Do lado de lá. Uma visão, sempre igual, sempre diferente ...
Todos os anos floresce num local recôndito do jardim, como que a querer passar despercebida. Não consegue...A Tina. Estava a fazer-se desentendida... mas lá abriu um olho para a fotografia...
SOMOS TODOS POETAS
Porque não queres os versos que te nascem
Como rebentos pelo tronco acima?
Porque não queres a inesperada rima
Dos sentimentos?
Olha que a vida tem desses momentos
Que se articulam numa cadência
Tão imprevista,
Que é uma conquista
Da consciência
Não ser um túnel de negação...
Brotam as folhas que são precisas
E outras folhas que o não são.
Miguel Torga
Cântico do Homem
Ed. autor - Coimbra, Janeiro de 1974
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