O primeiro astronauta que fala em língua portuguesa, é brasileiro. É o Coronel Marcos Pontes que já está no espaço.É no âmbito do programa educativo da ARISS, com o apoio da Agência Espacial Brasileira, da Agência de Energia Russa, da ESA e da NASA que o Coronel Marcos Pontes, vai dispor de alguns minutos da sua agenda de trabalho, para de bordo da estação espacial, poder proporcionar a alguns jovens do concelho de Oeiras o primeiro contacto directamente realizado entre uma estação terrena portuguesa e um astronauta a bordo da estação espacial internacional a ISS. O Coronel Marcos é o primeiro astronauta que se expressa na língua de Camões. O evento já está agendado, decorre no Observatório Aeroespacial de Oeiras, situado no Centro de Juventude de Oeiras, no dia 6 de Abril, pelas 10:41horas UTC (11:41 hora local), durante a passagem orbital da ISS a 31º.
Eu sou irmão gémeo do DISPERSAMENTE... Ainda estou a atravessar a fronteira ...
Thursday, March 30, 2006
A língua portuguesa emitida desde uma nave espacial
O primeiro astronauta que fala em língua portuguesa, é brasileiro. É o Coronel Marcos Pontes que já está no espaço.É no âmbito do programa educativo da ARISS, com o apoio da Agência Espacial Brasileira, da Agência de Energia Russa, da ESA e da NASA que o Coronel Marcos Pontes, vai dispor de alguns minutos da sua agenda de trabalho, para de bordo da estação espacial, poder proporcionar a alguns jovens do concelho de Oeiras o primeiro contacto directamente realizado entre uma estação terrena portuguesa e um astronauta a bordo da estação espacial internacional a ISS. O Coronel Marcos é o primeiro astronauta que se expressa na língua de Camões. O evento já está agendado, decorre no Observatório Aeroespacial de Oeiras, situado no Centro de Juventude de Oeiras, no dia 6 de Abril, pelas 10:41horas UTC (11:41 hora local), durante a passagem orbital da ISS a 31º.
Wednesday, March 29, 2006
O prazer da visita
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Só que também nos gratifica e refresca a alma saber que este nosso trabalho/amador, executado sem que ninguém no-lo tenha encomendado, é apreciado pelos outros, quanto mais não seja, através duma visita, de vez em quando. Se nos deixarem um comentário melhor ainda. O sinal que, dessa forma nos é transmitido constituirá, muito naturalmente, o melhor estímulo para continuar, para não parar ou, mais drasticamente, para, pura e simplesmente, abandonar o projecto/sonho em que nos embrenhámos, quanto de nós, de alma e coração.
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Caro viajante cibernauta! Deixe-nos ficar a marca concreta da sua visita. Não se limite a ficar como um simples impulso no contador dos nossos blogs! Comente, diga olá!
asn
Tuesday, March 28, 2006
BENFICA-BARCELONA, Futebol vs Cultura luso-espanhola
Ajuste de contas
Eis chegado o grande dia. Trata-se de mais um reencontro entre os gigantes ibéricos de Barcelona e de Lisboa. O Estádio da Luz vai ser o palco para mais um confronto entre o Benfica e o Barça, sendo que até hoje apenas por uma vez os catalães venceram os “encarnados", precisamente na última vez que as equipas se defrontaram, em 1992, no Camp Nou (2-1 a favor dos blaugrana).
O Instituto Cervantes é a instituição pública criada pela Espanha em 1991. O seu objectivo consiste na promoção e ensino da língua espanhola e na difusão da cultura espanhola e hispano-americana. A sede central encontra-se em Madrid e em Alcalá de Henares (Espanha), cidade onde nasceu o escritor Miguel de Cervantes. Os centros do Instituto Cervantes estão situados em quatro continentes.
Objectivos e funções:
Organizar cursos gerais e específicos da língua espanhola.
Creditar mediante a expedição de certificados e diplomas os conhecimentos adquiridos pelos alunos e organizar os exames dos Diplomas Oficiais de Espanhol como Língua Estrangeira. (D.E.L.E).
Actualizar os métodos de ensino e a formação dos professores.
Apoiar o trabalho dos hispanistas.
Participar em programas de difusão da língua espanhola.
Realizar actividades de difusão cultural, em colaboração com outros organismos espanhóis e hispano-americanos e com entidades dos países anfitriões.
Colocar à disposição do público bibliotecas equipadas com os meios tecnológicos mais avançados.
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Sunday, March 26, 2006
A Pintura em Livro
"Carlos Gomes, pintor da Luz" é o nome do mais recente livro de Arménio Vasconcelos, que será apresentado no próximo dia 1 de Abril.
Com edição da Liga de Amigos da Casa-Museu Maria da Fontinha, Castro Daire, Portugal, e coordenação da Folheto Edições, este livro aborda a vida e obra do artista plástico Carlos Gomes. Ao longo de 80 páginas, o leitor poderá observar mais de 70 obras deste artista.
A apresentação terá lugar na Galeria de Arte Capitel, em Leiria, pelas 16 horas, seguida da inauguração da exposição de Fátima Gomes, filha de Carlos Gomes.A apresentação do livro ficará a cabo da professora e artista Dr. Celeste Alves. A animar culturalmente esta iniciativa, estará o Grupo Coral "Cantábilis".
EÇA de QUEIROZ em Leiria - post 2.n
EÇA de QUEIROZ em Leiria - post 1.n
LIVROS - ORDEM E CAOS
Aquela abordagem das ideias de caos e ordem despertaram-me o interesse em aprofundar os meus conhecimentos, parcos tenho que admitir, mas que não me impedirão de tentar perceber como deveremos encarar a vida nesta pendência iminente e inquietante entre a Ordem e o Caos.
Não só no que concerne à vida do Homem em sociedade a povoar este planeta em que poisámos, mas também no que se refere à harmonia (ou caos com regras?) do Universo.
O Autor deste livro desempenha actualmente o cargo de Director-Geral do Conselho da União Europeia para a PESC (Política Externa e de Segurança Comum), cooperando estreitamente com Javier Solana, e inicia o seu Prefácio com o seguinte parágrafo:
"Os piores tempos da História Europeia situaram-se no século XIV, durante e depois da Guerra dos Cem Anos, no séc. XVII, no tempo da Guerra dos Trinta Anos, e na primeira metade do século XX. O século XXI pode vir a ser pior que qualquer destas épocas."
asn
Thursday, March 23, 2006
Deus na Natureza!...
Algures em Leiria, Portugal, Centro-Oeste, dia de chuva, há dias que chove como já não acontecia há vários anos, já há quem ande a resmungar porque se lhe estão a escapar os argumentos para pedir subsídios estatais a pretexto da seca, mesmo assim vamos a ver se esses milhões de Euros não irão parar a mãos indevidas.
asn
Wednesday, March 22, 2006
A Fonte das Carrancas em Leiria
asn
Somália - Poupar ÁGUA?!...
In site da UNICEF http://www.unicef.org/somalia/wes_86.html
DICAS para POUPAR ÁGUA
Clicando em cima da imagem ao lado pode seguir um link que lhe relaciona uma série de dicas para poupar ÁGUA.
Hoje é o dia Mundial da Água, como já devem ter ouvido e lido.
De qualquer modo, aqui fica esta referência, porque nunca é de mais alertar para a necessidade, cada vez mais premente, de todos nós nos preocuparmos com a nossa quota-parte no sentido de que esta Fonte imprescindível de Vida não seja tão desperdiçado como o tem sido até à data.
Ao mesmo tempo, usando esse link também podem ficar a saber algo sobre a Freguesia da Barreira, concelho de Leiria, a terra onde vivo e me sinto em casa...
asn
Tuesday, March 21, 2006
DIA Mundial da POESIA
Dada a sugestão do título do seu texto, qual poema à Natureza, e que hoje, coincidentemente, também é o dia da Árvore e o primeiro dia de Primavera, vem mesmo a propósito, transcrevê-lo:
A árvore disse à flor:
- Que linda flor.
A flor disse à árvore:
- Achas que eu sou bonita?
- És catita,
bonita
manita.
És um amor
Que lindo jogo de palavras!...
asn
Monday, March 20, 2006
Morreu Fernando Gil
Não podia deixar de marcar a minha presença neste blog sem uma referência à morte do grande filósofo que foi Fernando Gil ocorrida hoje, dia 20 de Março de 2006, em Paris.
No site do IPLB - Instituto Português do Livro e das Bibliotecas pode ler-se:
http://www.iplb.pt/
Filósofo, ensaísta e professor universitário. Realizados os estudos liceais em Moçambique, e após permanência, durante um ano, na Universidade de Witwatersrand de Joanesburgo cursando Sociologia, muda-se para Lisboa onde se licencia em Direito. Não chega, contudo, a concluir o estágio de advocacia, partindo para Paris em 1961. Aí licencia-se em Filosofia pela Universidade de Sorbonne (1961-64). No mesmo período e como aluno titular na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), prepara uma tese, que não conclui, sobre a obra de L. F. Céline, sob a direcção de Lucien Goldmann. Ainda nesse período, traduz para português obras de autores como Karl Jaspers, Romano Guardini, Cesare Pavese e M. Merleau-Ponty. A partir de 1966, inicia na Universidade de Paris, e sob a orientação de Suzanne Bachelard, um doutoramento em Lógica, de que resulta a tese La Logique du Nom, publicada em França no ano de 1972. Entra nos corpos docentes da Faculdade de Letras de Lisboa em 1976, vindo em 1979 a integrar o Departamento de Filosofia da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, então fundada. É desde 1988 professor catedrático nessa Universidade. Em 1989, foi eleito directeur d'études (grau equivalente a professor catedrático) na EHESS. Além da docência nestas duas instituições, leccionou, como professor visitante, em várias universidades europeias e sul-americanas, designadamente nas Universidades de Porto Alegre e S. Paulo, integrando desde 1985 a direcção da Sociedad de Filosofia Iberoamericana. Com a publicação de Mimesis e Negação (1984) recebe o Prémio Ensaio do Pen Club, distinção que lhe será atribuída uma segunda vez com a publicação de Viagens do Olhar (1998). No espaço de tempo que medeia a publicação destas duas obras, outras três, Provas (1988), Tratado da Evidência (1993) e Modos da Evidência (1998), permitem reconstituir um itinerário de investigações a vários níveis notável. Longe de se permitir uma redução da Filosofia, enquanto trabalho de investigação, ao seu estudo histórico, e sem sequer se filiar numa das vias de pensamento já disponíveis, o opus de Fernando Gil recorre tanto àquele como a estas, exibindo em ambos os casos um impressionante domínio, para lançar e desenvolver um projecto de investigação pleno de ambição e actualidade. Primeiramente sob a égide do problema da prova, problema crucial da epistemologia, questiona-se sobre as condições de um conhecimento objectivo, da sua validade e universalidade (no essencial, procurando responder à pergunta pela verdade do que se sabe). A partir do Tratado da Evidência, a investigação centra-se num momento particular das preocupações epistemológicas até então desenvolvidas; em concreto, em vez de tematizar a prova, toma em atenção precisamente aquilo que a dispensa, a evidência, sem que se possa afirmar o contrário. E fá-lo introduzindo o conceito de "alucinação originária", uma hipótese forte que visa explicar o que seja a evidência. Tanto Modos da Evidência como Viagens do Olhar procuram experimentar esta hipótese, com a diferença de a segunda destas obras, em co-autoria com Hélder Macedo, o fazer no campo da literatura portuguesa renascentista (com Os Lusíadas, Menina e Moça de Bernadim Ribeiro e a poesia de Sá de Miranda). O interesse e investigação da cultura e literatura portuguesas conduziu-o ao cargo de director do Centre d'Études Portugaises entre 1990 e 1997 e do Seminário Francisco Sanches desde 1992. Além das obras individuais que assinou, dirigiu um conjunto de importantes obras colectivas (entre as quais, O Balanço do Século, 1990; Scientific and Philosophical Controversies, 1990; Philosophy in Portugal, a Profile, 1999; A Ciência tal Qual se Faz, 1999) e publicou para cima de 150 estudos, escritos em diferentes línguas, quer como artigos de revistas, quer como comunicações e apresentações a colóquios. Fundou e dirigiu a revista Análise e integra os comités de redacção de diversas outras revistas e publicações, designadamente as encicliopédias Universalis, Britannica e Einaudi (sendo o coordenador dos quarenta volumes da edição portuguesa desta última). Em virtude do seu mérito científico, internacionalmente reconhecido, foi agraciado, em 1992, com o grau de Grande Oficial da Ordem Infante D. Henrique, por proposta do presidente da República, Mário Soares, de quem foi aliás conselheiro especial. É também distinguido em 1993 com o Prémio Pessoa. O governo francês agraciou-o em 1995 com o título Chevalier da Ordem das Palmes Académiques. Finalmente, foi consagrado em 1998 doutor honoris causa pela Universidade de Aveiro.
in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. VI, Lisboa, 1999
Consultar a 1ª parte em http://dpersamente.blogspot.com
Sunday, March 19, 2006
A Arte de ser Pai
Convencionou-se que hoje passaria a comemorar-se o dia do pai.
O meu filho, que nasceu em 1974, ofereceu-me este livro.
Creio que tenho conseguido, ao longo de todos estes anos, ser um pai que sempre colocou acima de todas as suas prioridades a de ser pai com todas as letras.
Espero bem manter esta mesma rota até ao resto da minha vida.
Wednesday, March 15, 2006
JPP - Gostei imenso da sua visita literária a Leiria
Acabei de regressar da cidade. Cheguei atrasado à palestra proferida por Pacheco Pereira, na Arquivo, em Leiria. Motivos profissionais inadiáveis a isso me obrigaram. Isto de ser Técnico Oficial de Contas nesta altura do ano é muito problemático! Decorrem, a um ritmo alucinante, os prazos para a entrega duma infinidade de declarações fiscais e outras que nos trazem nma azáfama simplesmente diabólica. Para quando a tão badalada desburocratização e racionalização da máquina fiscal e administrativa em geral? Já não é sem tempo!
O tema da palestra versou essencialmente a questão das últimas presidenciais portuguesas, aliás como já referi num anterior post.
As instalações da Arquivo são bastante adequadas a eventos deste tipo e a assistência mostrou-se muito interessada nas palavras e nas ideias expostas por JPP.
Estive na iminência de colocar ao orador a questão dos blogs e a influência de muitas edições boguistas poderem vir a condicionar a actividade editorial em jornais, revistas e livros. Não o fiz porque cheguei fora de horas, tendo ficado assim, um tanto desenquadrado dos temas que já teriam sido debatidos entretanto.
Tirei uma fotografia da qual extraí o fragmento aqui exposto. JPP a desenvolver um tema proposto por uma das participantes.
Comprei o livro de JPP "Diário das Presidenciais" (Julho 2005 - Janeiro 2006) da editora "ALÊTHEIA" - Janeiro de 2006.
Deixei o meu Coração em África
Hoje comprei o livro que apresento a seguir:
Título: Deixei o meu Coração em África
Autor: Arouca, Manuel
Ed.: Oficina do livro - 2005
"No decorrer do mês de Dezembro, recebi mais um monte de cartas. Passei-as como quem folheia ansiosamente as folhas de um livro. Depois de me aperceber que o silêncio de Isabel permanecia, fui separando os envelopes, um a um: lá estavam a fiéis cartas da minha mãe, do meu pai, da Leonor. Mas senti um impulso de não as abrir. Naquele particular momento, sem influência do álcool, da noz de cola, só, naquela pujante e inebriante natureza, senti-me profundamente ligado a África e interiorizei que nunca mais de lá sairia. Em termos de paixão, só Isabel me ligava a Portugal."
A minha predisposição para a leitura deste livro tem a ver com o facto de, eu próprio, ter vivido dois dos mais emocionantes anos da minha vida, em Moçambique. Claro, tinha 21 anos, a minha mulher e a minha filha comigo, apesar de estar a cumprir o serviço militar obrigatório, alguns familiares ali emigrados (quer dizer, localizados a quase 500 kilómetros de Nampula), nas suas machambas, aquelas cores da paisagem e o cheiro da terra após aquelas intensíssimas chuvadas, próprias só daquele clima tropical de Moçambique, todas estas extraordinárias sensações e momentos de vida determinaram uma paixão infinita por aquelas paragens.
... Parece que ainda estou a ouvir emocionado "This is Africa", uma faixa dum disco em vinil, 45 rotações, tocada com o volume quase no máximo, numa aparelhagem comprada pelo meu camarada de quarto, estava a poucas semanas de "passar à peluda", a família já estava no continente...
ASN
Consultar a 1? parte em http://dpersamente.blogspot.com
Thursday, March 09, 2006
O Blog de Pacheco Pereira - escritor, político na reserva, professor, bibliófilo...
17:46 (JPP)
PONGE sem caixa do correio habitual, completamente cheia.Por favor usem jppereira@gmail.com, visto que o imperialismo americano dá-me uma caixa de correio maior do que a pt.
A incomensurável base de dados que se está a construir na internet é, cada minuto que passa, mais e mais impossível de avaliar em termos de consequências para a formação cultural da humanidade e para a qualidade e perenidade do armazenamento da informação. Quanta da informação que está a ser depositada na internet não virá a volatizar-se, pura e simplesmente, sem aviso prévio. Basta que um servidor, daqueles que pertencem a empresas comerciais, por exemplo, inopinadamente, seja destruído acompanhando a falência dessa empresa...
E quanta dessa informação não se reveste de uma importância/valor excepcional? Quem a vai preservar, defendendo-a das contingências da falibilidade dos equipamentos em que é armazenada digitalmente? Julgo saber que existem cópias de segurança de todo o conteúdo da internet em vários pontos do globo.
Será que existem mesmo e que esses backups são fiáveis? Podemos contar com eles numa emergência?
É que, de facto, tem-se produzido tanta informação e esta tornada imediatamente pública através da internet, alguma de qualidade excepcional, que seria dramático que, dum momento para o outro, lhe perdêssemos o rasto.
É certo que uma pequena parte desta informação se encontra publicada em jornais e revistas e, por consequência, guardada contra a intrusão de vírus informáticos e de apagões de discos nos computadores. Mas e toda aquela que não teve a mesma sorte? É que publicar, no sentido tradicional do termo, por impressão em papel, continua a ser uma opção ainda reservada só a uns quantos privilegiados, ou porque têm edições asseguradas, dada a qualidade e ressonância do nome do autor, ou porque existem entidades financeiramente capazes de suportar os custos das edições em papel, interessadas em que tal suceda.