E cá andamos nós nesta triste sina. Na indecisão, somos arrebanhados para os Centros Comerciais. Para a ilusão da quantidade e da qualidade. Ali mesmo à mão de semear! Semear? Só se for grão a grão para encher o papo sempre aos mesmos!
Entramos num Centro Comercial e, por momentos, às vezes até dá para pensar, nem sabemos bem em que lugar da Terra estamos. Em que cidade estamos.
Afinal estamos num Centro Comercial igual a tantos outros, espalhados por esse país fora, por esse Mundo fora.
E, de facto, parece que temos à mão, tudo o que precisamos, digo, que julgamos precisar naquele momento, seduzidos pelo Marketing, pela variedade que nos entra pelos sentidos.
Afinal até temos soluções para este síndrome da multidão. Parecemos carneiros, todos devidamente concertados, enfileirados, baratas tontas dum lado para o outro, convencidos que estamos no Paraíso!
Porque não, começarmos a pensar mais nos Centros Comerciais abertos, nas Zonas Históricas das cidades, por exemplo? Caminhamos mais, andamos ao ar livre, mas poderemos encontrar o que queremos.
O problema é que os comerciantes não se organizam, as autarquias pouco fazem para atrair as pessoas aos centros das cidades, as pessoas parece que andam teleguiadas e só conhecem o caminho dos Grandes Centros Comerciais…
Vamos mudar de Vida?
Pelo menos pensemos a sério no que é que andamos a fazer à face da Terra!…
António
nota: Sabine, este texto saiu-me assim, de repente, como um eco ao teu grito de alerta! Vou publicá-lo, também, no meu blogue. Começa a ser tempo de as pessoas viverem mais a Vida em ambiente aberto, ao ar livre.
A andar, a conversar, a rir…sem pressas!…
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