(compare-se) (*)com um destes espécimes de grande envergadura)
Sras. e Snrs.:
Já sei que vão dizer: é morto por ter cão e morto por não ter.
De facto, tanto esforço para preservar uma árvore, que incomoda que se farta, e estes tipos dos blogues mesmo assim vêm para aqui publicar fotos só para chatear?...
Temos que convir que este Castanheiro da índia, que nós sabemos que é árvore antiga, não foi abatida, pura e simplesmente, para que esta obra, em pleno centro histórico da cidade do Lis, geograficamente falando, uma cidade do Centro Oeste de Portugal, muito ligada a El Rei D. Dinis e à sua Santa Isabel, não viesse a ser embargada. É que das condições para a aprovação do projecto de aproveitamento/requalificação dum Palácio dos Viscondes da Barreira, na Rua João de Deus (Ou Largo Marechal Gomes da Costa, como já vi escrito?) com brasão na fachada (também não nos disseram que técnica é que vão utilizar para o preservar, que é uma referência inquestionánel da cidade) consta, preto no branco, que a árvore é para não deitar abaixo!
Só digo mais o seguinte: esta foto já foi tirada há uns meses atrás. Se forem a este local hão-de reparar no estado em que ela já se encontra. Ligeiramente mais mutilada!?
Valerá o esforço?!... (*)
Sras. e Snrs.:
Já sei que vão dizer: é morto por ter cão e morto por não ter.
De facto, tanto esforço para preservar uma árvore, que incomoda que se farta, e estes tipos dos blogues mesmo assim vêm para aqui publicar fotos só para chatear?...
Temos que convir que este Castanheiro da índia, que nós sabemos que é árvore antiga, não foi abatida, pura e simplesmente, para que esta obra, em pleno centro histórico da cidade do Lis, geograficamente falando, uma cidade do Centro Oeste de Portugal, muito ligada a El Rei D. Dinis e à sua Santa Isabel, não viesse a ser embargada. É que das condições para a aprovação do projecto de aproveitamento/requalificação dum Palácio dos Viscondes da Barreira, na Rua João de Deus (Ou Largo Marechal Gomes da Costa, como já vi escrito?) com brasão na fachada (também não nos disseram que técnica é que vão utilizar para o preservar, que é uma referência inquestionánel da cidade) consta, preto no branco, que a árvore é para não deitar abaixo!
Só digo mais o seguinte: esta foto já foi tirada há uns meses atrás. Se forem a este local hão-de reparar no estado em que ela já se encontra. Ligeiramente mais mutilada!?
Valerá o esforço?!... (*)
6 comments:
É, de facto, uma situação bastante caricata, como é um castanheiro, talvez sobreviva. Porém, eu pergunto, se é pelo seu valor histórico-social o motivo da sua preservação, será que depois de ter sobrevivido, não ficará no mais profundo dos abandonos???
um abraço raiano
E com as escava�es para fazer a constru�o ter� ficado intacta a raiz da �rvore? � que um pequeno toque pode resultar na morte da dita.
Um dia destes entra em casa sem pedir licen�a.
Beijinhos
Sim. Isto não é preservar uma árvore. Isto é submetê-la a um continuo sofrimento. Se era para preservar então que reconsiderassem as distâncias. Fico lixada com estas opções da treta.
Um beijinho
Este comentário foi removido pelo autor.
A minha intervenção neste assunto não visa a polémica destrutiva. Tem a intenção simples de chamar a atenção para alguns aspectos da nossa vida em comunidade, que poderá estar nas nossas mãos prestar um contributo positivo. Muito francamente, não consigo perceber o enquadramento da construção com aquela árvore. Quem olhar com alguma atenção vai concluir com facilidade que todo aquele aparato é só para "inglês ver". Seria muito mais útil e interessante, dadas as circunstânias em que se está a proceder à construção em causa, transplantar a árvore com os devidos cuidados, que já há equipamento que o permitiria fazer.
Claro que, no local onde iria gozar os restantes anos da sua vida, deveria ser colocada um placa memorial (que não se fizesse o mesmo que se fez ao carvalho que está junto à placa alusiva à geminação de Leiria com Rhein, no Jardim de S. Francisco - leia-se o post abaixo)
António,
Isto de facto é de bradar aos céus e só mostra a incompetência de quem gere estas situações nas câmaras; isto não passa de uma daquelas medidas de "show-off" com as quais se iludem as pessoas, tentando passar uma mensagem de "tão amigos do ambiente e das árvores que nós somos"!
As árvores e as cidades são compatíveis...mas não à força; ou seja, o tipo e o número de árvores a plantar têm que ser compatíveis com o espaço que irão ter para crescer. Temos que ultrapassar esta mentalidade tão rudimentar do "não interessa que árvores se plantem, desde que sejam muitas!". Tal só serve para depois tentar justificar a aberração das podas radicais.
Numa situação como esta, ou seja, em que a árvore já lá estava, tem que ser feito um estudo sério acerca da forma de compatibilizar a árvore com a futura construção. E, se a construção foi um processo irreversível e se mostre difícil compatibilizá-la com a árvore, é preferível transplantá-la...O que foi feito neste caso, ou seja, tentar agradar "a gregos e a troianos", mantendo a árvore (mas podada da forma que se pode ver), foi apenas um enorme disparate que terá apenas como consequência a morte lenta da mesma.
O pior será que não duvido que esta situação vá ser publicitada como um enorme "favor" ao ambiente. Favores destes, não obrigado! De boas intenções está o inferno cheio...
Parabéns pela pertinência da denúncia de uma situação deste calibre.
Um abraço
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