Cemitério de Sto. António do Carrascal - Leiria, hoje
Ainda que só amanhã é que seja o Dia («oficial») dos Fiéis Defuntos
In extremis, ao findar do dia de hoje, 1 de Novembro de 2010
A última morada
Chamam-lhe a última morada...
Lugar mórbido,
Lugar sinistro...
Flores e velas, para quê?
Para quem?
Por uma recordação?
Por pó?
Por nada?
Porquê a última morada?
O que é eterno,
Subiu à Eternidade.
O que é da terra,
Morreu, já não existe.
De quem a última morada?
De quem?
Se aqui já não há nada!
1/11/2007
Zaida Paiva Nunes
in "Talvez" - ed. Folheto 2008
-
Mesmo assim, lá fomos, eu e a Zaida, cumprir o ritual de deixar flores na campa do meu sogro, que morreu e foi enterrado em 1994...
Em tempo, nós, também, fizémos questão de lhe prestar uma homenagem que julgamos merecida, escrevendo o livro "José Teles de Almeida Paiva - 1917-1994 - Uma Vida, Uma Época, Uma Cidade", Ed. Folheto - Leiria.
No comments:
Post a Comment