Eu sou irmão gémeo do DISPERSAMENTE... Ainda estou a atravessar a fronteira ...
Wednesday, November 29, 2006
Hoje, 29/11/2006, há 4 posts
Parabéns!...
Parabéns a você
Sabem quem faz hoje aninhos?
Onze, mais concretamente?
A Mafalda? Acertaram!
É ela, precisamente.
Onze anos já passaram
Desde que ela nasceu.
De então até agora
Só alegrias me deu.
Porque ela é, acreditem,
Uma menina adorável.
Bonita, cheia de vida,
Ternurenta e afável.
E se onze anos já fez
Muitos mais eu lhe desejo.
Parabéns, querida netinha,
Abracinhos e um beijo.
Avó Zaida
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Faço meus os versos da avó. É como se eu próprio os tivesse escrito. Sinto-os da mesma maneira!
Avô Tó
Legalização do Aborto ou...
"Nos termos que me foram propostos pela Assembleia da República e cuja constitucionalidade e legalidade foi dada por verificada pelo Tribunal Constituc ional, decidi convocar para o dia 11 de Fevereiro de 2007 a realização do refere ndo sobre a despenalização da interrupção voluntária da gravidez".
A campanha para o referendo sobre o aborto vai decorrer entre 30 de Janeiro e 09 de Fevereiro. (Agência Lusa)
19h00
Em bom rigor qual a diferença visível entre estas duas formas de expressão?
É que o público em geral (o povo) é constituído pelos "entendidos" na matéria e os que se baralham com estes subterfúgios de linguagem.
Livro: "LAR do SOLDADO AÇORIANO em LEIRIA"
Sunday, November 26, 2006
Um livro de 1916 - Samuel Maia
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Não conhece o médico e ilustre escritor Samuel Maia?
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Nome: Samuel Domingos Maia de Loureiro
Nascimento: 1874, Ribafeita, Viseu
Morte: 1951, Lisboa
Médico, romancista, poeta e dramaturgo
Em 1929, um artigo no parisiense "Le Figaro"(*) sobre os escritores mais importantes de Portugal refere-se a Eugénio de Castro, Augusto Gil, António Nobre, Aquilino, Samuel Maia, Lopes de Mendonça e Ferreira de Castro (FRANÇA: 129). Ou seja, o autor viseense gozava então de uma incontestável centralidade, o que, talvez por força dos modismos, até dos próprios profissionais da literatura, não se verifica na actualidade.
Também já me referi a Samuel Maia em post anterior.
Hoje volto a este assunto derivado a uma circunstância algo invulgar. Há dias recebi um e-mail com remetente que se identificou como sendo de Leça da Palmeira e que me anunciava que tinha de sua posse o livro “Mudança d´Ares” de Samuel Maia.
Muito gostaria de saber das voltas que este livro terá dado desde a data da sua publicação em 1916. O meu interlocutor refere-se ao espólio de uma herança e que tinha muita pena se este livro acabasse por ter um destino menos digno. Soube que eu me interessava pelo trabalho de Samuel Maia, através de tentativas ensaísticas publicadas na Net baseadas no trabalho de Martin Sousa. Por sinal, este investigador, na altura da publicação do seu trabalho, mostrava-se indeciso quanto à data da publicação deste livro: 1915?1916?
Resumindo e concluindo: aquele livro acabou por me chegar às mãos.
Foi com grande emoção que o folheei, muito velhinho mas conservado, com todas as folhas, capa e contracapa. Trata-se de um romance, muito entrelaçado com cartas de Lisboa para a Beira Alta e vice-versa. Foca interessantíssimos aspectos da vida daquela época, quer na cidade de Lisboa, quer nas terras do interior Beirão, centralizado muito na zona da freguesia de Ribafeita, em Viseu – segundo as minhas deduções, após a sua leitura.
A minha emoção é mais particularmente intensa porque o Dr. Samuel Maia foi uma figura incontornável ligada à minha aldeia natal. Foi senhor da Quinta do “Cimo do Povo”, uma referência importantíssima para o lugar de Casal, ainda hoje, e que continua nas mãos de um seu neto.
Tempos houveram em que a população do Casal de Ribafeita vivia, numa grande medida, do trabalho "à jorna", nas terras do Dr. Samuel Maia, que eram muitas.
Ainda me lembro, nas minhas frequentes e prolongadas idas à aldeia, de ver grupos de mulheres a irem “para as ceifas” da cevada e do centeio. À noite juntavam-se todas numa grande sala, lá dentro uma grande mesa, na qual ceavam à farta.
Também fazia parte da “paga” a autorização para ir apanhar em determinado dia, cerejas das boas e vistosas cerejeiras, que havia nas ditas propriedades do Dr. Samuel Maia/herdeiros.
Friday, November 24, 2006
Os Blogues anónimos e os outros
O semanário “Região de Leiria”, saiu hoje com uma extensa reportagem sobre “o mundo dos blogues”.
Em síntese, essa reportagem pretende relacionar os blogues com cinco chavões a que deu especial ênfase: Denúncia, calúnia, propaganda, política, boato. Reportagem essa que é apresentada em 1ª página com a foto/montagem que se reproduz a seguir.
Não me vou alongar em grandes considerações acerca dos possíveis objectivos mediáticos daquela reportagem. De qualquer modo a ideia com que fiquei foi que se pretendeu passar para o público uma ideia menor do que é o mundo dos blogues.
Só para vossa orientação, caros leitores, aqui deixo alguns sub-títulos desse trabalho:
Blogues agitam política local;
Autarcas negam acompanhar os novos fóruns electrónicos;
Partidos atentos;
Do blogue para o tribunal;
Foi você que pediu um boato?;
Anonimato não é uma garantia absoluta;
Padre blogger sem papas na língua;
As caras por detrás dos blogues.
Referindo-se aos blogues da região constata-se que foram referenciados:
Ourém- 6; Pombal – 5;Porto de Mós – 5; Leiria – 1; Batalha – 3
Como se pode ver, Leiria enquanto concelho, capital de Distrito, só lhe descortinaram um blogue.
Eu sei que há mais…
Centenário de um grande poeta - ANTÓNIO GEDEÃO
Que não era nada feio
O que tinha de extraordinário
Era um feitiço no meio"
IMPRESSAO DIGITAL
Os meus olhos são uns olhos.
E é com esses olhos uns
que eu vejo no mundo escolhos
onde outros, com outros olhos,
não vêem escolhos nenhuns.
Quem diz escolhos diz flores.
De tudo o mesmo se diz.
Onde uns vêem luto e dores
uns outros descobrem cores
do mais formoso matiz.
Nas ruas ou nas estradas
onde passa tanta gente,
uns vêem pedras pisadas,
mas outros, gnomos e fadas
num halo resplandecente.
Inútil seguir vizinhos,
querer ser depois ou ser antes.
Cada um é seus caminhos.
Onde Sancho vê moinhos
D. Quixote vê gigantes.
Vê moinhos? Sâo moinhos.
Vê gigantes? Sâo gigantes.
António Gedeão
Wednesday, November 22, 2006
"O sonho é ver as formas invisíveis" - Fernando Pessoa
Vou ser, mais uma vez, avô no feminino!
Estou muito contente!
E a avó, toda vaidosa, já foi “pôr a render” algumas economias!
Olhem-me só para isto!...
Do Sonho à Realidade
Em sonhos eu vejo-te
em sonhos eu sinto-te
em sonhos eu oiço-te
em sonhos eu sorrio-te
e tu sorris-me
Em sonhos vejo-te
e já te amo muito
Carolina
E sonho com o dia
em que,
milagre da vida e do amor,
poderei ver-te, sentir-te,
abraçar-te…
e orgulhar-me
de ser novamente
AVÓ.
Zaida
Sunday, November 19, 2006
Um Sábado em pleno
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De tarde lá foi a família toda ver o Gui às piscinas Municipais de Leiria a participar no "Festival dos Tubarões".
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À noite, começámos por ir à "Festa da Luz" na Igreja do Telheiro. O Gui, no 3º ano de catequese, foi participar na cerimónia, muito simbólica nesta fase de sensibilização para a religião católica, do reacendimento da vela do baptismo. A cerimónia consiste em renovar a Luz da vela do baptismo com a luz recolhida do Círio Pascal.
Uma cerimónia cheia de simbolismo e carregada de significado...
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A partir das 21 horas, sessão de lançamento do livro "Artur Agostinho" - 50 perguntas, da autoria de Adélio Amaro, que passará a ser o 1º de uma nova colecção que vai apresentar várias personalidades de relevo nacional utilizando o formato "50 perguntas, 50 respostas".
O Autor e o personagem central do livro, Artur Agostinho, presentearam a asistência com brilhantes palestras.
A apresentação do livro esteve a cargo do Dr. Acácio de Sousa, Director do Arquivo Distrital de Leiria.
Todos os membos da Mesa usaram da palavra, permitndo-me eu, refeir a intervenção da Dra. Emíla Maria Agostinho, presidente da Associação humanitária "A nossa âncora", a favor da qual reverte uma parte da receita da venda deste livro. Custa somente 10 euros.
Através da sequência fotográfica que a seguir se apresenta poder-se-á ficar com uma ideia do quão interessante se revelou este serão:
Da esquerda para a direita: Adelino Mendes, em representação do Governador Civil de Leiria; Acácio de Sousa, Adélio Amaro, Artur Agostinho, Isabel Damasceno (Presidente da C.M. de Leiria), Américo Batista Santos (Juiz jubilado) e Emília Agostinho (filha de Artur Agostinho). Na parte extrema da esquerda da Mesa estava presente Vitor Ramos, artista plástico e indefectível amigo de Artur Agostinho, que estava no uso da palavra e não ficou nesta fotografia, visualmente, mas as suas palavras pressentem-se, pelo menos para quem o conhece e para quem esteve no Auditório da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Leiria.
Mais pormenores sobre esta nobre associação em www.anossaancora.pt
Grupo Coral Cantábilis sob a orientação do Maestro Vicente Narciso. Uma brilhante actuação, interpretando "Camarinhas" (1 das 1027 recolhas do Cancioneiro Popular da Câmara Municipal de Leiria), "Um pequeno quadro", de Afonso Lopes Vieira e "Leiria", de Marta Azevedo.
Tuna "Tuma Acanénica da Escola Superior de Educação de Leiria", organizadora que é do "Real Festival das Tunas Académicas", no decorrer do qual atribuem o Prémio D. Dinis, seu patrono.
Interpretaram "Fausto", "Fado a Leiria" e "Serenata".
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Seguiu-se uma sessão de fados pelo grupo "Entre Linhas". Uma actuação muito agradável.
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Por último, teve lugar a sessão de autógrafos concedidos pelo autor, Adélio Amaro e pelo homenageado, Artur Agostinho, que foi quem me deu, nessa altura, a triste notícia de que o Benfica, que jogava nessa noite, tinha acabado de perder 3-1 com o Braga. Mais um ano de desengano no horizonte dos Benfiquistas!...
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* Mais pormenores sobre este livro em
http://dispersamente.blogspot.com/2006/11/um-livro-sobre-artur-agostinho.html
Friday, November 17, 2006
Snra. Doutora, minha irmã
Irão desculpar-me os leitores deste pobre blogue, tão disperso, tão beirão, intimista também.
Não posso, não quero resistir à vontade que tenho de fazer alarde que a minha irmã mais nova acabou de se Doutorar em "Linguística Portuguesa" na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Como não tenho de minha posse, para já, outro material mais recente, deixo aqui, expostas, a capa (acima) e a contra-capa (parciais), dum seu livro baseado na tese de Mestrado na mesma área do recente doutoramento:
Edição: Imprensa Nacional-Casa da Moeda
Capa: Luis Moreira
ISBN: 972-27-1187-3
(Colecção: filologia portuguesa; dirigida por IVO CASTRO)
Thursday, November 16, 2006
CARTOONISTA F´SANTOS em destaque
Em S. João da Madeira, na cidade onde existe a única fábrica de lápis portuguesa, vai ser inaugurada, no próximo dia 17, sexta-feira, pelas 19 horas, a exposição “O Sorriso do Lápis”, que reúne um conjunto de “cartoons” do arquitecto Ferreira dos Santos. Este autor, premiado internacionalmente, nasceu em Cucujães e desde 1970 que tem publicado os seus trabalhos dedicados, muito especialmente ao Urbanismo e ao Ambiente, na comunicação social portuguesa e estrangeira.
Wednesday, November 15, 2006
ANACOM, a PT, a SONAE e o GOVERNO
A última polémica que se está a levantar tem a ver com as divergências entre a Adc (Autoridade das comunicações)e a ANACOM sobre a necessidade de se dispor de mais tempo do que o que estava previsto inicialmente para se pronunciar em definitivo sobre as condições em que o mercado das comunicações passará a funcionar em termos de competitividade e concorrência, após a efectivação da compra da PT pela SONAE.
O Presidente da Adc e o Ministro das Obras Públicas e Transportes pelo que já se está a ver na comunicação social andam de candeias às avessas: a ANACOM mantém a sua posição de intransigência quanto à necessidade de se ponderar esta questão de relevância fulcral para o futuro das comunicações em Portugal. A Sonae e o Governo invocam os graves transtornos que estão a ser causados a várias partes com esta dilação do prazo inicial.
A verdade é que:
“A ANACOM é, pois, a autoridade reguladora das comunicações postais e das comunicações electrónicas, conforme resulta da própria lei de bases dos serviços postais (artigo 18º da Lei n.º 102/99, de 26 de Julho) e da lei das comunicações electrónicas (artigos 4º e 5º da Lei n.º 5/2004, de 10 de Fevereiro).
A ANACOM tem por objecto a regulação, supervisão e representação do sector das comunicações.
Para o efeito, são atribuições da ANACOM:
1 - No âmbito da regulação do mercado: garantir o acesso dos operadores de comunicações às redes, em condições de transparência e igualdade; promover a competitividade e o desenvolvimento nos mercados das comunicações, nomeadamente no contexto da convergência das telecomunicações, dos meios de comunicação social e das tecnologias da informação; atribuir os títulos de exercício da actividade postal e de telecomunicações; assegurar a gestão do espectro radioeléctrico, garantindo a coordenação entre as comunicações civis, militares e paramilitares, e a gestão da numeração no sector das comunicações.”
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Tuesday, November 14, 2006
Um destaque digno de registo...
Uma placa de homenagem a Acácio de Paiva na fachada da casa onde nasceu.
Um fragmento duma criação em letra gótica com alguns excertos de poemas seus. É visível o bucolismo destes seus versos, associados aos rios Lis e Lena, que se juntam, à saída de Leiria, e lá seguem unidos, pelos campos fora em direcção ao mar da Vieira.
Viveu os últimos anos da sua vida em Olivais - Ourém:
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"Neste lugar pitoresco, encontra-se uma artística residência rural onde viveu a família do poeta Acácio de Paiva. No pátio abarrocado chama a atenção a fonte de pedra setecentista."
Monday, November 13, 2006
OLÁ!
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.Hoje apetece-me apresentar esta aguarela, tão simples e tão cândida como um MENINO.
Digamos que podemos imaginar um menino, o mês de Novembro a acenar para o Inverno, a que se seguirá a renovação da vida...
Sunday, November 12, 2006
LEIRIA - História de uma estátua
O Rossio (será esta a toponímia que vai ser adoptada para se designar a zona entre a fonte luminosa e o ex-Paço do Bispo) em Leiria tem andado num grande reboliço já há quase um ano (quer dizer, a presente fase, Jardim Luís de Camões e toda a área envolvente. Há vários anos que o centro de Leiria anda em obras de requalificação, com os comercientes do Centro Histórico à beira de um ataque de nervos, dada a quebra brutal do movimento dos seus estabelecimentos).
A estátua ao Papa Paulo VI foi apeada e vai ser recolocada no pedestal que se vê no lado esquerdo da foto. Naqele preciso momento, na Sexta-Feira passada, procedia-se a retoques de restauro e conservação. Vêm-se em plena produção duas técnicas especialistas do Departamento de Conservação e Restauro da Fauldade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.
Muito sumariamente passo a narrar a história daquela estátua:
O Papa Paulo VI estava a entrar no centro da cidade de Leiria, vindo da Base Aérea de Monte Real, em 13 de Maio de 1967, a caminho do Santuário de Fátima, para participar nas cerimónias religiosas que solenizaram o cinquentenário das Aparições da Virgem Maria. Era a primeira vez que uma Nação Europeia recebia a visita do Chefe temporal da Igreja Católica.
(Foto de Março de 1969: o próprio asn em frente à estátua...)
A Câmara Municipal de Leiria resolveu erigir um monumento a PAULO VI, para que os vindouros pudessem recordar a sua passagem por Leiria, em peregrinação a Fátima.
O Escultor encarregado desta obra foi o leiriense João Charters de Almeida e Silva, professor da então Escola Superior de Belas Artes do Porto.
Foi inaugurada em 8 de Dezembro de 1968.
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As fotos a preto e branco foram tiradas com uma Kodak - Retina S1
Friday, November 10, 2006
No dia de S. Martinho vai à adega e prova o vinho
O ditado é português e a tradição bem portuguesa também. Aliás, tradição que não se estende só ao S. Martinho, mas a todo o ano. Faz parte da arte de bem receber do nosso povo o convite para entrar na adega e provar o bom vinho de cada um. Normalmente acompanhado por um bom chouriço ou presunto caseiros. Tradição agradável, simpática e, porque não dizê-lo, bem saborosa também. Mas cuidado com as provas…
A propósito lembrei-me da lenda do vinho, uma mistura remota da mitologia grega com muito imaginário popular.
Dioniso, deus grego do vinho (correspondente a Baco, o deus romano) numa das suas muitas viagens reparou numa planta que não havia na sua terra – a videira. Então resolveu levar algumas sementes quando pensou em regressar a casa. Como não tivesse onde as transportar, lembrou-se de o fazer dentro de um osso de galo. E começou a sua caminhada de volta a casa. Mas as sementes germinaram e não cabiam no osso de galo. Então Dioniso passou as plantinhas para um osso de leão. Prosseguiu viagem. Mas as plantas continuaram a desenvolver-se e não cabendo dentro do osso de leão foram passadas para um osso de burro.
E aí está a explicação: se se bebe um pouco de vinho, fica-se alegre e canta-se como o galo; se se bebe um pouco mais, mas dentro dos limites, fica-se forte como o leão; mas se se abusa, oh, então fica-se estúpido como o burro!
Thursday, November 09, 2006
O Funcionário Público
terrível, assanhado como um gato,
esse manga d´alpaca timorato,
por tradição tão manso, tão submisso?
- Ah! Vocês não me pagam? Ele é isso?
Vocês supõem que não quebro um prato?!
(Exclamou). Pois vão ver como eu os trato!
E pronto! Nunca mais foi ao serviço.
O triste resultado viu-se em breve;
o abalo em toda a parte foi profundo;
o mal que produziu não se descreve.
Imaginem agora que os secundo.
Se os sonetos suspendo e faço greve
não há que duvidar! Acabou o mundo!
Acácio de Paiva
Insigne poeta Leiriense
(1ª metade do séc. passado...)
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Tuesday, November 07, 2006
TEMPO DE CASTANHAS ASSADAS
7 e tal da noite. Sim, já é noite. Leiria. Um velho (habitual, de há longos anos) vendedor de castanhas assadas. Em frente ao Centro Comercial "Maringá", no cruzamento da Rua S. Francisco com a Avenida Heróis de Angola. Até ao início das obras de requalificação (no âmbito do Programa Polis "VIVER LEIRIA") do Rossio, frequentava preferencialmente a zona do Jardim Luís de Camões, ali ao pé da "camionagem". Encostei o carro, comprei uma dúzia de castanhas em troca de 1 euro e meio. Acho que fiz um bom negócio. As castanhas eram uma delícia, comi-as em menos de um fósforo, e ainda tive permissão para tirar esta foto, que vos mostro acima.
Saturday, November 04, 2006
II Congresso Nacional dos TOC - 10 anos
Observando o trabalho que estava a ser desenvolvido por da Vinci recomendou-lhe que tivesse na devida conta as proporções da sua pintura, sem o que a obra, depois de acabada, não teria os resultados artísticos desejados.
A verdade é que Leonardo da Vinci seguiu os conselhos do seu amigo Pacioli* e aquela sua pintura ficou célebre para todo o sempre.
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Moral da história:
Os empresários, particularmente os portugueses, só terão a lucrar se derem a devida atenção ao resultado do trabalho dos seus Contabilistas (os actuais TOC) o que, desgraçadamente, nem sempre acontece, nas devidas proporções...
E os resultados têm estado à vista, para mal da nossa Economia e da Nação em que vivemos.
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Luca Pacioli nasceu em Borgo San Sepulcro no ano de 1445 e morreu em 1517. Era conhecido como Lucas de Burgo. Foi frade franciscano e tornou-se, no seu tempo, um famoso Matemático. A família tinha-lhe preparada uma carreira no mundo dos negócios, mas ele preferiu seguir outros caminhos estudando arte, história, literatura e matemática
(Retrato de Luca Pacioli, conservado na Pinacoteca do Museu de Capodimonte de Nápoles)
Começou a leccionar matemática muito cedo e aos 27 anos tornou-se monge franciscano. Ensinou Matemática, em Roma, Nápoles, Pisa, Veneza até que, em 1496, se fixou em Milão.
Leonardo da Vinci (1452-1519) aperfeiçoou as suas noções de geometria com o seu grande amigo e mestre, Luca Pacioli, conhecimentos estes que lhe vieram a ser muito úteis na pintura da celebérrima La Gioconda, “Mona Lisa”.
Foi precisamente, como já está cientificamente demonstrado, com suporte nas teorias da “divina proporcionalidade”, de Pacioli, que Leonardo da Vinci concebeu aquela imortal pintura. Nela utilizou o conceito geométrico da harmonia do coeficiente médio 1,414, que resulta da noção de proporção no sentido de uma “divina” identidade de razões.
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É da máxima justiça detacar, nesta oportunidade, uma referência biográfica, ao Professor Doutor António Lopes de Sá, sem esquecer, contudo, o igualmente Professor Doutor Rogério Fernandes Ferreira, "verdadeiros ícones da Contabilidade, não só nos países que elegeram para viver, Brasil e Portugal, mas também para além das fronteiras naturais destas nações, construíram com árduo trabalho, estudo e invesigação a credibilidade que hoje merecidamente lhes é reconhecida, não só por aqueles que fizeram da Contabilidade, Gestão e Fiscalidade o seu modo de vida, mas também da sociedade em geral.", conforme escreve no Prefácio do livro "Separados pelo Atlântico - Unidos pela Contabilidade", o Presidente da Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas, Dr. António Domingues de Azevedo.
Este livro, de co-autoria destes dois Professores, foi oferecido aos participantes no Congresso. A capa do livro e as duas biografias podem ser consultadas nos links imediatamente atrás referenciados.
Friday, November 03, 2006
Um livro sobre ARTUR AGOSTINHO
Livro a ser lançado em Leiria, no próximo dia 16 de Novembro.
ARTUR AGOSTINHO
O grande comunicador português
Quem não se lembra da voz inconfundível de Artur Agostinho? Da maneira genial como relatava um desafio de futebol, transportando o ouvinte para o meio do relvado? O seu goooooooooolo fez história e ainda hoje e amanhã será infinitamente copiado. E a Volta a Portugal em bicicleta onde Artur Agostinho fazia vibrar todo o país acompanhando a caravana dos ciclistas na célebre corrida?... Ou apresentando Amália Rodrigues nos serões da Emissora Nacional com o seu estilo bem disposto, mas distinto, que marcou uma época. Ouço ainda a sua voz, os seus comentários e as anedotas que ficaram na memória de gerações de portugueses.
O Actor de cinema de “Capas Negras” ou o namorado motorista de Laura Alves em “O Leão da Estrela” imortalizarão a imagem do jovem, que com determinação e talento, conquistou o afecto e a admiração e muito portuguesmente também inveja e ingratidão.
Extracto do prefácio de
Filipe La Féria
Wednesday, November 01, 2006
A tradição já não é o que era...
Uma suave e airosa borboleta
E que esvoaçava feliz
Por entre as flores do meu jardim.
E no meu voo
Deixei-me ir mais longe
Juntei o azul das minhas asas
Ao azul do céu sem fim.
Cruzei-me com as andorinhas
Passei as fofas nuvens de algodão
E quando reparei
Eu era eu e não a borboleta.
Então, num halo de luz
Avistei-vos.
Eras tu, Paizinho
Eras tu, querida Avó
Eras tu, Zézinho.
Juntei-me a vós
E juntos, rimos, dançámos
Abraçámo-nos.
Mas, de repente, foi o vazio
Achei-me sozinha…
Já nem borboleta era!
Acordara.
Afinal, tinha sido só um sonho!
E agora acordada, sonho.
Sonho que um dia, na realidade,
Serei borboleta de verdade
E voarei convosco
Para toda a Eternidade.
Zaida
(In "Pedaços de Mim" - Ed Folheto 2005 - col. 25 Poemas-XIII)
(Post produzido na íntegra por Zaida)