Está cada vez mais na Ordem do Dia, o "falar-se", às vezes "escrever-se", sobre o Centro Histórico de Leiria.
Como já ém várias oportunidades tem aqui sido referido, a confirmar o que os olhos dos visitantes detectam com a maior das facilidades, a zona demarcada do Centro Histórico de Leiria está a necessitar de urgentes obras de requalificação de edifícios.
A Câmara Municipal lançou recentemente um Edital em que coloca à disposição dos proprietários verbas para obras nos seus prédios. O problema é que a maior parte dos proprietários não está a conseguir ser motivado para lançar mãos a essas obras por vários motivos: 1) As rendas são baixíssimas; 2) as despesas que ficarão a seu cargo, mesmo com subsídios são elevadas para as suas posses; 3) O Centro Comercial ao ar livre, que já foi nesta zona, está a atravessar momentos de grande sufoco, particularmente pela profileração de Grandes superfícies comerciais nas zonas limítrofes desta área, algumas nos limites da própria cidade; 4) A falta de disciplina na exploração das zonas de diversão nocturna, nomeadamente Bares é flagrante, a ponto de tornar a vida dos residentes de certas áreas num autêntico inferno; 5) A restauração do edifício da antiga Associação de Futebol de Leiria, situado no Largo da Sé está-se a transformar num autêntico folhetim de cordel, com capítulos infindáveis: começa-se e interrompe-se já uma quantidade de vezes. E lá está aquele estendal de serapilheira a destoar completamente da dignidade que qualquer Largo de Sé, em qualquer cidade do País, faz questão em manter perfeitamente apresentável. Não fosse a Sé, propriamente dita e o edifício "Pharmácia Paiva" e este Largo bem poderia ser riscado do mapa da cidade.
Entretanto, parece que, com a colaboração duma marca de tintas famosa, se está a pintar a fachada dum edifício, a meio da Rua Direita, a "Rua Barão de Viamonte", esta que se vê a iniciar, na foto.
E vai de interromper o trânsito, pouco diga-se, mas que ainda assim ajudava a manter alguma vida naquela artéria. Claro que esta questão do trânsito tem de ser muito bem analisada, tendo em conta os interesses dos habitantes, dos comerciantes e dos visitantes.
Só se lamenta é a utilização de critérios diversificados para a instalação de tapumes para efeitos de obras. Se vier ao caso, poderei contar-vos um caso caricato, que contrasta completamente com o que actualmente se está a passar para justificar a interrupção do trânsito.
-Como já ém várias oportunidades tem aqui sido referido, a confirmar o que os olhos dos visitantes detectam com a maior das facilidades, a zona demarcada do Centro Histórico de Leiria está a necessitar de urgentes obras de requalificação de edifícios.
A Câmara Municipal lançou recentemente um Edital em que coloca à disposição dos proprietários verbas para obras nos seus prédios. O problema é que a maior parte dos proprietários não está a conseguir ser motivado para lançar mãos a essas obras por vários motivos: 1) As rendas são baixíssimas; 2) as despesas que ficarão a seu cargo, mesmo com subsídios são elevadas para as suas posses; 3) O Centro Comercial ao ar livre, que já foi nesta zona, está a atravessar momentos de grande sufoco, particularmente pela profileração de Grandes superfícies comerciais nas zonas limítrofes desta área, algumas nos limites da própria cidade; 4) A falta de disciplina na exploração das zonas de diversão nocturna, nomeadamente Bares é flagrante, a ponto de tornar a vida dos residentes de certas áreas num autêntico inferno; 5) A restauração do edifício da antiga Associação de Futebol de Leiria, situado no Largo da Sé está-se a transformar num autêntico folhetim de cordel, com capítulos infindáveis: começa-se e interrompe-se já uma quantidade de vezes. E lá está aquele estendal de serapilheira a destoar completamente da dignidade que qualquer Largo de Sé, em qualquer cidade do País, faz questão em manter perfeitamente apresentável. Não fosse a Sé, propriamente dita e o edifício "Pharmácia Paiva" e este Largo bem poderia ser riscado do mapa da cidade.
Entretanto, parece que, com a colaboração duma marca de tintas famosa, se está a pintar a fachada dum edifício, a meio da Rua Direita, a "Rua Barão de Viamonte", esta que se vê a iniciar, na foto.
E vai de interromper o trânsito, pouco diga-se, mas que ainda assim ajudava a manter alguma vida naquela artéria. Claro que esta questão do trânsito tem de ser muito bem analisada, tendo em conta os interesses dos habitantes, dos comerciantes e dos visitantes.
Só se lamenta é a utilização de critérios diversificados para a instalação de tapumes para efeitos de obras. Se vier ao caso, poderei contar-vos um caso caricato, que contrasta completamente com o que actualmente se está a passar para justificar a interrupção do trânsito.
Já agora, a título de curiosidade:
Esta "Rua Direita" tem o nome oficial de "Rua Barão de Viamonte", pessoa importante do séc. XIX. O caso é que na reunião da Càmara de 20.2.1861 a Vereação aplicou ao Barão de Viamonte a "multa marcada no nº 28º da Portaria de 7.3.1837" por não ter mandado retirar os entulhos resultantes das obras da sua casa que estavam na rua por onde devia passar a Procissão do Senhor dos Passos.
Sem mais comentários, tendo em conta outros casos passados em Leiria.
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