrativa do Território, o PSD, o CDS e o PS.

Tanta pressa para quê? Para obedecer às cegas ao mando duma pseudo Federação Europeia? 
Federação para a austeridade, que não para a União!...

União Europeia, sim, voltarmos ao Feudalismo, NÃO!...
-

Veja-se o vídeo do 5º Aniversário do Grupo Coral AdesbaChorus.
Não é uma freguesia qualquer que se pode vangloriar de ter um grupo coral como este!


Tuesday, October 23, 2012

Há vida para além do Défice

Andreus, Cumeira, freguesia da Barreira - Leiria - Portugal. Uma das freguesias a agrupar, segundo o projeto de reorganização administrativa do Governo.

Mesmo que a figueira não volte a florir,
mesmo que não haja
nem sequer um cacho nos ramos da vinha,
mesmo que as oliveiras mintam
na sua promessa de fruto
e que os campos não voltem a produzir
nem sequer um cardo;
mesmo até que o galo tenha morrido
e se achem vazios todos os estábulos,
mesmo assim, eu quero exultar no Senhor,
achar a minha alegria no Deus que me salva.
O Senhor meu Deus é a minha força,
aquele que torna os meus pés iguais aos das gazelas
e me faz caminhar até às alturas.


HABACUC
Profeta caldeu que terá vivido no séc. VII ou VI a.C.. O texto que
aqui se apresenta é conhecido como O Cântico de Habacuc.

in
Os Herdeiros do Vento
Antologia Apócrifa
JOAQUIM PESSOA
bib. az-biblioteca #1831

Wednesday, October 17, 2012

Antes que seja tarde


Há dias, a meio da semana passada, talvez, 
(o tempo está a passar tão depressa, as perspetivas deste país são uma miséria, bem à vista de todos,  mas nós a querermos que tudo isto não passe dum sonho, um pesadelo que nos está a atormentar mas que ainda temos esperança que, de repente, acordamos, estrebuchamos, acendemos a luz, afinal era mesmo só um pesadelo),
pensei que seria uma boa altura para tirar uma fotografias das flores do meu jardim/quintal.

Ei-las, algumas, não fotografei a parte do quintal, que agora está em pousio, umas couves e alfaces numa estufazita pequenina, aí uns 12 metros quadrados. 
A foto do canto inferior direito mostra as folhas do meu liquidâmbar, aquele que já aqui apresentei em tempos (talvez ainda aqui deixe o link(*), vou consultar o índice temático deste blogue), com o típico mudar de cor das folhas, que irão ficar avermelhadas neste Outono, agora aí em pleno, já não era sem tempo.

Entretanto, a rádio, a minha companhia quando estou sozinho, que ouço  normalmente e por romantismo, a Antena Um, a anunciar aquilo que já estamos a ficar fartos de perceber. Os partidos da coligação governamental de candeias às avessas, estarão mesmo, não será só mais uma fita? para iludir os seus eleitores? raio de partidos que só servem para pensar nos votos que podem perder ou ganhar com as posições que assumem, importa lá o interesse do país, dos portugueses?

Se não quisessem ter de enfrentar a situação atual, assumindo-se com coragem e inteligência, tinham-se demarcado em devido tempo, impondo como condição uma investigação exaustiva ao estado calamitoso em que as contas Públicas estavam e o extremo grau de endividamento externo a que o nosso país tinha chegado. 
E que continua a aumentar, cada dia que passa, sem que se vislumbre a dose de esperança que seria indispensável para nós, os eternos pagantes, acreditarmos que vale a pena mais este descomunal sacrifício que nos está a ser imposto pela atual proposta de orçamento do Estado.

Que fadário o nosso! ...

(*) Esse liquidâmbar foi uma prenda da Junta de freguesia da Barreira por ter escrito um livro (um ensaio, que a mais não consegui chegar) sobre a freguesia.
@as-nunes

Saturday, April 14, 2012

Barreira, Junta de freguesia que vai deixar de ser Junta

 Na sequência da reforma administrativa em curso, a Barreira vai deixar de ter Junta de freguesia...bandeira a meia haste!
Lá se vai a minha freguesia com administração própria! E eu que já fiz parte da sua Junta!
Um dia de semana, sem direito a bandeiras hasteadas, solar do Visconde com um jardim frondoso e muito antigo, mas escondido dos olhares das pessoas passantes...
 Descendo pela Estrada de S. Pedro, quem vem da Barreira, em direção às Cortes. Paisagens panorâmicas de pasmar. Em contraste, uma poda radical de uma oliveira.
Do alto dos Capuchos, em Leiria. Ao longe, nos Campos do Lis, junto a Moinhos da Barosa, a paisagem é o mais bucólica possível, ainda que a ser assaltada pela urbanização incessante de todos estes terrenos de cultivo, por excelência.
Já tenho lido que poderá vir a constituir-se um Agrupamento de Freguesias com esta designação de Campos do Lis.
@as-nunes

Wednesday, December 07, 2011

Barreira - Leiria: 4º Aniversário do Coral AdesbaChorus



Esta montagem-vídeo pretende transmitir uma ideia da admiração que nutro pelo trabalho desenvolvido pela valência cultural da ADESBA - Associação para o Desenvolvimento e Bem-Estar Social da Barreira.
No passado Domingo, este grupo coral, comemorou o seu 4º aniversário, promovendo um encontro de coros na Barreira, local da sua sede. 
Esses grupos corais foram, para além do aniversariante:
- Coral de S. Pedro, Gouveia
- Coro Municipal Carlos Seixas, Coimbra


As minhas ligações à Adesba já vêem de longe, dos tempos em que tomei um contacto mais íntimo com as questões desta freguesia, através da minha participação na sua gestão autárquica entre 2001 e 2009, quer na sua Junta quer na Assembleia de Freguesia. Foram momentos inolvidáveis.
De tal maneira passei a viver esta freguesia, que também é a minha  desde 1992, que acabei por escrever e publicar um ensaio monográfico sobre esta terra e as suas gentes, edição de 2005, sob o título "Caminhos Entrelaçados - na freguesia da Barreira". 


A participação nestes eventos é sempre uma boa oportunidade para rever amigos, dos quais, devido às contingências da vida - não tão poucas vezes como isso - andamos afastados, cada um a tratar de orientar a sua vida, o melhor que pode e sabe.


Que cada um de nós faça a sua parte, e a sociedade funciona melhor, de certeza absoluta.
Não podemos é cruzar os braços...


Muitos parabéns, coralistas, maestro Jorge Narciso e direcção da Adesba e AdesbaChorus, por este 4º Aniversário. 


A vossa dedicação está a dar os seus frutos. 
@asnunes

Monday, November 28, 2011

Lourais e Carvalhinha em contraluz


Do lado de cá, em contraluz, no Domingo passado, a cerejeira do meu vizinho em fim de ciclo, uma "figueira-do-inferno", vislumbram-se algumas laranjas na própria árvore, a quinta do cabreiro (era do snr. David, mas ficou com este nome, foi como me ensinaram, há uns 10 anos atrás), lá acima olhamos para poente...


Entretanto:
O nosso fadário, esse continua cada vez mais atiçado!...
-
nb.: figueira-do-inferno é o nopal 
@as-nunes

Tuesday, November 08, 2011

Chove no Telheiro!



É verdade. Estava no Telheiro, mas não debaixo de telha, estava dentro do carro, mal estacionado, à espera que a Zaida acabasse de fazer um depósito de euros no supermercado.


O Telheiro é uma povoação da freguesia da Barreira - Leiria, a mais povoada, com novas urbanizações, uma das quais, a de Vale de Lobos, está a constituir-se num dos mais atraentes e sofisticados conjuntos habitacionais da zona de Leiria, de cujas janelas viradas para Nascente e para o Vale do rio Lis, se usufrui um panorama majestoso, por enquanto, ainda de alguma floresta, do vale do rio Lis, dos montes da outra margem, onde se empoleiram o Vidigal, mais ao lado direito, as Cortes, subindo depois, por uma estrada ondeante, para a Sra. do Monte e lá vai seguindo aos ziguezagues até Fátima.


:: Segue-se uma resmunguice das minhas, às vezes lá calha!


A quebrar esta sinfonia de cores, está a espreitar, com olhos de lobo mau, o IC36, logo ali ao lado esquerdo de quem continua a olhar para Nascente, um viaduto monstruoso a rasgar implacavelmente a zona florestal de Vale de Lobos, o próprio Vale do Lis, mesmo na sua área de cheias históricas e incontornáveis, é tudo uma questão de meteorologia, e mais além, toda a zona florestal e de encosta que vai até aos Pousos, do outro lado do monte. 
Mais uma via rodoviária, tipo auto-estrada, que vai ter a função de ligar a A1 (Lisboa-Porto) à A8 (Lisboa-Leiria) e à A17 (continuação da A8, até Aveiro). E também à A19 ou ex-IC2.


Ou seja, há que encarreirar os automobilistas para uma de duas Auto-estradas que correm paralelamente ao longo do litoral. Concessionários para sacar o dinheiro das portagens não faltam, assim sobrevivam financeiramente os automobilistas.


Já agora, que estamos em maré de reflectir sobre a melhor maneira de gastarmos os trocados que ainda nos deixam trazer nos bolsos, como é que vai ser com a A19? (aquele lanço de autoestrada, que hoje é o IC2 e que vai servir de trampolim para uma infinidade de manobras). Vai pagar-se portagem, não vai? Ai que já estou a ouvir a resposta!
Passando a enumerá-las:
1- ligação directa para o Shopping do Engº Belmiro;
2- Idem para o Instituto Politécnico de Leiria;
(Vá lá que também vai dar para seguir por Estradas Nacionais para a Marinha Grande e para os Parceiros, sem esquecer a Barosa, claro, até porque lá, às vezes, também é necessário confirmar se chove, eheh)
3- Idem para a A8/A17;
4- Idem para o IC36;
5- Idem para a obra faraónica que é o IC9 (Nazaré - Tomar, passando aqui ao lado do IC36 e das autoestradas já enumeradas);
6- Idem para a Variante Pousos - Rotunda aérea sobre o IC2 (ou A19?), que também leva os automóveis ao colo para a A1;
7- Áreas comerciais e industriais a dar com um pau, aqui à volta de Leiria, mas onde é que está essa indústria, meu Deus?


Como se diz em latim (não somos nós, latinos?! lá se me vem à cabeça o "novo acordo ortográfico!...):
hoc opus hic, labor est
Ou nos mexemos a sério ou todo este investimento em infraestruturas rodoviárias vai servir para quê?


@as-nunes
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Saturday, October 29, 2011

Borboleta Papilio Machaon: em vias de extinção



Este vídeo pretende mostrar a sequência de metamorfoses por que passa a borboleta Papilio Machaon.
As fotos e o vídeo da larva foram obtidas há dias num jardim.

As da borboleta já têm 5 anos, ainda que a tenhamos visto recentemente a cirandar aqui pelo jardim.

Fizemos uma montagem em filme, este que agora se apresenta publicamente, para deixar aqui um registo que possa proporcionar a visionalização  da beleza e tamanho da lagarta (larva) que, provavelmente, dentro de poucos dias, começará a fase de se encasular em fios de seda. Após uma gestação de 45 dias surgirá a borboleta Papilio Machon
(julgamos que estamos certos na classificação desta borboleta, pelas consultas feitas, particularmente através do material disponível no blogue do amigo Augusto Mota; fonte segura pelo que conheço do meu amigo e autor deste e doutros trabalhos rigorosos de observação da Natureza).

Pelo menos já se conseguiu proporcionar uma excelente demonstração prática do quão interessante é acompanhar a vida na Natureza, nas suas mais diversas formas. O público alvo foram as crianças do Jardim-Escola dos Capuchos em Leiria. Claro, quem se incumbiu desta missão, em colaboração interessada com as professoras, foi a avó Zaida. As crianças adoraram.

A larva foi reencaminhada para a planta do jardim onde andava atarefadíssima a comer as folhas verdes e fresquinhas, com a chuva que tinha caído.
Já a voltámos a observar hoje. Lá continua a comer folhas, umas a seguir às outras. E continua a crescer. Esperemos que não demore muito tempo a encasular.
Este espécime - dizem os entendidos - está em vias de extinção.

Esperamos que apreciem este trabalho, feito com todo o entusiasmo, a pensar em como é gratificante poder partilhar conhecimentos com todos, particularmente com crianças de tão tenra idade.
Tudo o que se possa fazer para os ajudar a aprender a amar a Natureza, nunca é de mais.

Saturday, October 22, 2011

Amanhã chove





Diz que sim, amanhã vai chover em Portugal. Segundo os meteorologistas, vai chover água e granizo, talvez mesmo alguma neve, e vai-se sentir muito vento.
Há quem augure que uma corrente gélida vinda de Nordeste possa trazer uma chuva de notas de «sem» euros, valha-nos Deus!


Quem diria?!
Hoje, o tempo tão bonançoso, não buliu uma palhinha...
Muita luz, o céu no limbo do nebuloso/solarengo, temperatura amena...


Sardinha assada, batatas cozidas, salada de agriões, alface, cebola, tomate, algum azeite e pouco vinagre...


O Bruno, a Ana e a Carolina, a sua vozita cheia de vida, a vida a desabrochar neste Outono raro, ainda quente, vistoso, flores, a minha camélia «Winter snowDown». 


Não sei como esteve no resto do país, mas aqui entre o vale do Lis e as Serras à volta da Barreira - Leiria, o dia esteve sublime...


Cá te esperamos, chuva, abençoada sejas tu, que vens por bem, com certeza.
E já sentimos muito a tua falta!...
@as-nunes
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Sunday, September 04, 2011

Duma janela cá de casa



-Não julgues o cavalo pelo arreio. (*)


Tenho acompanhado a evolução deste potro praticamente desde que nasceu. Pelas minhas contas deve ter uns dois anos, nem isso. É muito vivo e parece aprender depressa, pelas evoluções que consegue durante os treinos a que está a ser submetido.
Devidamente arreado quando chegar a altura, há-de ser um belíssimo e útil cavalo, tudo o indicia.
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(*) Tinha aqui mesmo à mão um livro que me ofereceram, há uns tempos, com o título "As Raízes do Povo" (Notas etnográficas sobre o Concelho de Viseu), edição de 2009 da Associação de Solidariedade Social, Cultural e Recreativa de Gumirães.
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Hoje o arquivo já não é como dantes, a memória. E é por isso que se guarda neste livro, com amor, como era uso dantes, as sobras que ainda há desse tempo de memória (Alberto Correia - Etnólogo)

@as-nunes
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Saturday, September 03, 2011

O tempo no Centro Oeste de Portugal, Serra da Maúnça, hoje ao fim da tarde, andava eu pelos Andreus-Barreira, a experimentar o meu Rover de 1999...


Um fragmento de fotografia tirada há umas horas atrás, ao cair da tarde (ou da noite?)
Está tudo dito no título do post.


Ou quase. O Rover a que me refiro teria muitas histórias de viagem, de caminhos trocados, de toques à frente e atrás nos estacionamentos, de multas na cidade de Leiria, para contar. 
Já repararam? De 1999 a 2011 já lá vão 12 anos. 
Tenho-o parado a maior parte do tempo porque o "bicho" é a gasolina e bebe que se farta! Além disso, coitado, tem a embraiagem a pedir a substituição dum rolamento, uma peça da bobine, chamada rotor, que custa (custava há dois anos) aí uns 30 euros, e que, volta e meia, pifa. E nunca se sabe se dura para fazer 50.000 km ou se mal começa a andar, engasga-se. De cada vez que isso acontece o carro pára, que deixa de ter faísca para a ignição. Já aprendi a substituir essa peça, até tenho uma sequência fotográfica com o manual de instruções correspondente. E, claro, tenho uma suplente e a ferramenta respectiva (uma chave de fendas, eheh) sempre à mão, no porta-luvas. Vamos lá a ver no dia em que eu precisar de fazer a substituição se vou ser capaz. Fiquei com a ideia de que sim, mas...


Ena, onde é que eu ia?
Ah, sim, andava eu pelos lados dos Andreus a experimentar o meu velhinho Rover, a bateria tinha descarregado 
(nova, que tive que comprar uma há uns meses atrás, mas como esteve sem uso para além do recomendável!...)
, de modo que, após a ter recarregado, fui experimentar a ver como reagia. Parece-me que ficou em condições. 


Bolas. Perdi-me outra vez.
Por acaso, hoje fomos, eu e a Zaida, à Nazaré, a convite muito simpático do SD e da Luísa, comer umas sardinhas assadas, que estavam uma delícia. São da Nazaré, não são da Nazaré, a questão ficou em suspenso. E aquela salada? E o azeite com alho partido aos bocadinhos, que rico molho para empapar pão! 
E não é que até me despistei? Quer dizer, desnorteei, que devia ter saído da A8 no corte que vai directamente para a Nazaré mas não. Continuei, todo pimpão, e fui sair por Alfeizerão, S. Martinho do Porto e tal... 


Mau. Mas afinal, toda esta conversa para chegar onde?
hmmm... Isto anda já muito disperso!


Resumindo e concluindo, por ora: Andava eu pela zona dos Andreus, um sítio alto, um dos de maior altitude de toda a freguesia da Barreira, com umas vistas panorâmicas, quer para Nascente quer para Poente, que são de apreciar intensamente, uma maravilha da Natureza, o pôr-do-sol, autêntico hino à vida, ao sonho, à poesia...


Bem, vamos lá então a acabar esta arenga: 
Vai daí tirei esta fotografia 
(ainda hei-de voltar a falar da questão de se podemos dizer, indiferentemente, tirar, captar ou capturar uma fotografia)
que mostra um efeito de luz-sombra sobre a Serra da Maúnça, por sinal localizada a Nascente do local onde me encontrava.
Do outro lado, a Poente, a magia é outra. A da luz do Sol filtrada pelas nuvens sobre a costa Atlântica, que dá para observar deste local. E estamos, em linha recta, a uns bons 20 Km ou mais!...


Fiquemos, então, por aqui, por ora.


Amanhã é outro dia. Ai é?!
E parece que vai ser um dia de Verão, com temperaturas convidativas ao passeio, foi o que ouvi os meteorologistas a dizer, hoje!...
@as-nunes


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Tuesday, August 09, 2011

O campo em tempo de Praia e de pânico global




"É urgente inventar a alegria
....multiplicar os beijos, as searas,
...é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras"................
..............................                                                      Eugénio de Andrade
Há dias foi muito badalada uma nota no chamado "mural" do Facebook do nosso Primeiro Ministro. Que ia para férias, uns dias. Aproveitou o pretexto, para mais uma vez, chamar a atenção para nos prepararmos para reforçadas medidas governamentais anti-crise, gravosas para a qualidade da nossa vida, como portugueses.

Pois sim, que vão todos para férias, mesmo que só tenham tomado posse há pouco mais de um mês e no auge do furacão que se está a abater sobre as contas de todo o mundo, com o cenário dantesco que se vive a nível global provocado pelo corte no rating dos USA, alerta lançado pela agência de notação, também Americana, Standard & Poors.

O pânico nos investidores financeiros de todo o mundo é geral. Tocam campainhas por todo o lado a impulsionar à fuga das Bolsas. O crash é generalizado e violento. Os políticos dos vários Gês bem se andam a desdobrar em reuniões em formato virtual, à falta de tempo real para deslocações pessoais 
(só falta que as novas tecnologias consigam desmaterializar o próprio homem ). 
Todo este enredo se desenrola à velocidade da luz!

Uma loucura!

Será que jamais conseguiremos simplificar a vida do homem?
Não somos Deus, omnipotente, omnipresente, capaz de dominar ferreamente as emoções humanas, os seus sentimentos, o medo, o oportunismo!...

Salve-se quem puder, parece ser a palavra de ordem lançada aos sete ventos!

Felizmente - e em contradição com o sentimento de inquietação que nos domina - o mundo está de tal modo globalizado e interdependente, que, para apagarmos o fogo nas nossas casas temos que ajudar a apagar os outros fogos que grassam por todo o Planeta!
...........................................................................................................

Entretanto, no meio de todo este bulício incrível, nos campos, o Homem e a Natureza, conseguem fazer maravilhas, produzindo o essencial para suportar a vida.

Cebolas, abóboras, um cavalo a alimentar-se com o feno que brota da terra...
Enquanto houver quem cultive os campos e a Natureza não nos desamparar, ainda haverá esperança para a Humanidade!
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Porque não aplicar penas de serviço cívico, nas quintas de produção agrícola, aos Ingleses apanhados em flagrante delito de actos de vandalismo puro e de roubo de bens de luxo e/ou de marca durante os distúrbios violentíssimos que se estão a verificar nas cidades do Reino Unido?


Às tantas estou é a meter a foice em seara alheia!...
@as-nunes


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Sunday, July 24, 2011

Leiria, terra de encantos...tantos!

Uma semana fora do ambiente de Leiria...imagens sobrepostas, desfocadas pela minha memória...
O Castelo de Leiria... visto do lado Norte. Tinha chegado no dia anterior...

Ao chegar a casa... as antenas da minha estação de rádio amador, CT1CIR, a espreitarem, por cima da copa da figueira do meu vizinho.
Fui à varanda, virada para Nascente, vale do rio Lis, Cortes, Senhora do Monte, Serra da Maúnça...
Da janela do meu quarto. Quantas fotografias já eu não tirei deste ângulo? E quantas outras (nas mais variadas épocas do ano) já não publiquei aqui, nesta teia de emoções que é este meu "Dispersamente..."?

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Thursday, June 09, 2011

Um Regimento de Artilharia Ligeira na Barreira - Leiria

(cic para ampliar - um contraste de sonho)

Quem diria, olhando para esta perspectiva fotográfica tomada da rua que liga a Cruz da Areia ao Telheiro na freguesia da Barreira, que estamos a olhar para o interior duma das unidades militares de referência de Portugal?
As árvores (um Jacarandá em flor e uma tília) estão no interior do quartel. Por sinal, instalações que eu fiquei a conhecer muito bem quando, em 1969, lá prestei 5 meses de serviço militar antes de ser mobilizado para Moçambique.
Era, então, o Regimento de Infantaria 7. 
Nessa altura integrava o Conselho Administrativo daquela Unidade. Participei no processo de montagem dum dos primeiros aviários para produção intensiva de ovos, em moldes industriais, para consumo próprio da tropa lá acantonada. Pelos vistos, nessa época, apesar da despesa astronómica que tínhamos com a manutenção de três frentes de luta anti-guerrilha, em pontos geográficos extremamente distantes uns dos outros, várias dezenas de milhares de soldados e respectivos equipamentos em transportes constantes, por terra, mar e ar, subvenções de campanha pagas às tropas, para além dos respectivos soldos, conseguíamos manter as contas do Estado equilibradas. Ainda hoje, apesar de ter pertencido aos quadros milicianos da Administração Militar, não consigo perceber como é que isso foi possível. 
As comparações com a realidade actual até parecem fazer parte do mundo da ficção!


Mal eu imaginava na altura que, quase 40 anos depois, estaria a viver como civil (parece que ainda sou Tenente na reserva...) perto deste local.


Esta perspectiva tem sido, para mim pelo menos, um regalo para a vista, nesta época do ano!... ritmicamente, ano após ano!
-
«««« PORTUGAL, a DEMOCRACIA »»»»

Caro amigo ...


Tenho acompanhado os seus escritos com muita atenção. Excelentes, um pouco visionários?! tendo em conta o nosso sistema político, de tal modo cristalizado, que nem sei como será possível algum dia haver uma alteração à Constituição da República Portuguesa, para se fazerem as necessárias - absolutamente necessárias - alterações, de molde a que, de facto, a Democracia, a vontade do Povo, possa nela vir a ser espelhada com rigor.

Muito se poderia escrever sobre este tema, o amigo bem se tem esforçado por fazer passar a sua mensagem, que acaba por ser a ideia de muitos de nós. Mas como lutar contra os moinhos de vento em que, metaforicamente, se transformaram  os partidos políticos? 
Por isso é que eu tenho sugerido que se faça uma revolução por dentro do sistema, isto é, militar nos partidos, minar as suas hierarquias aristocráticas e autocráticas.

Que estratégia seguir? 
Como mobilizar as pessoas?

Estamos, de facto, num grande dilema. Mas pressinto que o meu amigo acaba por andar, como Francisco de Assis, a pregar aos peixinhos.
Infelizmente.

Viva a Democracia, a verdadeira
Viva PORTUGAL

10 de Junho de 2011, Leiria
António Nunes


(comentário escrito no blogue do clube dos pensadores. Há minutos.
Sem ter conhecimento do discurso de António Barreto.
A Liberdade em Portugal pode estar em causa, se não houver uma Revisão urgente da Constituição)


@as-nunes
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Sunday, April 17, 2011

O mundo às avessas?!...


O Mundo às avessas?!...
Anteontem, a olhar a Lua em Quarto-Crescente, no lugar de Lourais, Barreira, Leiria. Que horas seriam?!...
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A S&P manteve o “rating” dos EUA em “AAA”, mas reviu em baixa o “outlook”. A notação de dívida da maior economia do mundo está sob vigilância “negativa”, quando estava “estável”, de acordo com a Bloomberg.

O mesmo é dizer que a perspectiva da S&P para os EUA é de corte de “rating”.

(Notícia em actualização)   

Jornal de Negócios - Sara Antunes
às 16hoo gmt de hoje, 17-04-2011 
As Bolsas estão todas em queda abrupta.
Mais uma Batalha importante da III Guerra Mundial?
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Monday, February 28, 2011

Leiria-Cortes-Barreira: Quinta de Vale de Lobos e obras do IC36

Aspecto geral dos edifícios que integram o núcleo central da mítica Quinta de Vale de Lobos, na área de Barreira, Cortes, Leiria. Esta fotografia foi tirada desde a localidade de Vidigal, que abarca o vale do Lis, na zona onde está a ser construído um viaduto, parte integrante do IC36, sobre as terras, das mais férteis e de relevante interesse ambiental de toda a bacia deste rio.
Continuamos a ver, do lado esquerdo, a Quinta de Vale de Lobos. Sobressaem, no entanto, as imponentes obras do viaduto que liga a encosta da Quinta, atravessa o vale do Lis e prossegue, do outro lado do rio, na encosta da margem direita, na zona do Vidigal-Norte. Por entre os pilares do viaduto ainda se vislumbram umas construções, que pertencem à Quinta de S. Venâncio.
Mais um desbaste na zona florestal, de terrenos de cultivo de primeira qualidade em nome do desenvolvimento económico. Toda a área onde se vêm terras movimentadas recentemente constituía uma floresta à base do carvalho robles (Quercus robur).


A páginas 39 do livro RECORTES do Jornal daí – vol II (1), lê-se, a propósito dos “Moinhos das Cortes em 1906”, da autoria de Carlos Fernandes, o seguinte:
“...Por conseguinte, em 1922, pelo menos uma propriedade na Ponte do Cavaleiro tinha a designação de “D. Ignez”, indiscutivelmente uma reminiscência muito forte da senhora que, nos finais do século XVIII, tinha três moinhos a laborar nas Cortes. E a sua importância seria de tal monta que o seu nome se confundia com o nome da povoação ou, pelo menos, com o daquela propriedade que passou a domínio da Quinta de Vale de Lobos e de que, em 1922, era proprietário o engenheiro Roberto Charters d´Azevedo, filho do Visconde de S. Sebastião, das Cortes. O mesmo Roberto Charters que é o autor da planta da bacia do rio Lis de que falámos no início deste apontamento.”

Deixo aqui este registo, em complemento das notas que se seguem, fundamentadas no que Ricardo Chartres d´Azevedo deixou escrito no livro “Villa Portela”(2), a que já me referi, quando abordei o tema da Quinta de S. Sebastião.
Esta questão da Quinta de Vale de Lobos já faz parte do meu longo processo de aprendizagem da história de toda esta zona, já que, no início da primeira década deste século, fui membro da Junta de Freguesia da Barreira e, na altura, fomos confontados com o problema de delimitação das áreas territoriais das freguesias de Barreira, Cortes, Leiria e Golpilheira. Muito se falou na Quinta de Vale de Lobos, se ficaria na Barreira ou em Leiria. Acabámos, por consenso, em estabelecer que ficaria a pertencer à freguesia de Leiria e que, entretanto, a freguesia da Barreira, junto ao Quartel do RAL 4, passaria a ser delimitada pela Rua José Marques da Cruz. E assim passou a constar.

1) Ed. Do “Jornal das Cortes – mensário regional” de 2007
(2) ler "Villa Portela", ed. gradiva, Ricardo Charters d´Azevedo, p. 83 e nota 62:
Das diversas propriedades que o 1º Visconde de S.Sebastião teve nos arredores de Leiria, destacamos a Quinta de Vale de Lobos (nota 62) e, ...
Em 1868, era seu feitor António Pereira, Cf. A.D.L., paróquia das Cortes, Casamentos, 1815-1869, fl. 99v.

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Thursday, October 21, 2010

Moita Redonda - Fátima; recanto encantado num cantinho Português

Hoje levantei-me com as galinhas. Tinha a incumbência de levar os meus dois netos, o Gui e a Mafalda, à Escola, em Fátima.
Comecei por tirar uma fotografia do nascer do Sol, segunda foto, da esquerda para a direita, no fundo do conjunto. Nos Lourais a olhar na direcção de Famalicão das Cortes. Claro, estamos em Leiria, mais precisamente, na freguesia da Barreira.

Já no regresso, mas ainda em Fátima, como tinha o dia controlado em termos de outras obrigações inadiáveis, dei-me ao luxo de parar na localidade de Moita Redonda, na freguesia de Fátima.
Não conhecia este local pitoresco, extremamente recatado mas com recantos e vistas de puro espanto.

Clicando-se em cima desta montagem podem observar-se os pormenores das tomadas das várias fotografias. O programa que uso é o Picasa, da Google. Posso garantir-vos que as fotos de 10 Mp, no tamanho máximo, conseguem colocar-se por up-load directo usando-se a tecnologia da Blogger/Google e a sua visualização ampliada proporciona a observação dos mais ínfimos pormenores. Uma maravilha, de uso simples e extremamente prático.

O Castelo que se destaca no horizonte, na última foto da direita da parte de baixo é o de Ourém.

Já que, nesta oportunidade, me foi dado o privilégio de estar aqui, neste recanto tão peculiar, aqui deixo retratados os pormenores que não me cansei de admirar por todos os cantos e lados desta terra, particularmente, na área dos Casanhos (segundo me informou uma senhora, dos seus 65 anos, tudo começou com a vinda para esta zona duns seus antepassados que designaram essa área por Casanhos. Ter-se-ão fixado aqui há três gerações atrás, séculos XVIII/XIX).

Aqui se situa uma casa/santuário da irmã Lúcia, uma das videntes de Fátima, recentemente falecida...

Há sempre um Portugal desconhecido, ao virar duma estrada secundária. É só uma questão de se prestar atenção às nossas coisas, quantas vezes por nós completamente desprezadas em detrimento de outras mais badaladas nos itinerários do turismo comercial e de massas.
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Acerca da montagem fotográfica acima:
a 5ª fotografia, na parte superior, da esquerda para a direita, retrata um pôr-do-Sol do dia anterior. Instantâneo captado na direcção Lourais - Famalicão das Cortes, estava o fotógrafo (quem será?!) na freguesia da Barreira-Leiria. Ficou neste conjunto por distracção minha, só agora reparei... (22/10/2010-10h15)
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