Saturday, July 18, 2009

Leiria em campanha pré-eleitoral

(clic para ampliar)

Já por diversas vezes que aqui vos mostrei esta rotunda em Leiria, a propósito dos cartazes gigantes e outros que lá estão colocados em permanência. Normalmente com a finalidade de promover partidos e figuras políticas portuguesas.

Esta perspectiva é parcial. Se vos mostrasse a foto de toda a rotunda até se assustavam. E se a rotunda é de grandes dimensões!
Neste caso temos duas figuras que, de certa maneira, me estão próximas.
A da esquerda apresenta a figura simpática e muito activa da
Dra. Isabel Damasceno, actual Presidente da Câmara Municipal de Leiria e candidata às próximas eleições. Há dois mandatos atrás tive oportunidade de trabalhar politicamente com esta dirigente do PSD e confirmei uma opinião favorável.
A da direita representa, como é evidente, o nosso actual Primeiro Ministro,
Engº José Sócrates.
Fui militante do PS nos tempos em que Sócrates fazia parte da JS. Com o decorrer dos anos, fui perdendo o entusiasmo pela competição partidária. Idealista como sou, perdi toda a fé nas pessoas pela forma como se passaram a comportar politicamente orientando todas as suas energias e investimentos no sentido de alcançarem lugares de topo que lhes dessem acesso a cargos públicos. Mesmo que para isso tivessem que vender a alma ao diabo. De modo que me transferi para a casta dos independentes para poder continuar a intervir politicamente.
Não estou filiado em nenhum partido.
Quem sabe minimamente como funcionam os partidos políticos facilmente conclui que as ideologias são colocadas em segundo plano quando se trata de ocupar cargos no aparelho do Estado.
Mas não se julgue que este fenómeno é exclusivo dos partidos que têm tido a responsabilidade de governar Portugal. Alguém acredita na maior parte das propostas celestiais apresentadas pelos vários partidos? Seja nos seus Estatutos seja nos seus Manifestos Eleitorais?
Por tudo o que a História nos tem ensinado e por uma questão de simples raciocícnio pragmático não podemos, de forma alguma, deixar-nos convencer que as promessas com que nos tentam seduzir venham a ser cumpridas na sua plenitude.

Seguindo esta lógica teríamos que excluir, logo à partida, os movimentos políticos
mais extremistas, os que mais apelam à utopia duma sociedade perfeita, sem ricos nem pobres.

Será que alguém, em perfeita consciência, pode acreditar ser possível o homem organizar, em harmonia, uma sociedade assim tão perfeita?

Como votar, então? Esta é que é a questão que temos, cada um de nós, ser capazes de resolver, pelo mal menor, no momento decisivo do voto!

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