Monday, April 30, 2007

Alucinações!...

(clic nas fotos para ampliar)

Decididamente! Eu é que devo andar com alucinações!
Só vejo painéis publicitários a tapar a vista das coisas bonitas da cidade de Leiria!

As obras anunciadas por este placard já foram feitas há anos. Para quê esta bodega deste placard, ali a tapar-nos a vista, como que a embirrar com o nosso olhar...ou ao contrário? Caramba, já começa a ser de mais! Quer-se transformar Leiria na cidade dos placards?

Posted by Picasa

20 comments:

XRéis said...

Provavelmente daria muito trabalho, retirar a placa da obra já feita e mais trabalho ainda colocar uma faixa mais discreta...
E nós no Alentejo é que temos a fama de lentos!!!

Mr_Lynch said...

ANS;
Infelizmente os placards andam por todo o nosso país. Ainda me recordo quando Lisboa foi capital europeia da cultura (1994)... os placards chamavam mais a atenção do que os monumentos (em restauro, claro).
Abraço

PS: Fiquei bastante sensibilizado com o seu post anterior. O meu pai também foi combatente no Ultramar.

al cardoso said...

Havera alguma lei que obriga a afixacao por algum tempo?
Ou sera so puro desleixo!

Um abraco amigo d'Algodres.

asn said...

Boa pergunta AL. Ainda não me dei a trabalho, de tão insensata que é a situação, de analisar em pormenor o que há legislado ou regulamentado ou lá o que for sobre este assunto, mas na primeira oportunidade vou indagar. Só sei que, antes do início duma obra pública tem qe ser afixado um cartaz com uns palavrões reacionados com a obra. De qualquer modo há lugares e lugares. Será assim tão difícil encontrar um sítio que não perturbe a visibilidade dos mnumentos, dos jardins, das praças públicas, duma simples árvore?
Desleixo e insensibilidade é o que é!
Um grande abraço desde estes lados de Leiria e outros também.
António

arte por um canudo 2 said...

Autênticas aberrações que desfeiam qualquer local.Mais grave é que muitas vezes já não anunciam ou não fazem publicidade a nada porque já terminou o que estavam a anunciar.Estando à vista de todos porque será que as entidades não os mandam retirar? Não sabem discernir o que belo e fica bem do que é feio e fica mal estéticamente? ou será que serão pagos para ficar eternamente nesses lugares? neste caso torna-se muito mais grave e a cidade os que a visitam não lucram nada com isso.É preciso ter decência e saber onde pôr a publicidade e é o que falta a muitas pessoas responsaveis ligadas aos municipios.Um abraço

Kalinka said...

Olá Amigo António
Ao fim de algum tempo ausente cá estou de regresso; hoje deixei-me levar pela leitura deste simpático blog, que encerra muitas histórias de outros tempos vividos em Moçambique, minha terra natal.
Lamento a perda de um grande Amigo; li sobre o nosso amigo Luís do Bufagato...e fui lendo, soube-me bem ler e estar aqui na sua companhia.

O meu tema é: Trata-se do sistema endocanabinóide, situado em uma área do cérebro que regula as emoções e que está envolvido em atividades importantes como a regulação do gasto e formação de estoques de energia e nas sensações de recompensa e prazer.
É isso:
como regular as emoções??? alguém me ensina? me ajuda?

Bom feriado.
Óptima semana.
Beijinhos.

Ofeliazinha said...

Venho desejar apenas um bom resto de feriado.

Guilherme Roesler said...

ASN, então somos dois. A poluição visual nas cidades chega a dar dó. E o pior de tudo é que são mudanças, no mais das vezes, irretornáveis. A beleza do imovél apos aquela mudança estática nunca mais será a mesma...

Abraços, Guilherme

Eva Lima said...

Isso parece que é moda nacional.
"Gosto" particularmente dos que entaipam um prédio inteiro.

António Melenas said...

Não são alucinações, não, meu caro Amigo, antes fossem. são aberrações que nos agridem para onde quer que vamos. tanto nas faixas a tapar obras de arte, como na abundância de boras sem arte nenhuma, num paroxismo de feiura

Obrigado pela visita e pelo comentario
Um abraço

chanesco said...

Caro António

É bom haver sempre um placard para nos chamar à atenção.
Está a ver?... tenho andado a esquecer-me de por aqui passar e se não fosse o chamamento do placard passava ao lado e lá ia.

Um grande abraço raiano

asn said...

Pois é, meu amigo.
Ele há momentos para tudo. A vida está muito difícil em todos os aspectos, digo eu, que ando um bocado pessimista. De forma que, sendo a economia o motor do desenvolvimento (económico/social) não nos podemos espantar, tanto quanto pode transparecer deste meu post que as necessidades de promover as vendas (logo, a atenção do potencial comprador, de modo a induzir a necessidade da compra)leve a que nos socorramos de formas o mais visíveis e apelativas possíveis, como os placards de grandes dimensões colocados em pontos estratégicos.
Só que há que conciliar as vertentes económica/publicidade e propaganda e o ambiente e a nossa estabilidade emocional.
Haverá necessidade de entrar pelos olhos dentro das pessoas, à força? Contra a sua vontade? Ou o povo já não tem vontade própria? Andamos todos deprimidos de tal maneira que nem reparamos no Belo? Não faz parte da vida apreciar a Natureza, o Belo?
Sejamos razoáveis, pode dizer-se.
Pois...

O Chaparro said...

fica mesmo mal. ainda se fossem pineis solares ainda se aproveitava algo. bom resto de semana

Eduquês said...

O ensino bem que precisava de um placard denunciando que o rei vai nu...

Caminheira said...

Pasei por aqui e acho pertinente este mau gosto dos placard,

delta said...

provavelmente a placa não foi posta na altura certa e a União Europeia exige fotografias das placas para efeitos de atribuição dos fundos comunitários! Todos nós sabemos que estas coisas levam tempo... e tempo... e tempo!!! Existe um tempo mínimo, no caso de obras em estradas nacionais é até cerca de 6 meses após a conclusão da obra a placa deve ser retirada!!!

Zé Lérias said...

Amigo António:
Você tem carradas de razão.
Já agora e para que não fique tão admirado com alguns (maus) aspectos da sua cidade, adianto-lhe que isto deve ser mal da nossa região.
Na Marinha Grande há coisas que também não lembram ao diabo.
Esses cartazes a promoverem as firmas que fizeram obras (acabadas há muito tempo) também abundam por aqui.
Muito perto de onde moro encontra-se um desses paineis tombado num passeio há vários meses bem como uma tampa de metal "forrada" a pedras de calçada (salvo erro da telecom)que pelo jeito não foi precisa.
Quando não há rigor com estas coisas fáceis de resolver o que não será com as coisas um pouco mais difíceis?!
É a gente que somos.
O tal general romano tinha muita razão ao informar o seu imperador que este era um povo ingovernável.

É o povo do desenrasca. Vai-se fazendo...
Cada um puxa a braza à sua sardinha sem se preocupar com a fome do vizinho.
Têm que nos "deslocalizar" e pôr neste país outro povo e outros políticos dispostos a ajudar-nos, até podermos regressar com novos hábitos culturais, de rigor, de responsabilidade e de honestidade...

Bem! já estou a ficar com azia demais. vamos acalmar...

Tenho tido problemas com a minha velha máquina e por isso ando um pouco arredado.

As boas fotos de hoje e as outras anteriores, bem como os textos que as vêm acompanhando são apontamentos que podem servir de alerta para alguém ( oque é difícil), mas sobretudo revelam que nem todos os portugueses se estão borrifando para este pobre país. Bem-haja!

Para terminar informo-o que o castiguei hoje no meu blogue "terapias inocentes": indiquei-o como um dos que (se quizerem)devem continuar um "Meme".
Tem que lá ir (pois claro, cá está a tal habilidadezinha à portuguesa!) para ver do que se trata.

Um abração e bom fim de semana.

asn said...

Ora viva Zé Lérias
Apreciei sobremaneira estas suas reflexões.
Espero que já tenha resolvido a questão da máquina (presumo que seja o físico, se assim for que recupere depressa e bem que sem isso uma máquina como essa em forma nada feito).
Quanto à perte final vou já ver o que se passa.
Um grande abraço.
Força.
António

arte por um canudo 2 said...

Ainda não retiraram os paineis? Um abraço António e Bom Domingo

papakintal said...

Venham à capital e vão ver o que é painel/cartaz/outdoor... é o que qiserem. Ele é andar para venda, político,automóvel, outro político,hipermercado, obras etc. É o consumismo em grande e a falta de estética e de pudor na forma como se agride e tenta condicionar a vontade das pessoas. Desleixo dos edis!? É deprimente!! Que fazer??