Tuesday, December 04, 2007

Morreu a Lala

Com o decorrer dos tempos, vamo-nos afeiçoando aos animais que, por este ou aquele motivo, passam a fazer parte da nossa vida. Lá em casa, tem havido desde sempre, pássaros, gatos, cães e até já tivémos um casal de Hamsters. Hoje, quando chegámos a casa, já escuro, que os dias estão muito curtos, deparámos com a Lala já rígida, na sua camita no canil. Tinha 9 anos de idade. Ela e o Tico faziam uma parelha muito viva, uma presença que nos ajudava a sentir a vida.

Já eram mais de 10 horas da noite quando lhe fizémos o enterro. No nosso jardim. Num local bonito. Ficou assinalado com uma Yuca e uma roseira.
Eu e a Zaida não conseguimos reprimir as lágrimas...

16 comments:

Pandora said...

É tão triste quando perdemos um amigo. Uma parte de nós também desaparece, mas no nosso coração fica sempre a sua memória para nos fazer sorrir.
Já perdi tantos, que sei bem qual a tua mágua.
Beijos

Anonymous said...

Sei bem o que custa, porque eles só estão bem quando estão ao pé de nós.
J. Morais.

Ana Ramon said...

Custa sempre muito ver a morte nos nossos animais de estimação. Mas quando são os nossos cães, esses amigos, capazes de dar a vida para defender o seu dono, a dor é muito maior.
Sempre tive cães desde criança e por isso conheço bem a dor de que falas.
Mas existe sempre a consolação de sabermos que tiveram uma vida feliz enquanto nossos companheiros.
Um beijinho muito grande

nevitas said...

Lamento a perda dessa fiel amiga, Também perdi um amigão que deu a vida para salvar meu marido de um choque eléctrico. Mas não fiquem tristes,o momento dela chegou. Ficam as lembranças, e a saudade de todas os momentos que convivêram com essa amiga tão querida e que se foi.
beijinhos

Tozé Franco said...

Eu ando a temer o dia em que me aconteça o mesmo ao meu. É da mesma raça da sua mas já tem 12 anos.
Infelizmente eles não podem viver para sempre, pois a sua amizade é bem mais sincera do que a de muitos homens.

ELOS LEIRIA said...

Muito grato pela vossa solidariedade e simpatia.
Não é o fim do Mundo, mas custa a superar esta falta.
António

Bichodeconta said...

Estou convosco nesta dor..Há pouco a Matilde, minha cadela linda , morreu atropelada, e ainda não me habituei a viver sem ela...

guilherme roesler said...

Antonio,

Os animais passam a integrar a familia como se do nosso sangue fosse.

Infelizmente, como todos nós, um dia eles se vão, mas as lembranças boas, estas sempre permanecerão nas nossas memórias.

Abraços, Guilherme

Sérgio Antunes said...

É sempre difícil vê-los partir, mas a vida é implacável nestas coisas.

Penso que uma forma de superar a perda será encontrar outro(a) amiguito(a). Não a vai substituir mas pelo menos será uma companhia.

Ânimo!

as-nunes said...

Caros amigos/as
O comentário acima sob a sigla do Elos Clube de Leiria, não é da responsabilidade deste clube. É meu, única e exclusivamente.
Como sabem, se tivermos vários utilizadores no computador onde estamos a trabalhar, corremos o risco de colocar um comentário com a identificação que não se ajusta ao caso concreto.
Peço desculpa pelo lapso.
De qualquer modo reitero as palavras então escritas, agora extensivas a todos os comentadores que se seguiram.
Obrigado pelas vossas palavras amigas.
António

arte por um canudo 2 said...

Com o tempo já contamos com eles como se fossem da familia.Ainda tenho um cão que comigo já tem dez anos e era grandinho quando veio para minha casa. Por isso é bastante velho mas ainda está para as curvas.Quando vê fêmea ninguém o atura.Além desse tenho um outro que fui buscar à três anos pensando que ele estava a morrer.Agora tenho os dois.Também não me faltam gatos e canários. O engraçado é que já cheguei a ter um caracol cerca de um ano. Era do meu filho e posso garantir que o bicho conhecia-o.É assim, afeiçoamo-nos a eles como se fossem da familia.Um grande abraço

Carlos de Matos said...

Aqui ficam todos os meus sentimentos na perca da Lala. Os animais são um laço a vida dos mais sinceros...

Perdi um companheiro canino quando era criança e como vivo em appartamento hoje alegro-me dos meus canarios ao meio-dia quando regresso a casa nestes dias curtos de dezembro. Lembra-me tantos momentos de liberdade.

Um abraço amigo

Flor said...

É pena amigo, chegar e se deparar com a morte...
Lamento sua perda e da Zaida, que tanto fala de seus bichanos e creio, que como eu e muitos se afeiçoa a todos os animais, grandes ou pequenos...até um hamister.
Cães então, dificil acostumar sem eles quando partem, pois partem o coração da gente mesmo!
beijitos

bettips said...

Bem vos entendo. Eles levam instantes da nossa vida, nossos risos e carícias. Bjs

Xico Rocha said...

Este comentário foi removido pelo autor.

Xico Rocha said...

Cara Antonio.
Estes estranhos e admiráveis seres têm a capacidade da conquista. Eles conseguem nos cativar de formar mágica e contundente, e quando partem, nos permite entender um dito espanico que diz;
Cuando un amigo se vá queda un espácio vacio que no le puede llenar con la llegada de otro amigo.
E aí sentimos de froma cruel a dor
da perda.
Abraços
Xico Rocha