Este entardecer, deste Domingo, está muito sossegado. É certo que não tenho visto televisão nem ouvido rádio. De qualquer modo - contradições do momento - tenho a sensação de que algo de grave paira no ar.
Que diabo de altura para andarmos a ver quem vai para o poleiro da Governação de Portugal!
O que é que fará correr tantos galos, mesmo em tempo de vacas magras? Será o sentido do dever de cidadania para dar o seu contributo de modo a sermos capazes de ultrapassar esta malfadada crise em que o país está envolvido?
Como todos nós, portugueses, gostaríamos de acreditar!...
À minha frente, em linha de vista, através duma janela da minha casa - computador à mão, livros (muitos para pouco tempo disponível), muitos papeis, muitas contas - uma vista encaixilhada na paisagem deslumbrante do vale do Lis e da Sra. do Monte, Leiria (Barreira/Cortes-Leiria): caixilhos da janela a recortarem a paisagem, uma roseira com algumas rosas brancas, os telhados das casas de alguns vizinhos, por cima, aquela bonita grevílea robusta, matizada com as suas flores douradas, a copa dum sobreiro, de vários castanheiros, para lá do rio, floresta de pinheiros e eucaliptos, tempo em bonança, não bole uma palhinha, céu em limbos, tarde a cair, silêncio entrecortado pelo cantar das aves.
Que silêncio!
Até fico desconfiado...
Bom Domingo a todos, queria desejar-vos muita Paz, harmonia na vida dos homens, em consonância com este momento de impressionante (contrastante?!) calma na Natureza!
Momentos, a vida é feita de momentos, como seria fabuloso se a vida só fosse feita de momentos como este!...
Bem sei que este é um momento raro, excepcional, que outros mais sérios estão a ser vividos, um pouco por todo o lado, com toda a certeza, cheios de ansiedade, de incertezas, de tramóias, de violência.
Porque é que o homem não consegue conciliar a sua existência com mais harmonia, mais solidariedade, menos ganância, menos vaidade?Porquê?
Dá vontade de dizer
- que me interessa a política, que me interessam as intrigas mesquinhas que se tecem a toda a hora e instante, por esse país fora, por esse mundo devassado?
A História diz-nos que não somos capazes de ser diferentes. Que somos assim, tal como nos mostramos. Egoístas e em constante luta pela supremacia sobre os nossos semelhantes!...
É pena que tenhamos que dizer, conformados,
Ámen
@as-nunes
Que diabo de altura para andarmos a ver quem vai para o poleiro da Governação de Portugal!
O que é que fará correr tantos galos, mesmo em tempo de vacas magras? Será o sentido do dever de cidadania para dar o seu contributo de modo a sermos capazes de ultrapassar esta malfadada crise em que o país está envolvido?
Como todos nós, portugueses, gostaríamos de acreditar!...
À minha frente, em linha de vista, através duma janela da minha casa - computador à mão, livros (muitos para pouco tempo disponível), muitos papeis, muitas contas - uma vista encaixilhada na paisagem deslumbrante do vale do Lis e da Sra. do Monte, Leiria (Barreira/Cortes-Leiria): caixilhos da janela a recortarem a paisagem, uma roseira com algumas rosas brancas, os telhados das casas de alguns vizinhos, por cima, aquela bonita grevílea robusta, matizada com as suas flores douradas, a copa dum sobreiro, de vários castanheiros, para lá do rio, floresta de pinheiros e eucaliptos, tempo em bonança, não bole uma palhinha, céu em limbos, tarde a cair, silêncio entrecortado pelo cantar das aves.
Que silêncio!
Até fico desconfiado...
Bom Domingo a todos, queria desejar-vos muita Paz, harmonia na vida dos homens, em consonância com este momento de impressionante (contrastante?!) calma na Natureza!
Momentos, a vida é feita de momentos, como seria fabuloso se a vida só fosse feita de momentos como este!...
Bem sei que este é um momento raro, excepcional, que outros mais sérios estão a ser vividos, um pouco por todo o lado, com toda a certeza, cheios de ansiedade, de incertezas, de tramóias, de violência.
Porque é que o homem não consegue conciliar a sua existência com mais harmonia, mais solidariedade, menos ganância, menos vaidade?Porquê?
Dá vontade de dizer
- que me interessa a política, que me interessam as intrigas mesquinhas que se tecem a toda a hora e instante, por esse país fora, por esse mundo devassado?
A História diz-nos que não somos capazes de ser diferentes. Que somos assim, tal como nos mostramos. Egoístas e em constante luta pela supremacia sobre os nossos semelhantes!...
É pena que tenhamos que dizer, conformados,
Ámen
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