Monday, November 12, 2012

Tempos fuscos...



Tirei esta fotografia há dias, na semana passada, com o tempo a dar chuva, por vezes forte, estamos no vale do lis, aqui no centro oeste de Portugal. Como eu gosto de chamar a este sítio de Portugal, que quero que continue livre e independente. Livre da corja de bandidos que o assaltaram e o deixaram completamente exaurido, à mercê dos barões da nova oligarquia dominante, meros e prestáveis funcionários da Alta finança internacional e dos seus próprios interesse e de grupo. Independente e capaz de não se deixar prender pelas garras daquela águia bicéfala, que durante a primeira parte do séc.xx, não conseguiu impôr a sua vontade à Europa, e que agora, sob o estandarte duma dama de olhos azuis Merkel, se dá ao luxo de fazer um périplo de revista das forças dispostas no terreno, e sem gastar dinheiro em munições, conseguir o domínio absoluto da Piglândia, distribuindo medalhas de mérito e exemplar comportamento,  pelos seus alunos e mandatários.
Mesmo que contra a opinião e vontade manifesta da esmagadora maioria do povo português, que não querem ser vergados a ponto de virem a ser os escravos do ressurgimento da produção e crescimento da economia Europeia, depois de os seus salários e condições sociais serem reduzidos a menos que o mínimo de sustento. 

E não nos venham com a história da Dívida Pública ser excessiva. Culpem-se os verdadeiros responsáveis. Eles estão aí bem à vista de toda a gente!

É da história que os povos mais frágeis terão de ser domados à força do medo da pobreza. É isso que a Troika e a Direita portuguesa, à qual fomos forçados a entregar-nos, vai acabar por conseguir. A mão de obra barata e não reivindicativa, a nacionalização das empresas públicas rentáveis vendidas ao desbarato, depois  de tudo se ter feito para as desvalorizar alegando que são mal administradas, eis os ingredientes imprescindíveis para o assalto final do neo-liberalismo e da alta finança internacional.

Sempre à força da arma letal e implacável de nos incutirem o medo de sermos pobres! Depois de nos roubarem todas as expetativas que tínhamos de que o Estado era de confiança, que nele podíamos depositar as nossas poupanças da vida inteira. Que era uma pessoa de bem, que geria não só as nossas expectativas como também tinha gente que era eleita para co-mandar, ouvindo os anseios do povo e as opiniões de pessoas idóneas e competentes, muitas e de saber incontestável.

Mas não, o que importa é ser-se o menino bonito, custe o que custar aos povos da Piglândia...

@ as-nunes
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