(cic para ampliar - um contraste de sonho)
As árvores (um Jacarandá em flor e uma tília) estão no interior do quartel. Por sinal, instalações que eu fiquei a conhecer muito bem quando, em 1969, lá prestei 5 meses de serviço militar antes de ser mobilizado para Moçambique.
Era, então, o Regimento de Infantaria 7.
Nessa altura integrava o Conselho Administrativo daquela Unidade. Participei no processo de montagem dum dos primeiros aviários para produção intensiva de ovos, em moldes industriais, para consumo próprio da tropa lá acantonada. Pelos vistos, nessa época, apesar da despesa astronómica que tínhamos com a manutenção de três frentes de luta anti-guerrilha, em pontos geográficos extremamente distantes uns dos outros, várias dezenas de milhares de soldados e respectivos equipamentos em transportes constantes, por terra, mar e ar, subvenções de campanha pagas às tropas, para além dos respectivos soldos, conseguíamos manter as contas do Estado equilibradas. Ainda hoje, apesar de ter pertencido aos quadros milicianos da Administração Militar, não consigo perceber como é que isso foi possível.
As comparações com a realidade actual até parecem fazer parte do mundo da ficção!
Mal eu imaginava na altura que, quase 40 anos depois, estaria a viver como civil (parece que ainda sou Tenente na reserva...) perto deste local.
Esta perspectiva tem sido, para mim pelo menos, um regalo para a vista, nesta época do ano!... ritmicamente, ano após ano!
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Caro amigo ...
Tenho acompanhado os seus escritos com muita atenção. Excelentes, um pouco visionários?! tendo em conta o nosso sistema político, de tal modo cristalizado, que nem sei como será possível algum dia haver uma alteração à Constituição da República Portuguesa, para se fazerem as necessárias - absolutamente necessárias - alterações, de molde a que, de facto, a Democracia, a vontade do Povo, possa nela vir a ser espelhada com rigor.
Muito se poderia escrever sobre este tema, o amigo bem se tem esforçado por fazer passar a sua mensagem, que acaba por ser a ideia de muitos de nós. Mas como lutar contra os moinhos de vento em que, metaforicamente, se transformaram os partidos políticos?
Por isso é que eu tenho sugerido que se faça uma revolução por dentro do sistema, isto é, militar nos partidos, minar as suas hierarquias aristocráticas e autocráticas.
Que estratégia seguir?
Como mobilizar as pessoas?
Estamos, de facto, num grande dilema. Mas pressinto que o meu amigo acaba por andar, como Francisco de Assis, a pregar aos peixinhos.
Infelizmente.
Viva a Democracia, a verdadeira
Viva PORTUGAL
10 de Junho de 2011, Leiria
António Nunes
(comentário escrito no blogue do clube dos pensadores. Há minutos.
Sem ter conhecimento do discurso de António Barreto.
A Liberdade em Portugal pode estar em causa, se não houver uma Revisão urgente da Constituição)
Sem ter conhecimento do discurso de António Barreto.
A Liberdade em Portugal pode estar em causa, se não houver uma Revisão urgente da Constituição)
@as-nunes
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