Eu sou irmão gémeo do DISPERSAMENTE... Ainda estou a atravessar a fronteira ...
Tuesday, June 19, 2012
Saturday, January 07, 2012
Largo da Sé de Leiria - Adeus II
(por acaso não rebentaram quando os lançaram para a varanda por cima da "Tinturaria Americana", teria sido uma desgraça para o centro histórico de Leiria, ardia tudo naquele verão quente de 1975)
, acabaram por recorrer ao assalto em pessoa, na primeira investida foram corridos por um enxame de abelhas que os "revolucionários esquerdistas, "perigosíssimos", deixaram nas instalações quando as abandonaram à pressa, o Povo na rua a repor a ordem revolucionária que estaria a virar demasiado à esquerda? tropas a mando do MFA a substituir a Polícia, coitado do Alferes miliciano que comandava o pelotão de "barbudos", via-se bem que não tinha mão naquela tropa fandanga, o ribombar de petardos sobre o rio Lis no assalto à sede do PC, tiros de G3, cujo som se repercutia sinistramente por entre as ruas estreitas do centro da cidade, ainda se notam os buracos de balas disparadas para o ar (?!) com pessoas à janela, não foram atingidas por mera sorte do destino (hoje estaria viúvo), um auto de fé dos livros do Dr. Vareda, as labaredas cresciam do meio do Largo da Sé até à altura dos prédios envolventes... os bombeiros só altas horas da madrugada é que foram autorizados pela populaça a apagar o fogo,
Thursday, June 09, 2011
Um Regimento de Artilharia Ligeira na Barreira - Leiria
As árvores (um Jacarandá em flor e uma tília) estão no interior do quartel. Por sinal, instalações que eu fiquei a conhecer muito bem quando, em 1969, lá prestei 5 meses de serviço militar antes de ser mobilizado para Moçambique.
Era, então, o Regimento de Infantaria 7.
Nessa altura integrava o Conselho Administrativo daquela Unidade. Participei no processo de montagem dum dos primeiros aviários para produção intensiva de ovos, em moldes industriais, para consumo próprio da tropa lá acantonada. Pelos vistos, nessa época, apesar da despesa astronómica que tínhamos com a manutenção de três frentes de luta anti-guerrilha, em pontos geográficos extremamente distantes uns dos outros, várias dezenas de milhares de soldados e respectivos equipamentos em transportes constantes, por terra, mar e ar, subvenções de campanha pagas às tropas, para além dos respectivos soldos, conseguíamos manter as contas do Estado equilibradas. Ainda hoje, apesar de ter pertencido aos quadros milicianos da Administração Militar, não consigo perceber como é que isso foi possível.
As comparações com a realidade actual até parecem fazer parte do mundo da ficção!
Mal eu imaginava na altura que, quase 40 anos depois, estaria a viver como civil (parece que ainda sou Tenente na reserva...) perto deste local.
Esta perspectiva tem sido, para mim pelo menos, um regalo para a vista, nesta época do ano!... ritmicamente, ano após ano!
Caro amigo ...
Tenho acompanhado os seus escritos com muita atenção. Excelentes, um pouco visionários?! tendo em conta o nosso sistema político, de tal modo cristalizado, que nem sei como será possível algum dia haver uma alteração à Constituição da República Portuguesa, para se fazerem as necessárias - absolutamente necessárias - alterações, de molde a que, de facto, a Democracia, a vontade do Povo, possa nela vir a ser espelhada com rigor.
Sem ter conhecimento do discurso de António Barreto.
A Liberdade em Portugal pode estar em causa, se não houver uma Revisão urgente da Constituição)
@as-nunes
Friday, June 03, 2011
Em tempos de reflexão
Friday, May 13, 2011
Recantos de Leiria em revista
1- Depois de passar por debaixo do arco da Torre Sineira da Sé de Leiria, ia eu a caminho da esquadra da PSP, para lá deixar uma reclamação contra o facto de, durante esta madrugada, um grupo de vândalos, ter andado a partir vidros das janelas, à pedrada, no Largo da Sé e área circundante. Ficou feito o registo para a estatística, que para actuação criminal nem vale a pena. Diz que não é possível averiguar das impressões digitais numa pedra que entrou pela janela e se quedou no interior dum quarto num 1º andar.
2- No regresso, aproveitei o facto de estar lá no alto, perto do Castelo de Leiria, para observar a cidade. Aqui temos uma perspectiva do Adro da Sé, por entre uma Tília e um Jacarandá em flor.
3- Uma chaminé típica com a data de 1895 nela gravada. Nas rua D. Afonso Henriques. Observam-se muitas chaminés datadas, por estas bandas. Presumo que signifiquem a data da construção da casa.
4- Abacates, fruto do Abacateiro que se destaca lá no alto, no jardim do edifício do comando da PSP, que já foi o Paço Episcopal.
5- Em frente da esquadra da PSP, esta belíssima e corpulenta Tília tomentosa.
Thursday, April 07, 2011
Leiria: A sua Sé Catedral e o Largo da Sé; referências incontornáveis do seu Centro Histórico
Pelo Largo da Sé passaram, de certeza,
Acácio de Paiva (aqui nasceu)
Eça de Queirós (aqui trabalhou e escreveu)
Miguel Torga (aqui perto foi médico e escreveu no seu "Diário")
E eu...
(parece que, estes anos todos passados, ainda os consigo ver, vultos diáfanos, envoltos na palavra escrita, gravada em pedra eterna)
aqui passo e poiso com frequência.
Daqui acompanho muitas das evoluções dos pombos,
de muitas obras ditas de requalificação da Zona Histórica,
do Estaleiro em que está transformado este Largo,
dos Áceres abatidos à serra eléctrica
há uns anos,
ninhos e poleiros que foram de centenas de pássaros
(pardais, piscos, pintassilgos...)
que enchiam os nossos sentidos
com seus chilreios descontraídos
e de variadas notas matinais e crepusculares,
agora Jacarandás,
calçada inadequada ao ambiente
ancestral e místico
deste lugar.
Também aquela sensacional tília tomentosa,
as folhas agora a despontar,
o Jacarandá centenário,
à sua beira,
à espera
que a todo o momento
as suas folhas lilás
desabrochem,
dum dia para o outro,
só depois é que vêm as folhas rendilhadas...
e não só...
(*) A propósito deste adereço arquitectónico, mais correctamente conhecido por gárgulas, pode consultar-se
http://www.spectrumgothic.com.br/gothic/gotico_historico/quimeras_gargulas.htm
@as-nunes
Monday, May 31, 2010
E se?!...
E se esta bela flor de Feijoa (*) não tivesse florido?... ontem, na Barreira - Leiria - Portugal?
E se os TOC fizessem greve?
E se os poetas deixassem de sonhar?
E se o PS não apoiasse Manuel Alegre?
E se este, agora, viesse desistir da sua candidatura a Belém?
E se hoje não fosse Segunda-feira?
E se não demolissem a Capela das Chãs, aqui a 3 kilómetros de Leiria?
E se Portugal não for Campeão do Mundo de Futebol?
E se?!...
Tantos ses!...
Friday, September 18, 2009
TU
Há dias, num alfarrabista, na feira das velharias, em Leiria. Aquela capa de livro chamou-me a atenção. Nem sei bem porquê. Numa das suas primeiras folhas:
VERSOS DE
:: AMOR ::
: SATIRAS :
:PAISAGENS:
A págs. 13 pode ler-se...
Amor, amor...
Amôr, amôr...
Sonho que zomba
do pensamento...
Folha de flôr,
pena de pomba,
na aza do vento...
...
etc. No meu jardim, este belo Jacarandá, com aquele azul lilás cacho de flores! Nesta altura do ano?!...
Saturday, May 23, 2009
Benção das Pastas - Estudantes em Leiria
O Largo da Sé, em Leiria. Estudantes universitários e familiares em preparativos para a Bênção das Pastas.
Eu cá estou, entocado no escritório, a ultimar trabalhos de fim de prazo. Inapelável.
Os Jacarandás a começar a florir, embora a medo. O tempo também não está para outra coisa. Tem chovido a potes, hoje...
Thursday, May 14, 2009
Leiria - Adro da Sé e as suas árvores
Faz hoje, precisamente, um ano. Da janela do meu escritório o Adro da Sé de Leiria, nas suas belas e antigas árvores, uma Tíia tomentosa e um Jacarandá grandiflora tinham este belíssimo aspecto. Este ano, não sei o que se passa, os Jacarandás ainda não estão em flor. Pelo aspecto, talvez comecem a florir daqui a 10 a 15 dias.
Esta zona da cidade de Leiria, uma das mais emblemáticas, já foi um centro vital. Hoje, aparte o alarido próprio dos estudantes, na Queima das Fitas e uma ou outra Serenata nos degraus da Sé, tem vindo a ser votada praticamente ao abandono. As casas que fazem a moldura do Largo, estão, quase todas num estado deplorável, a requerer uma recuperação urgentíssima.
Uma cidade não pode perder a tipicidade do seu núcleo urbano. Da sua zona histórica.
O que caracteriza e humaniza qualquer cidade, é, sem dúvida, o seu Centro Histórico.
Estamos à espera de quê?
Não me poderei esquecer: Quem foi da ideia de arrancar as árvores centenárias ( padreiros ou acer pseudo plátanos, cheios de vida, com aves de pequeno porte, às centenas, que alegravam o nascer e o pôr-do-Sol daquele local?) que emolduravam o Largo da Sé, antes de lá se plantarem Jacarandás, há uns 8 anos atrás? Vou à procura duma fotografia de 1974 que mostra como era aquele Largo nessa altura.
Sunday, June 01, 2008
Dispersos
Capela dedicada a Nª Sra. da Encarnação, a quem os Viscondes da Barreira, cujo Solar ela integra, dedicaram a sua devoção religiosa. Sexta-feira passada, de regresso dum Café Concerto no Salão Paroquial da Barreira. Gostei da actuação do conjunto "SwingSamp", particularmente dum jovem trompetista. A ver se um dia destes aqui deixo algumas fotos. Ou no site http://barreira.no.sapo.pt/ . Vamos lá a ver se tenho tempo disponível e oportuno. As nuvens a brincar connosco, em constantes mutações de figurações, nem que seja só na imaginação de quem as observa...absorto...
Conhecem a flor da árvore, cada vez mais vulgar na ornamentação das cidades e jardins, a Grevíllea robusta? Segundo a "tatiana", uma jovem Australiana, com um blogue (não tenho de memória imediata o endereço), estas flores produzem um néctar muito apreciado pelos papagaios.
- Acabei um trabalho no meu escritório no Largo da Sé, em Leiria. Começa agora o fado do IES... Antes de ir até à Barreira quero deixar-vos aqui um pouco do meu olhar neste momento...este conjunto da tília tormentosa e do jacarandá é um verdadeiro bálsamo para o espírito!
Saturday, May 10, 2008
Árvores de Leiria - Esclarecimento que se impõe

A observação que então anotei não teve qualquer intenção de criticar negativamente o facto da ausência inesperada daquele sítio na internet. É, de facto, uma pena.
Pelo que depreendo, a "Vertigem" é uma associação de jovens e especialmente voltada para jovens. Óptimo! Eu sou um, como se diz na gíria - até me parece mentira mas é a verdade nua e crua - sexagenário. Só que, gosto de intervir com o meu quinhão, no sentido da preservação do ambiente, de colaborar com a organização das comunidades de interesse social, que nos envolvem e nas quais nós, todos nós, nos devemos envolver.
Não se esqueçam, por favor, de fazer as devidas referências às árvores do Adro e do Largo da Sé de Leiria. Que me lembre e julgue saber: tília tormentosa e jacarandá, ambas estas árvores de porte monumental (O jacarandá da foto a começar a florir, no seu expectante azul lilás), padreiros logo a seguir (saudades minhas e de outros dos "acer pseudo-plátanus" que emolduravam, até, o Largo da Sé e albergavam centenas de pássaros, que nos alegravam a vida com o seu chilrear do amanhecer e do anoitecer...abatidos sem explicação pública), olaias, robíneas pseudo-acácia, melia azedarach.
A foto é de há momentos. Fui à janela, fazendo um intervalo no trabalho... Tirei a foto e, mais uma vez, tive ocasião de observar a incrível desarrumação e balbúrdia que vai aqui pelo Largo da Sé. E os bandos descontrolados, de pombos, anafadíssimos, ainda agora super-alimentados por uma senhora que vai propositadamente a uma loja de rações, aqui perto, comprar às sacadas de milho. Todos os dias. Ninguém põe ordem nisto?