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Este roteiro corresponde a um percurso que faço diariamente, a bem dizer. Trabalho na Boa Vista e vou almoçar ao Largo da Sé, em Leiria. Por vezes - frequentemente - logo ao sair do parque de estacionamento do carro (um Rover de 1999 e é um pau...), antes de me dirigir para o meu destino, derivo à esquerda e faço um giro por aquela zona da cidade, Largo do Papa Paulo VI, Jardim Luís de Camões e parte restante do Largo 5 de Outubro de 1910, cuja referência arquitectónica é o edifício da antiga agência do Banco de Portugal. Para mim, esta zona de Leiria constitui um marco incontornável e duma nostalgia a raiar o infinito. É que me vêm à recordação os primeiros anos (cheguei a Leiria em 1966) em que passei a viver nesta linda cidade do Lis e do Castelo (quando não a põem em estado de sítio com obras sobre obras, buracos em cima de buracos, prédios em ruínas, árvores do Largo da Sé abatidas só porque tinham para aí uns 100 anos mas nem eram altas nem ameaçavam morrer...durariam mais um século com muitas probabilidades...). Nesta zona havia cafés, salas de chá e cervejarias sendo, por isso, o principal ponto de encontro dos habitantes da cidade. Lembram-se da "Lísea" (sala de chá e café), do separador central de relva, do outro lado o Jardim da cidade (o único na altura...pouco mais há a que se possa chamar verdadeiramente de jardim, zona verde em bosquete, de preferência...)? Lembram-se, os Leirienses, jovens dos anos 60, da festa que fazíamos quando por ali passava um amigo de carro? Tinha logo que parar, dar e levar notícias e, porque não, carregar a viatura com a malta que por ali estava no paleio e/ou a beber uns finos?...
Mas já me estou a afastar do tema deste post. Ou seja. O roteiro acima referido poderá ser assim descrito: 1) placa de sinalização toponímica quem vai pelo IC2 de Norte para Sul; 2) Uma acácia mimosa imponente, como não se vêm com facilidade, na Rua da Balcota (Este nome de rua deriva do nome dado desde tempos imemoriais a este sítio que era constituído por terras de amanho e pinhais), mais facilmente, na zona do planalto, mesmo ao pé dum jardim de infância; 3) Jardim Luís de Camões fotografado de dentro para fora, na extrema direita, uma ameixoeira de jardim, Prunus Pissardi, a iniciar a sua floração anual; 4) Pormenores da for da dita ameixoeira.
...
Bom, depois disto tudo, há que ir almoçar, que a Zaida, às vezes também a Inês e até o Bruno, já devem estar à minha espera,ou então, dada a minha demora, decidiram ser melhor não esperar por mim...
Mas já me estou a afastar do tema deste post. Ou seja. O roteiro acima referido poderá ser assim descrito: 1) placa de sinalização toponímica quem vai pelo IC2 de Norte para Sul; 2) Uma acácia mimosa imponente, como não se vêm com facilidade, na Rua da Balcota (Este nome de rua deriva do nome dado desde tempos imemoriais a este sítio que era constituído por terras de amanho e pinhais), mais facilmente, na zona do planalto, mesmo ao pé dum jardim de infância; 3) Jardim Luís de Camões fotografado de dentro para fora, na extrema direita, uma ameixoeira de jardim, Prunus Pissardi, a iniciar a sua floração anual; 4) Pormenores da for da dita ameixoeira.
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Bom, depois disto tudo, há que ir almoçar, que a Zaida, às vezes também a Inês e até o Bruno, já devem estar à minha espera,ou então, dada a minha demora, decidiram ser melhor não esperar por mim...
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