Um dos momentos da sessão solene de inauguração do Museu de Almofala. O Dr. Arménio Vasconcelos no uso da palavra, ao seu lado direito o ilustre Académico Prof. Dr. Fernando Paulo, ao seu lado esquerdo, o Prof. Dr. António Maia Navais, académico de reconhecido mérito na área da museologia e que muito colaborou para que esta obra acabasse por ser o êxito que está à vista de todos (palavras de Arménio Vasconcelos). Por esse facto, foi descerrada uma lápide evocativa na entrada principal do Museu, "com gratidão ao prof. António Maia Navais em reconhecimento do seu valor". Na extrema direita da foto vê-se Adélio Amaro, dinâmico editor (Ed. Folheto), jornalista e Presidente da Associação de Investigação e Cultura dos Açores/Leiria (AICAL) .
Dia 23 de Outubro de 2010. Almofala de Cima no concelho de Figueiró dos Vinhos.
Tive o privilégio de estar presente na inauguração oficial dum belíssimo Museu, da iniciativa do meu ilustre amigo, Dr. Arménio de Vasconcelos, contando com uma adequada requalificação das instalações familiares, habitação e de lavoura, que ainda hoje fazem parte da conceituada e reconhecida "Casa Agrícola Rego Vasconcelos".
Para além desta singela reportagem que aqui me proponho publicar, muito mais e com muito mais propriedade, é apresentado no sítio na internet, da autoria do próprio mentor deste excepcional projecto cultural, de endereço: http://museudealmofala.blogspot.com/
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Como ia a dizer, parti de Leiria, na companhia de José Vaz, mui sabedor e exímio praticante das coisas ligadas ao Folclore Regional (é, à data, Presidente da Direcção do Rancho da Região de Leiria), metemos caminho pelo IC2 até Pombal, daqui derivando para o IC8. Logo a seguir a Ansião, cortamos na direcção de Aguda até ao corte para Almofala. Chegámos cedo, afinal Portugal até é um País pequeno ainda que queiramos acreditar que somos um povo de Alma grande. Mau grado os agoirentos "Velhos do Restelo"!
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Os convidados foram chegando, muito bem recebidos - sem espanto algum, como é evidente - o Rancho Folclórico de Almofala de Baixo trajado a rigor, a cantar, a tocar e a dançar pela Rua Principal na direcção da eira do museu, local privilegiado para a sua actuação. Um primor!
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Um dos pontos altos desta sessão foi a homenagem prestada ao grande pintor, Carlos Alberto Santos, de cuja obra está patente uma mostra de quase cem miniaturas de sua autoria (conforme se vê nas paredes da sala da foto onde, em primeiro plano se pode observar uma estatueta antiga e muito simbólica, conhecida por "S.Pedro das Botas". A esta estatueta muito se referiu o Dr. Rui Silva, Presidente da Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos que, na sua oportunidade de falar, também evocou José Malhoa (nasceu nas Caldas da Rainha mas viveu muitos anos e morreu em Figueiró), tendo referida a intenção de se fundar na sede do concelho um Museu em sua honra.
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O artista plástico Alcídio Marques, meu conterrâneo de Viseu, que também aparece no filme que integra este post, ofereceu ao Museu um quadro pintado expressamente para este evento, no qual ficou gravado em sobreposição, um poema alusivo, dito com todo o fervor por Libânia Madureira. A letra do poema pode ser copiada por captura da frame correspondente do filme ou ser obtida por e-mail dirigido ao autor deste blogue.
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Libânia Madureira, José Vaz e Miguel Prates, declamaram, com a arte e vigor que lhes é reconhecido, belos poemas a que o público presente não regateou palmas.
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Por fim, usou da palavra o Chefe de Gabinete do Governador Civil de Leiria, Dr. Carlos Lopes, que teceu rasgados elogios a esta meritória iniciativa.
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Podem apreciar-se outras fotografias deste evento seguindo o link "YouTube" abaixo.
... Pode-se observar com tempo, imagem a imagem, clicando no Play/Stop.
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